quarenta e um

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Park Jimin

Quando S/n me chamou pra "conversar", eu juro, fiquei surpreso. Faz muito tempo que a gente não se fala, eu não sei por que.

Eu estava me arrumando e peguei meu óculos pra completar a roupa-mídia-. Saí de casa e entrei no meu carro indo até o endereço.

Quando eu cheguei vi S/n sentada mexendo no telefone e me entrei me aproximando.

- Oi.

Ela fez um sinal com a cabeça e continuou no telefone.

- Vai pedir algo?

- Sim. - eu disse e levantei o braço.

Qualquer pessoa que visse de longe acharia que somos um casal preparado pra romper, ou só conseguiriam perceber a tensão que estamos.

Nós não eram íntimos nem desse jeito, quando fomos pra esse ponto? A gente poderia estar conversando e até não tendo esse encontro.

S/n desligou o telefone e o botou na mesa e olhou pra mim suspirando. O garçom anotou o nossos pedidos e saiu, entendendo que não era legal o clima que estava nessa mesa.

- Você não sente falta? - ela me perguntou ainda olhando pra mim, assim percebi que ela tinha uma tatuagem no braço.

- Do que?

- De mim. Olha, todos os dias você acorda mais cedo pra me evitar e eu tô cansada disso. - ajeitou o cabelo. - Nesse tempo que a gente pôde ser amigos e até por um momento "peguetes", percebi que eu gosto de você. Por que me evita?

- Eu não te evito, S/n. - eu suspirei e encostei minhas costas na cadeira cruzando o braço. - Evito meus sentimentos. Você nunca deu bola pra mim, pensei que não gostasse de mim como eu gosto de você.

- Mas...

- Eu não sabia!

Ela assentiu olhando pro lado. O clima ficou mais pesado que antes e eu não aguentei e apressei o garçom e peguei nossas comidas.

- Em fim, eu ainda gosto de você e não da pra esconder.

- É recíproco, S/n.

Ela botou o dinheiro na mesa e me puxou pra fora e me agarrou.

E dali a gente foi pra casa de mãos dadas.

A Gângster - Park JiminOnde histórias criam vida. Descubra agora