Outro soco veio em minha direção.
Havia terminado os jogos, e eu fui levada a uma sala fechada.Fui presa a parede, com correntes.
Eu sabia o por que.
CL.
Essa mulher não gosta de mim.
- Anda logo, pirralha. Você foi no quartel em Seul? - CL perguntou mais uma vez.
- Quantas vezes eu terei de falar.. - Eu respondo. - Não tinha nenhuma merda de quartel! Eu rodei a Coréia inteira!
- Eu sei que é uma mentira! - Ela segura meu rosto. Logo dando outro soco. - Eu não estou com a minima paciência para você! Fale logo!
Respiro fundo.
- A ultima mensagem que eu e Javi recebemos, foi a do presidente, chamando todas as unidades para fazer a limpeza. - Falo. - E isso foi há muito tempo! Depois que ele se foi, eu fui atrás do quartel!
Ela da uma cabeçada em minha cabeça.
Okay, ela ta me irritando.
- Achei que se importasse com o que acontece com os seus amiguinhos. - Ela passa a mão pelo meu cabelo solto. - Ou com a sua irmãzinha.
- Eu já falei o que eu sei! - Respondi. - Não tem nada naquelas coordenadas! Foi explodido!
- Então por que continuamos a receber o sinal? - Ela fala. - Me responda, S/n!
Travo.
Sinal? O exercito ainda existe?
- Eu não sei... - Falo, abaixando a minha cabeça. - Eu fui nas coordenadas! Não havia nada!
Ela chuta a minha barriga, me jogando de costas para a parede.
Ela não vai acreditar em mim.
- A enviaremos para lá dentro de uma semana. Implantaremos em você um rastreador. - Ela puxa os meus cabelos, para encara-la.
- Sim, senhora. - Respondo. - Apenas peço uma unica coisa.
- Você não tem direito de pedir nada.
- Eu quero ver Ah-ri. - Falo. - Chame ela para mim, por favor.
CL estrala o pescoço.
- Vá sonhando. - Ela vira em direção a porta. - Boa noite, pirralha.
E sai.
Deixo minha cabeça pender. Meu rosto inteiro ardia. Eu só queria dormir um pouco.
Mas o que CL havia me dito, sobre o sinal. É um problema.
Um problema gigantesco.
-.-.-
Nem havia percebido que tinha dormido.
Ao acordar, sinto algo fazendo carinho sob o meu rosto. Levantei os meus olhos com calma, sabia quem era.
Ah-ri. Ela conseguiu entrar.
Ela estava chorando, mas não muito. Apenas uns soluços. Ela passou a mão sob o meu rosto, mas com cuidado extremo aonde estava roxo. Ao tentar me mexer, senti muita dor em minha perna.
Olhei rapidamente, e tinha sangue.
Um caco entrou em minha perna. Quem diabos quebrou uma garrafa de vinho aqui?
Não quero nem saber da resposta.
- Ah-ri. - Chamo ela. - Como entrou aqui?
- Os moços de guarda dormiram. - Ela diz. - S/a, quando iremos embora?
Respirei bem fundo, soltando o ar em seguida.
- Você sabe o que eu era antes disso tudo, certo? - Vejo ela assentir. - Quando tudo isso começou, eu e.. - Engulo seco. - Meu pai, fomos convocados para ir ao quartel em Seul. A ordem foi a 907. Decore esse numero!
- Por que esta me falando isso? - Ela pergunta. - Você não para de sangrar!
- Não se preocupe comigo. - Respondo. - Ah-ri, dentro de minha mochila tem a minha medalha. A medalha de tenente. - Falo. - Preciso que você vá até o quartel de Seul, você sabe aonde fica! É esperta.
- Mas S/n, não sei se consigo!
- Sim, você consegue! E vai conseguir! - Falo mais alto. - Você irá falar o seguinte: "Vim, por ordem de S/n de Oliveira. Tenente da décima quinta divisão, da linha de frente. Ela precisa de um bombardeio na cidade Inch on. Uma grande quantidade de zumbis está nessa região. O bombardeio deve durar por 2 dias. Para a limpeza da área ser feita."
- Bombardeio? - Ela pergunta. - S/n, eu não entendo!
- Você e os meninos podem ir e voltar, quando quiser. Apenas eu que devo ficar aqui! - Digo, juntando nossas testas.
- Você vai ficar bem? - Ela pergunta.
- Ah-ri, eu sou a S/n. - Falo. - Acorde os meninos, e vão. Eu confio em ti, meu amor.
- Por favor, S/a. Fique bem. - Ela responde, dando um beijo em meu nariz.
Logo, a vejo sair devagar da sala, tomando muito cuidado.
Olho para o ferimento, e vejo mais um pouco de sangue, e eu perder o movimento aos poucos da perna.
Espero que eles consigam.
-.-.-
Ah-ri
Eu estava andando apressada para o quarto em que todos nós estávamos. Ao ver a porta, vou até ela, entrando rapidamente no quarto.
Vejo os meninos sentados no chão, jogando alguns jogos de cartas. Procuro o Tio Nam, e vejo ele perto da janela. Vou até ele.
- Tio Nam! - Chamo ele, vendo ele levantar o olhar para mim. - Eu voltei! A S/n precisa de nós. Precisamos fazer algo para ela.
- O que? - Ele pergunta.
- Ir até o quartel de Seul, e usar a medalha dela! - Respondo, pegando a mochila dela. Mostrando a medalha. - Dizer que a S/a ordenou que bombardeasse Inch on. Aonde estamos no caso.
- E ela? - Jimin pergunta. - Como fica?
- Ela disse que irá conseguir sair daqui. - Respondi.
Ficamos em silêncio, e logo, os meninos foram arrumar as bolsas deles. Fiquei ao lado da porta, vendo se tinha alguém andando no corredor naquela hora, e nada. Ao ficarem prontos, saimos do quarto.
Fomos andando até onde havíamos entrado, e eu segurava forte a medalha de S/a. Após termos saído, começamos a andar. Procurando um carro, e imediatamente, havíamos achado uma caminhonete.
Corremos para ela, e tinha ainda um pouco de gasolina.
- Será que dá? - Pergunto para o Titio Kookie.
- Pelo menos metade. Mas podemos roubar de outros carros, pelo caminho. - Ele põe dentro da caminhonete. - Fique ai, junto com o Jimin-ssi. Eu e Hoseok iremos atrás, proteger.
- Tá bom. - Eu vou pro colo do Jimin.
Após alguns segundos, Jin liga a caminhonete, e vamos para Seul.
Espero que S/a aguente.
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Our Guardian - IMAGINE BTS
Fiksi PenggemarZumbis. Era isso que S/N via pelas ruas todos os dias. Via amigos, familiares, conhecidos perambulando. Rastejando. Ela matava por diversão. Até encontrar 7 garotos.