[...]
- Ahhhhhhhhhh! - Berrava desesperada.
- Pare de gritar que já estou acabando. - Disse aquela voz seca e assustadora.
Eu não sabia bem aonde eu estava...Me lembrava de acordar naquela sala com o Carlton, mas agora...Eu estava no que parecia ser um porão abandonado...Papai havia me amarrado á uma mesa e logo em seguida, passou uma faca na minha barriga, ficava me cortando, como se me dissecasse. A dor era pior do que ser scoopada. Não conseguia parar de chorar e gritar por ajuda.
- Sammy! Ahhhhh. - Berrei novamente, quando senti a faca ir mais fundo.
- Você grita demais! Se gritar mais alguma vez, essa faca desce na sua garganta! - Berrou papai irritado.
Aquele olhar dele...Ele não parecia mais o mesmo. Meu papai sempre teve um olhar mais morto, mas...Aquele olhar estava mais para o assassino.
- T-tá...- Respondi fraca.
- Já vi o que precisava ver. - Disse ele, limpando o sangue de suas mãos e logo em seguida, arrancando a faca. Eu não sabia se a dor havia diminuído ou aumentado. Meu sangue escorria pela mesa, sentia tudo molhado á minha volta.
- Amanhã já deve estar curada, então chega desse seu draminha. - Disse ele, limpando a faca. - Hum, não imaginei que você tivesse tantos órgãos, alguns funcionando perfeitamente. Você é realmente uma aberração. - Riu-se.
Olhava para os lados, fraca e sem conseguir sentir da minha barriga pra baixo. Queria chorar, mas ele cortaria minha garganta...Não tinha saída e Sammy estava demorando demais.
- É bonito que ainda confie nele. - Disse papai, enquanto afiava sua faca. - No garoto do Henry...Eu sempre achei que ele fosse casar com a minha filha. - Riu de uma forma estranha. - Pena que ele preferiu essa cópia barata. - Rosnou.
- Papai...? - Chamei fraca.
- JÁ MANDEI NÃO FALAR COMO ELA! - Gritou, se levantando em fúria.
- E-eu...Só quero perguntar uma coisa...- Disse fraca, me arrependendo um pouco daquilo.
Surpreso, seu semblante mudou, agora, tinha um sorriso sádico em seu rosto.
- O que VOCÊ quer saber, hein? - Perguntou rindo, como se estivesse amando aquilo.
- Por que...Você matou a mamãe? - Simplesmente disse, mesmo me arrependendo.
Papai não parecia esperar por aquilo, pois parou...Ficara me encarando, não soava como se ele fosse me matar naquele exato momento.
- A Sophie...Se intrometeu demais. - Disse, virando de costas, como se quisesse evitar aquilo.
- Mas...Você não amava ela...? - Perguntei, tentando entendê-lo.
- Bem é que- Ele começou falando normal, até que se cortou...Olhou fixamente para mim e então...Começou a rir. - Você sabe fazer chantagem emocional, mais que meiga. - ria mais alto e mais psicopata.
- N-não é isso! E-eu só...- Não sabia como explicar que queria saber se podia ver minha mamãe de novo.
- Você só queria pegar num ponto fraco para que eu acreditasse em você? - Riu-se. - Você foi muito bem, eu quase caí. - Sorriu. - Okay, chega da pausa! - Pegou sua faca. - Ainda posso te torturar mais um pouquinho. - Finalizou, segurando sua faca e com aquele sorriso psicótico nos olhos.
- Papai! Por favor! Não! Papai![...]
Quase saltei para fora da ventilação. Caí numa parte qualquer do shopping que eu ainda não conhecia, porém, não era muito diferente do que já havíamos visto nos dias anteriores. Corri pelo local, o mais rápido que conseguia, tentando achar a saída. Tinha que ir antes que os outros saíssem da Freddy's. William era perigoso...Não queria que ele levasse mais ninguém...E se algo acontecesse comigo, bem...Pelo menos, iria ter salvo Elizabeth ou tentado.
