4

2.4K 146 20
                                    

Grego Narrando:


Estava em um quarto pouco iluminado não conseguia ver muita coisa e por isso não dava pra saber onde eu estava, meu corpo inteiro dói e mal consigo respirar. Tento passar minha mão nos meus olhos pra tirar um pouco do sangue que desce da minha cabeça, mais não consigo me mexer e só então percebo que meus pulsos e tornozelos estão amarrados.

Droga, eu tó amarrado como se fosse a porra de um animal pronto pro abate. Tudo que eu me lembro é de entrar no quarto da minha irmã e ver aquele filho da puta passando suas mãos nojentas nela em quanto ela dormia. 

Era sempre assim, todas as noites antes de dormir eu ia até seu quarto lhe dá um beijo de boa noite e apagar a luz, ela ainda tinha medo de dormir com a luz apagada e pedia pra eu apagar só depois que ela já estivesse dormindo. Mas naquela noite quando fui ao seu quarto aquele fodido, filho da puta tava lá.

Mano não pensei duas vezes e meti a porrada no desgraçado e durante a briga minha irmão acordou assustada e num momento de distração ele conseguiu me dominar me dando uma sequencia de socos e chutes por todo meu corpo enquanto Bianca gritava pedindo pra ele parar. 

Já tava quase inconsciente quando vejo minha irmã atingir sua cabeça com o jarro de flores, fazendo ele cair, mas logo o desgraçado levantou indo até a mesma e lhe dando dois socos que fez ela desmaiar. Ver minha irmã no chão com o nariz sangrando me encheu de ódio, e usei o resto das minhas forças pra levantar e ir pra cima dele. Mas ele era mais forte que eu e me nocauteou.

 Eu era um garoto de 13 anos, não tinha a mesma força que ele e meu corpo era de um adolescente que ainda tava se desenvolvendo. 

Eu sabia que não tinha nenhuma chance de vencer aquele filho da puta, mas eu tinha que tentar, não podia deixar ele fazer isso com a minha irmã. Ela era tudo que eu tinha, era a única coisa boa que restou dessa família fodida e eu não ia perder ela.

A última coisa de que me lembro antes de apagar foi de ver a minha irmã desacordada no chão. E agora tó aqui num quarto escuro e fedido.

A porta é aberta e tudo que consigo vê é a silhueta de um homem, e sei que é o desgraçado do meu pai. Ele entra, fecha a porta e ascende a luz.

Vai até um canto do quarto pega uma cadeira que eu não tinha percebido que tava ali, senta na minha frente e fica me olhando com um sorriso doentio

JL: Olha só quem acordou, a bela adormecida kkkkkkkkkkk

Grego: Seu desgraçado, me tira daqui, me solta e vem bater de frente comigo como homem - Ele continua rindo ainda mais

JL: Tú acha mermo que pode me enfrentar, seu viadinho?

Grego: FILHO DA PUTA - Gritei com toda a raiva que tava sentindo -  Me tira daqui e vamo vê se tú é homem pra me enfrentar.

Eu sabia que não tinha chance de vencer, mas se tivesse que morrer eu ia morrer lutando, como sujeito homem e não um covarde

Ele veio pra cima de mim me dando uma sequência de socos me fazendo perder a consciência outra vez. Acordei com um balde de água gelada sendo jogado em mim, e percebi que dessa vez eu tava nu com meus pulsos e tornozelos presos de forma a deixa-los afastados e com um banco em baixo de mim apoiando meu tórax me obrigando a ficar de quatro.

Me desesperei e comecei a gritar e ele me deu um tapa.

JL: Cala a boca porra, tú num queria saber se eu sou homem? Então, agora eu vou te mostrar, tú vai ser a minha putinha.

Para Sempre SuaOnde histórias criam vida. Descubra agora