As pessoas confundem frequentemente, fama com sucesso, postura auto-confiante com arrogância, ousadia com inconsequência, cautela com covardia, admiração com inveja e o mais importante, carência com amor. Todos temos alguns momentos onde acreditamos em um sentimento, que mais para frente, vemos que de fato ele nunca existiu, que não passou de uma mera atração. Acredito que esse tipo de confusão esta acontecendo com meus sentimentos quando se refere a ele. Harry de fato me deixa confusa com suas atitudes, suas palavras... Em momentos pode-se afirmar que ele tem algum tipo de sentimento por mim, e em outros, que ele não suporta respirar o mesmo ar que eu.
Enquanto seus lábios passeia por toda a curvatura do meu pescoço, suas mãos esmagam meu traseiro e me trazem mais para ele. Meus olhos estão fechados, e minhas mãos em seu cabelo. Harry libera a pele da minha clavícula para tomar meus lábios em um beijo veroz. Damos uma pausa para respirar e nesse momento ele da impulso para que eu suba em seu colo, fazendo com que assim minhas pernas fique presas em sua cintura. Ele anda até o sofá, e se deita por cima de mim. O beijo é iniciado mais um vez, mas paramos novamente para ele retirar minha blusa. Seus olhos brilham e rapidamente retira meu sutiã. Ele estava preste a tomar um dos meu seios em sua boca quando eu o paro. Ele me olha confuso e eu faço sinal para que ele retire sua camiseta também. Agora que estamos os dois com o peito desnudo, permito que ele faça seu trabalho. Enquanto sentia o choque que sua língua quente causava ao se chocar contra minha pele fria, tentava ao máximo segurar os gemidos. Sua boca larga meu seio e começa a distribuir beijos molhados por toda minha barriga, fazendo com que eu pressione as minhas pernas uma na outra devido ao prazer.
-Harry.- Gemo baixo no momento que ele retira minha calça e pressiona sua língua contra minha intimidade ainda coberta pela calcinha.
Enquanto Harry me provocava com sua língua, para minha tristeza ouvimos o telefone tocar. No primeiro toque fingimos não termos ouvidos, quando a chamada se tornou mais insistente Harry decidiu se levantar e atender. Pego minhas roupas do chão e começo a me vestir novamente. O semblante de raiva que ele e eu obtivemos é notável a distância. Ele se afasta um pouco, e se encosta na janela, eu como boa curiosa que sou, faço o possível para escutar sem que ele perceba.
Fico frustrada ao ouvir uns simples- Hum, okay, já estou indo- Vindo dele. Finjo ainda arrumar meu cabelo no momento que ele encerra a ligação.
-Tenho que sair.- Sua voz soa calma porém muito rouca enquanto se veste.
-Não que isso seja da minha conta, não é?- Pergunto irônica.
-Exatamente, e também não que seja da sua conta, más só para avisar.-Ele diz se aproximando de mim.- Não vou dormir em casa.- Ele me da um beijo na bochecha, pega a chave do carro, e vai embora.
Me sento no sofá, e respiro devagar tentando não me morder de raiva.
Enquanto fito a sala agora vazia, uma pergunta invade rapidamente minha cabeça. Por que será que Louis não fez nada? Tento achar um resposta exata, mas se torna cada vez mais frustrante quando não encontro nenhuma, e então percebo que não tenho mais Maria para me ajudar.
Hoje é sexta, Maria viajou, Harry saiu, e Anne. Bom, Anne deve esta se aproveitando dos outros em algum lugar por ai. Vou ao meu quarto, tomo um banho rápido, e me deito em minha cama. Minha mente viaja para o ultimo sonho que eu tive. Quem será esse homem que grita meu nome em todas minhas noites de sono? E o pior, por que não tenho medo dele. Fecho meus olhos, e dessa vez a imagem de minha mãe reflete nitidamente em minha memória. A vida não deve ter dado oportunidades a ela, é, isso deve ser uma razoável explicação. O fato é, quando começo a refletir sobre a minha vida, começo a ficar angustiada. Então paro rapidamente de choramingar e vou ao encontro de algo que nem eu mesma sei onde esta. Estou arriscando de mais entrando em seu escritório, mas que se dane. Reviro as gavetas e não encontro nada, procuro em cada canto daquela enorme sala e não encontro merda nenhuma. Então tenho outra ideia.- Seu quarto- Corro até a escada, mas paro ao me lembrar que seu quarto fica no andar de baixo. Procuro entre algumas portas, e rapidamente encontro o seu. Começo vasculhando seu guarda roupa, depois vou ao criado mudo e em todos os lugares possíveis. e não encontro absolutamente nada. Me sento frustrada em sua cama, e sei que estou cometendo outro erro em ficar aqui esperando que ela me pegue. Quando me levanto para sair dali, vejo uma caixinha vermelha em cima do guarda roupa, em um local quase invisível. Pego a cadeira que esta junto a sua secretária, e subo nela rapidamente com o máximo de cuidado para não cair. Pego a caixa, e meus olhos brilham ao ver os papéis que eu tanto procurei la dentro. Abro o envelope que contém o nome da minha mãe em seu exterior, e me assusto ao ver o tamanho da dividia. Levo minha mão até a boca, e rapidamente penso não vou conseguir pagar essa quantia em pouco tempo. Guardo a caixa em seu devido lugar, e vou outra vez ao meu quarto. Ela não pode ter gasto tudo isso em drogas, penso ao me jogar novamente em minha cama. O sono me domina, e rapidamente estou dormindo, não tranquilamente como eu gostaria, mas mesmo assim sinto paz. Quando acordo, me assusto ao ver sua imagem parada a frente da minha cama. Olho fixamente em seus olhos tentando não parecer assustada mas não da muito certo.
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Fucking Perfect I & II Temporada
Teen FictionAs vezes tenho vontade de acabar com tudo ... A vontade, e a Coragem não me falta..Mas ele nâo deixa.