Não demorou muito até que eu conseguisse achar uma saída. Um buraco na parede estava bom. Dava para ver meu carro estacionado lá na frente do shopping.
Segui caminho até o lado de fora, indo em direção ao telefone da rua. Pus minhas últimas moedas e digitei o número da polícia.
- Departamento de polícia de Hurricane, qual a emergência? - Disse uma voz feminina.
- Venham pro Shopping abandonado, achamos o filho do Clay. - Falei sério.
- Vou mandar viaturas até aí. - Disse a mulher, parecendo nervosa.
- Obrigado. - Desliguei, então voltando ao meu caminho.
Se eu saísse logo, eles não me achariam, já que não deviam se lembrar onde Elizabeth vivia. Eu lembrava bem...Muitos dias fazendo aquele caminho...Acabei decorando.
Sentei no banco do motorista e já arranquei, retornando para a cidade.
Olhava para os lados, tentando parar de pensar nas coisas que eu havia visto naquele lugar. Era como a Afton, mas...Com algo a mais...Aquelas risadas...Eles me encurralarem...Era como se alguém os estivesse controlando...
Balancei a cabeça, então voltando a focar no caminho. A cidade estava bem mudada, porém, não era difícil encontrar a casa antiga de Lize, já que eu só precisava encontrar a antiga Fredbear's.
Dirigi por alguns longos minutos, até encontrar o restaurante...Parecia desgastado com o tempo, a tinta já velha. Suas portas e janelas trancadas com madeira, como se fosse um crime entrar, e realmente era. O lugar onde Kevin havia sofrido o tão falado acidente da mordida...Nunca esqueci da cena...Todos gritando, Michael chorando e...Kevin, encharcado de sangue, pendurado pela cabeça na boca do animatronic Fredbear, um tipo de Freddy amarelo com gravata e cartola roxas.
Passei direto com o carro, não olhando muito. Era melhor enterrar aquilo de uma vez.
Finalmente conseguia avistar a casa de William, não era muito grande, de fato, tinha apenas um andar. O local estava extremamente desgastado e a aparência do jardim não ajudava, grama alta e precisando ser aparada.
Estacionei sem ter muito cuidado, já quase saltando para fora do carro.
Meu ombro doía e parecia ser a pior ideia possível enfrentar aquele louco sozinho, no entanto...Não havia motivos para enfiar mais alguém naquela bagunça.
Abri a mochila, então empunhando o gancho da raposa pirata.
- He...Até que não foi má ideia levar você comigo. - Admiti, segurando aquela coisa estranhamente afiada.
Engoli em seco, logo em seguida, seguindo em direção a entrada.
Gelei...Quando estava á apenas alguns centímetros da maçaneta, ouvi um grito...Era a voz de Elizabeth...Ela...Ainda estava viva! Tomei mais coragem, então quase derrubando a porta.
A casa estava completamente bagunçada...Coisas largadas por todo lado, sem falar de como estava mais desgastada por dentro do que por fora, já que as paredes estavam cheias de rachaduras, tinta caindo e marcas de úmidade.
Andei lentamente, procurando por onde ela poderia estar, no entanto, a casa estava o mais normal dentro do possível, nem gritos eu ouvia mais. Parecia que eu ia enlouquecer, porém...Havia me lembrado de algo...A entrada do porão...Ficava do lado de fora.
Novamente, saí disparado. Não tinha nada a perder, tinha que encontrá-la.
O único local do quintal em que a grama estava, porcamente, aparada era na entrada do porão.
Outro grito, porém, dessa vez, o ouvi claramente. Estava vindo dali.
Me agachei, tentando abrir aquela porta com todas as forças, no entanto estava trancada.
Depois de tudo que eu havia passado naquela noite, aquilo realmente não ia me parar. Dei um chute, com violência e um pouco do meu ódio, que fez com que a entrada cedesse com facilidade. Pulei para dentro daquele porão sem ao menos pensar.
- Sammy...? - Chamou Elizabeth, extremamente fraca.
- Lize!? - Corri ao seu encontro.
