twenty seven butterflies

since i've been loving you

Novembro, 7. 10:41pm

Oi, Lauren

Hoje vim te escrever apenas de noite, pois o dia inteiro foi uma agonia para mim. Meu estômago se revirava e soprava ventos gelados internos a cada momento em que eu pensava na necessidade que estava sentindo de falar com você, de ouvir sua voz, de sentir o seu cheiro, de olhar em seus olhos... Sentia minhas mãos suar a cada passo que eu dava pela faculdade e meus olhos vasculhavam tudo a procura de sua figura, mas foi em vão, talvez você esteja me evitando ou simplesmente tenha decidido ter seu horário de almoço no seu campus e não no meu, como deveria ser desde o início (prefiro me agarrar a essa segunda teoria como tenho feito na última semana, é menos dolorosa). Mas também não sei como meu cérebro reagiria caso encontrasse com você como tanto venho ansiado, não sei quais palavras ou ações seriam apropriadas. Possivelmente vasculharia minha mente a procura de diversas formas de dizer que, talvez eu esteja realmente, perdida e inegavelmente apaixonada por você. Mais do que eu achei que estivesse.

Apenas alguns dias sem você e eu praticamente perdi minha cabeça (ok, isso é exagero mas ficou poético, então vou deixar assim).

Sinto sua falta. Hoje mais do que os dias anteriores... Talvez porque seja dia 7 (acho que nunca te disse mas eu abomino demasiadamente esse número, assim como odeio o número 13 também, tenho até dificuldade de escrevê-los... Não sei, sou supersticiosa com esses dois números de uma forma absurda)

Bom, de qualquer forma, tenho muitas coisas para dizer a você das quais não sei nem como organizá-las.

Eu anseio por respostas de questões das quais eu nem ao menos sei como perguntar.

Tenho muito a dizer sobre o meu ponto de vista disso tudo, o quão injusto é comigo e principalmente com você. Não se pode colocar a vida de outra pessoa a cima da sua e achar que isso conta como amor. E muito menos, deixar que o medo controle sua vida enquanto você assiste as oportunidades voarem para longe como cinzas jogadas ao vento. Não sei se sou capaz de mudar sua mente, mas eu prefiro me arriscar a tentar do que me conformar e assistir você ir embora sem nem termos tentado.

Me recuso a perder você dessa forma.
Não faço ideia do que posso fazer, mas farei algo.