Capítulo 41. Eu não me oponho.

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Peggy's POV.

Assim que saímos do palácio, Scott fez questão de nos levar para sua casa, onde os outros, inclusive o meu marido, estavam a nossa espera.

Quando desci da carruagem, a primeira pessoa que vi foi James, meu esposo. Ele imediatamente veio me abraçar, na tentativa de me dar algum conforto em razão da "morte" de minha irmã, mas eu sabia que Carolina estava viva.

Segurando a minha mão, ele me guiou para dentro da casa. Eu podia perceber como ele estava sofrendo. Antes mesmo de nos casarmos ou até ficarmos comprometidos, Bucky, como o chamávamos, era muito próximo de Carolina, melhores amigos, eu diria.

Quando cheguei à sala, me deparei com nossos amigos nos aguardando. Além de Bucky, Scott e Hope, também estavam presentes Lady Valkyrie, Lord Loki, Lord Peter Parker e Lord Clint Barton.

- Sentimos muito pela morte de Carolina. - Valkyrie foi a primeira a se pronunciar, ambas eram extremamente próximas uma da outra.

- Eu também sentiria, se ela estivesse morta. - Hope falou, atraindo a atenção de todos.

- E ela não está? - Loki perguntou, abismado.

- A Rainha e eu achamos que não, portanto iremos atrás dela, discretamente. - respondi, pensativa.

- Mas se a Rainha está a par de nossos planos, por que nós iremos e não a guarda dela? - Peter perguntou, ele era o mais novo e mais apegado à Carolina.

- Porque a rainha é extremamente intolerante, e o lugar onde Carolina provavelmente está é povoado de povos pagãos. Não queremos começar uma guerra. - Scott disse, aproximando-se do centro da sala.

- E quem nos garante que neste momento Carol não está pendurada de cabeça para baixo em uma árvore, sendo usada de pinãta? - Clint perguntou, com um olhar debochado.

- Se isso ensinar a ela que os diferentes devem ser respeitados, eu não me oponho. - respondi em tom firme. - Creio que existe uma razão para Carolina ter naufragado perto dessa ilha. Já estava mais do que na hora de minha irmã sair da barra da saia de Mary, e dessa bolha católica obsessiva que ronda este país.

- E o prêmio de irmã do ano vai para... - Hope falou, sorrindo.

- Não se trata de ser irmã do ano, se trata do certo e do errado, e Carolina sempre recriminou pessoas de outras religiões. Ela está errada. - falei, me aproximando de meu marido.

- Vocês entendem agora o meu amor por essa mulher? - James disse, nos fazendo rir.

Na manhã seguinte partimos em direção à costa da Irlanda, na esperança de encontrar Carolina e se possível, trazê-la para casa.

Minha irmã é a pessoa que mais amo no mundo, e apesar de meu coração doer por estar longe dela, eu sei que isso aconteceu por uma razão.

Eu só espero que ela esteja bem, e que tenha aprendido algo com isso.

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