Ela estava cheia de cortes, tinha sangue cobrindo ela por inteiro, me dificultando saber onde estavam as feridas. - Elizabeth...Tá tudo bem...Eu tô aqui...Nunca vou te deixar... - Falei, enquanto a dessamarrava. Ela não conseguiria andar, então eu a agarrei gentilmente.
- S-sai...Daqui...Ele vai...-
- Vou o que? - Disse aquela voz nojenta e áspera, então se aproximando e espetando a faca em meu pescoço. - Samuel, hein? Cresceu bastante. - Disse sádico.
- Olá, William. - Disse com desgosto, mesmo que a faca me deixasse nervoso.
- Imaginei que viria, mas não que chegaria a esse ponto. - Riu-se, então olhando para o gancho que eu segurava. - Isso era pra me assustar? Não me diga que roubou do Foxy. - Riu, porém parecia mais maníaco que a anterior.
- Admito que não foi nada fácil. - Falei cheio de coragem.
- Amor de jovens é uma coisa tão linda. - Andava á minha volta, ainda com a faca encaixada em meu pescoço. - Você daria sua vida por isso, não é? - Apontava para Elizabeth. - Eu acho adorável. - Deu outra risadinha daquelas que me davam repulsa.
- Isso? Ela não parece um item ao meu ver. - Me irritei, porém mantinha o tom baixo.
Elizabeth começou a tossir sangue, eu não fazia ideia de como ajudar então, eu só acariciava sua cabeça. Não sabia se a recuperação acelereda dela conseguiria cobrir todas aquelas feridas.
- Sabe, eu ia te matar com desgosto, mas como você provou ser um homem mais corajoso do que o seu pai, pode escolher como vai morrer. Prometo que pode escolher mortes rápidas. - Disse alegremente.
Eu eatava pronto para defender meu pai, porém, Lize começou a puxar minha blusa. Assim que notou que tinha minha atenção, apontou para um canto do porão.
Olhei, sem tentar chamar a atenção de William. Havia uma fantasia de mascote, um coelho amarelo, o mesmo que William usava na antiga Fredbear's...Estava muito desgastada, dando um ar até perigoso.
Fitei a fantasia por alguns segundos então entendendo o que Lize pretendia. Aquela era uma fantasia de Springlooks...Se William a vestisse, poderíamos atiçar a fantasia para que as molas destravassem.
Beijei a testa de Lize, então a acariciando de novo.
- Você é uma gênia...- Sussurrei.
- Sério que vão fazer isso na minha frente? - Disse o maníaco enojado.
- Qual o problema? Se eu vou morrer, quero ter pelo menos me despedido dela. - Disse irônico.
- Que bonitinho seria se você não tivesse a usado como uma maldita boneca sexual. - Riu malignamente.
- Vá a merda...- murmurei, imaginando o quão bom seria gritar isso para ele.
- Hum...Por que você não vai primeiro? - Disse seco e siníco, então precionando a faca de forma que eu já podia sentí-la cortar minha garganta.
- E-espera ae. - Chamei, o deixando surpreso, fazendo seu semblante ser de curiosidade.
- Diga, Henry Jr. - Disse ele num falso tom de cordialismo.
- V-você disse que...Eu...Podia escolher como vou morrer, certo? - Disse, tentando esbanjar bravura.
- Realmente, eu disse. - Afirmou animado, então afrouxando a faca.
- Sammy...? - Chamou Lize, que parecia estar ficando mais consciente.
- Tá tudo bem, Lize. Eu vou ficar bem. - Sussurrei enquanto acariciava seu rosto. - Eu te amo muito, tampinha. - A beijei na testa novamente, sentindo sua pulsação se tornar melhor.
- Sammy... - Chamou preocupada e ainda fraca.
- Okay, William... - Cuidadosamente, pus Elizabeth, que se agarrava fortemente á mim, no chão. - Eu quero que você me mate vestindo aquilo. - Apontei para a fantasia de SpringBonnie.
- Aquilo? - Riu-se. - Só pode ser uma piada. - Insinuou, pondo um sorriso maníaco em seu rosto.
