but at least i have the memory

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Novembro, 6. 11:03am

Oi, Lauren

Olha eu aqui de novo (Eu sou muito petulante, me perdoe, mas você não vai ler de qualquer forma, então...)

Lembrei de uma frase que é dita em uma de minhas histórias favoritas, e ela não sai da minha cabeça desde nosso último momento juntas:

O tempo que tivemos foi relativamente curto, mas não se pode querer dar sentido às coisas – sentimentos – através de quanto tempo elas duraram ou desde quando existem. E
eu acredito que eles existam desde o começo, desde que nos conhecemos e conversamos pela primeira vez sinto que já começou a ser formado a nossa pequena bolha, nosso pequeno universo particular (mesmo que sem consciência de ambas as partes). E talvez porque já nos conhecêssemos de vidas passadas, foi tão fácil e abruptamente que esses sentimentos nos reconectaram nessa vida presente. Foram apenas alguns dias, semanas, mas os sentimentos nada sabem sobre a matemática do tempo. Eles apenas existem, surgem e são, não se atam a conceitos socialmente elaborados, como a marcação do tempo em segundo, minutos, horas, dias...

E eles surgiram e provavelmente ficarão em mim por um bom tempo. Sinto que foi/é (?) real. A cada noite que deito a cabeça no travesseiro é um sonho diferente que minha mente cria com você, chega a ser engraçado os diversos cenários que nos encontramos em minha imaginação.  Eu espero que esteja pensando em mim pelo menos uma percentagem do quanto penso em você, porque, misericórdia, você não sai da minha cabeça um segundo se quer.

twenty seven butterfliesOnde histórias criam vida. Descubra agora