Entre Dois Mundos

Promessa cumprida

TRÊS ANOS DEPOIS.

- Minha nossa, esse mundo é realmente um caos. Lembre-se de todos os detalhes que ela deu sobre seu mundo e lugar onde vivia. Ainda bem que você anotou tudo William. Ela vai amar saber que agora eu sou um médico. - Pensou o garoto.

William estava vivo e estava à procura de sua amada. Ele gastou horas se situando e se informando. Até que tinha todos os dados necessários para ir até a casa dela.

Ao chegar a casa dela ele toca a campainha. E um homem com um jeito estranho de usar os óculos o atende.

- Olá, em que posso ajudá-lo?

- O senhor deve ser o doutor Ziovaski, eu sou William.

- É uma satisfação William, mas o que lhe trás aqui.

- Eu sou amigo da sua filha, a Viollet.

- Me desculpa, mas ela não tem muitos amigos.

- Tenho certeza que ela vai se lembrar de mim. Eu posso vê-la?

- Não sei se ela vai querer vê-lo.

- Poderia tentar? Diga a ela que William veio vê-la e cumprir com a sua promessa.

- Eu farei isso, se importa de esperar aqui?

- Não senhor. Tudo bem.

- Certo.

Ziovaski meio desconfiado se dirige ao quarto da filha.

- Mercúria querida.

Ela não respondeu, estava deitada na cama sem mover um músculo.

- Querida vamos, levante-se.

Nem uma resposta ou movimento.

- Alguém veio vê-la, um amigo. Levante-se daí ponha uma roupa decente e venha falar com ele.

A situação permanecia inalterável.

- Ele disse que veio cumprir a promessa que lhe fez.

A garota se moveu para encarar o pai adotivo.

- Então ele estava falando a verdade. Ele se chama William.

A garota pula da cama e um sorriso enorme se formou em seu rosto e lágrimas começaram a jorrar sem parar. Ela desceu como estava e com pressa as escadas. Ao chegar embaixo ela abre a porta e o vê, tão lindo e charmoso.

- Meu amor eu...

Ela não o deixa falar e só o beija.

- Eu pensei... Pensei que você estivesse morrido.

- Eu também pensei que ia morrer. Mas o cara não atirou só me golpeou e me deixou inconsciente.

- Meu Deus William, sem você o meu mundo acabou. Que bom que está aqui... Que bom.

- Não chore. Eu te amo, minha pequena Viollet.

- Eu te amo, meu amor.

Finalmente os dois estavam juntos novamente e nada poderia os separar. Ziovaski observava tudo atentamente e foi direto para o seu trabalho deixando os dois a sós.