- Não é. Você matou várias crianças usando aquilo, então...- Não sabia bem como encerrar a frase, porém ele parecia ter entendido.
- Hum - Sorriu. - Você é mesmo um garoto criativo. Lembra mesmo o Henry. - Disse enojado. - Mas...Não ache que vou lhe dar todo esse mole. - Finalizou, pegando cordas. - Sente-se.- apontou para a mesa onde Elizabeth estava presa.
Olhei para Lize, que me olhava assustada, no entanto, ela mexeu o pé, mostrando que havia entendido o plano. Sentei na mesa, deixando com que William me prendesse.
- Você é mesmo um garoto corajoso ou...Apenas idiota. Um dos dois. - Disse animadamente psicopata.
Me calei, então o observando caminhar até a fantasia.
- Vamos ver se essa coisa velha ainda me serve. - Disse ele, agarrando na fantasia.
Lize me fitou novamente, parecendo reafirmar o que faríamos.
William não demorou a se vestir. A roupa parecia ainda mais desgastada, em um corpo.
William caminhava lentamente em nossa direção, parecendo ter cuidado para que as molas não destravassem.
- Vou repetir, é um jeito criativo de morrer - Se aproximava, recolhendo sua faca pelo caminho. - Eu até gostei de você, garoto. - Deu uma risadinha.
- Realmente, será uma baita morte. - Respondi, lentamente usando o gancho de Foxy para desfazer minhas amarras.
O homem riu, chegando mais perto, no entanto, Lize levantou sua perna na hora, o derrubando. A fantasia caiu em um baque violento, enquanto isso, consegui me soltar.
William berrou. A fantasia se enxarcava com sangue enquanto o homem berrava.
- SUA PEQUENA VADIA! - Berrou, enquanto tentava se levantar, no entanto, acabava por se debater como uma barata tonta.
- Lize! - Berrei, então pegando em meus braços novamente. - Tá tudo bem, não é? - Preocupado, voltei a acariciar o rosto ensanguentado de minha namorada.
Lize me deu um sorrisinho e então desmaiou, me comprovando que ficaria bem.
Respirei fundo e, enquanto ouvia o homem berrar, algo dentro de mim, dizia que ele merecia mais por isso...Decidi pisar nas costas da fantasia, aumentando assim, o número de molas destravadas.
- Nunca mais...Nunca mais encoste um dedo na garota que eu amo. - Murmurei enquanto pisava mais forte.
William deu um último berro, logo em seguida sossegando. Parecia o fim...Agarrei Elizabeth com toda a força que podia, assim seguindo para fora daquele porão nojento.
Para minha surpresa, diversos carros da polícia se aproximavam, guiados pelo carro de Clay, que já estava estacionando.
Jéssica saltou para fora do carro, correndo em nossa direção.
- Liz! Sam! - Gritou preocupada. - Meu Deus...A Liz está...? - Cobriu a boca.
- Relaxa...Ela já tá melhorando. - Afirmei, então notando que o corte que Foxy fez nela, já havia sumido quase totalmente.
Jéssica engoliu em seco, passando a mão no rosto de Elizabeth.
- Que bom que deu tudo certo. - Falou, parecendo finalmente relaxar.
- Você podia ter morrido, garoto. - Disse Clay, se aproximando sério.
- E-eu sei, mas...- Seu olhar furioso não me deixou concluir a frase.
- Mas você teve muita bravura. - Sorriu. - Agora, acho que você precisa de uma visita ao hospital. - Disse Clay, enquanto olhava para meu ombro. - Não se preocupe com a Elizabeth, passamos em casa e você a deixa descansar. - Tinha seu sorriso caloroso no rosto.
- Obrigado Clay. - Sorri, então deitando Lize, cuidadosamente no banco de trás.
O caminho até a casa de Clay nunca fora tão bom. Recostei minha cabeça, apenas assistindo Clay dirigir, ás vezes, dando umas olhadas em Lize para me certificar de estava tudo bem. Acabei até por cochilar. Era tão bom ter alguns minutos sossegados.
- Sam? Acorda, rapaz. - Chamou Clay calmamente.
