39-Gabriel/Isabel

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Antes de iniciar esse capítulo tenho duas coisas pra dizer.

1-Não me xinguem pelo oque vai acontecer aqui,sorry.

2-Eu sei oque estou fazendo,relaxem.

_____________

Playboy:Tu tem certeza desse bagulho mermo?

Gabriel:Eu tenho caralho.

Playboy:Tu tá ligado que isso vai trazer consequências.

Gabriel:Foda-se,já tomei minha decisão.

Playboy:Te amo pra caralho,muleque-ele me abraçou e a tropa saiu fazendo oração.

Gabriel:Pai nosso que estai no céu...

Colocamos nosso colete e partimos

A tropa saiu dividida,metade ia pelo mato e a outra metade pela pista.

160km por hora e meu coração acelerava igual.

Fui por cima,tive contato com uns colega e eles iam me ajudar no bagulho,nem que eu me fodesse depois.
O mais importante era tirar a Isabel e o meu filho dali.

Subimos já metralhando a barreira e os fogos foram pro céu.Metralhamos os fogueteiros e o bagulho começou a ficar doido.

Os moradores fecharam os comércios e eu só vi gente se jogando no chão.

Eles desceram e quem eu queria ver não estava aqui,não era novidade nenhuma,pau no cu arregão do caralho.

Subimos até a parte de cima do morrão.

Playboy:Por cima caralho,bora!-assentir e partir a mil com mais quatro.

Assim que chegamos na rua principal a guerra começou de verdade.

Escutamos o barulho da sirene e era os bota subindo o morro.

O plano todo ia dar certo e eu tinha fé nesse bagulho.

Atirei pra tudo quando era lado.

Suspirei forte atirando num muleque que não deveria ter nem uns 15 anos.

Os bota se meteu e a guerra agora era contra os dois.

Minha meta era uma só,resgatar minha mulher.

-Ai,ele tá levando ela pra um barraco na rua 18,casa amarela.

Gabriel:É nois,fé.

Era agora que o bagulho ia ficar doido mesmo.

Eu já sabia onde ela tava,mas eu tinha que chamar a atenção dos caras.

Gabriel:Filha da puta-atirei na cabeça dele.

Hélicoptero sobrevoou e era a hora certa,bope tava invandindo e os bota tava descendo.

Pra batalhar com nóis só o bope mesmo,porquê os pau no cu dos azul são tudo arregão.

Não aguenta com a onda,parceiro.

Luan:Tá na hora,porra,tá na hora-eu assentir atirando nos caras e correndo.

Vinheram comigo o Luan e mais cinco atrás da gente,era minha hora.

Isabel

Novinho:Bora,sua puta do caralho-me puxou pelos cabelos me jogando no chão e trancando a porta.

Os tiros só aumentavam e as balas chegavam a atravessar as paredes.

Eu estava nervosa pra caralho,meu peito doía a cada instante e minha cabeça estava a mil,prestes a explodir,como se fosse um balão.

Os tiros cessaram por um momento e ouvir o hélicoptero,provavelmente eram os policiais ou algo do tipo.

O rádio do novinho apitou e eu só escutei ele falar.

Novinho:Tem certeza que ele tá aqui na frente,porra?-ele falava no rádio-esse filha da puta vai morrer e é hoje.

Meu coração apertou e minha vontade de chorar era enorme eu me segurava e a todo momento orava pra nada de ruim acontecer.

Eu só vi ele abrir a janela e atirar.

Isabel:Não!-gritei alto e corrir em direção dele que me empurrou e me fez cair de bunda.

A porta caiu no chão e eu vi o Luan entrando e atirando no Novinho que não teve nenhuma reação e só fez cair no chão com três tiros na cabeça.

Isabel:Cadê o Gabriel,eu quero ver o Gabriel.

Luan:Ele tá bem.

Isabel:Ele não tá bem-corrir pro lado de fora.

Eu vi o corpo dele todo ensaguentado e ele estirando no chão,a minha reação foi chorar e tentar correr em direção a ele,mas o Luan me segurou com força e me abraçou.

Luan:Bora,tu não pode ficar aqui não.

Isabel:Eu quero ver ele Luan,por favor-falei chorando.

Luan:Tu tá grávida caralho,não pode ficar aqui não.

Isabel:Por favor,me deixa ver ele.

Luan:Não,porra!-gritou e eu tentei correr.

Ele me puxou e me segurou com força,me jogsndo no carro e dando partida no mesmo.

Isabel:Por favor...-falei chorando.




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