Meus olhos estavam pesados, custando muito a se abrir.
- Hm? Já chegamos? - Esfregava meus olhos.
- Sim. - Disse, enquanto tirava seu cinto. - Eu sei que deve estar cansado, mas precisa cuidar dela. - Apontou para Lize, que parecia dormir tranquilamente. - Depois, precisamos ver esse braço. - Se levantou para sair do carro.
- Okay. - Respondi enquanto me espreguiçava.
Clay foi na frente, talvez porque precisava explicar o que acabara de acontecer para sua esposa.
Levantei, já pegando Elizabeth novamente. Já estava acostumado a carregá-la, então o caminho até o quarto não foi nada.
Carinhosamente a deitei na cama e sentei ao seu lado. Algumas de suas feridas menores já estavam quase sumindo porém...Grande parte dos cortes das torturas ainda estavam lá.
- Lize...Acorda. - Chamei. - Vamos, você precisa de um banho. - A acariciei, falando calmamente.
- Hm...- Gemeu ela. Seus olhinhos se abriram lentamente. Confusa, ela olhava de um lado para o outro. - Conseguimos...? - Perguntou fraca.
- Sim...Você foi muito bem. - Sorri.
- Que bom...- Ela sorriu também.
- Eu vou te limpar, então você pode descansar, tá? - Tinha muito cuidado com ela, afinal, ela não parecia estar bem.
- Tá... - Respondeu se sentando duramente.
- Eu vou ter cuidado, okay? - Disse, me agachando na frente dela.
- Okay... - Assentiu, tendo um semblante melhor.
Lentamente, tirei o que, um dia já fora o vestido vermelho favorito da minha namorada.
O corpo dela estava coberto em sangue seco, tendo uma ferida aberta enorme na área da barriga, cortes espalhados por seus braços e pernas e roxos que pareciam de pancadas.
Ela tremia, enquanto eu gentilmente tentava olhar suas feridas.
A da barriga era a pior...Ele parecia ter ido bem fundo, no entanto, sua regeneração acelerada, já havia dado conta de umas camadas, já tendo fechado uma parte interna da ferida.
Novamente a peguei no colo, a levando para o banheiro.
A sentei no vaso sanitário e então comecei a passar álcool e algodão em seus machucados.
Ela gemeu de dor, se agarrando a mim.
- Tá tudo bem, Lize...Já tá acabando. - Continuei tentando acalmá-la.
- Mas tá doendo! - Exclamou.
- Eu sei, mas isso vai passar...Pometo. - Sorri para ela.
Ela sorriu docemente, então focando sua visão em meu ombro.
- Você...Tá machucado...- Abaixou a cabeça. - É...Minha culpa, não é? - perguntou infeliz.
- Eu...Não quero falar disso agora, tá? Já tá tudo bem. - Sorri, a pegando no colo e a colocando na banheira.
- Ahhhh! - Gemeu quando a pus na água.
- Tá doendo? - Perguntei, então observando a água se tornar vermelha com seu sangue.
- Arde...- Disse baixo.
- Eu sei, mas já tá acabando, eu prometo. - Afirmei acariciando sua cabeça.
- Okay...- Ela abaixou a cabeça, me deixando lavá-la.
Sem o sangue, suas feridas tinham um aspecto melhor, mesmo que continuassem bem feias.
- Sammy...? - Chamou, ainda de cabeça baixa.
- Que foi? - Respondi sem prestar muita atenção.
- Eu te amo...- Falou sorrindo.
Não estava esperando por aquela, foi realmente repentina, no entanto, conseguiu me tirar um sorriso.
- Também te amo. - Respondi, dessa vez a olhando nos olhos.
Ela deu um sorriso sincero e feliz, mesmo que ainda parecesse incomodada com a água.
Terminei de tirar todo o sangue seco, assim a pegando novamente e enfaixando suas feridas.
- Então...Quantos dias acha que vai demorar pra isso sarar? - Perguntei, enquanto enfaixava sua barriga.
- Daqui há uma semana já devo estar bem. - Sorriu, parecendo mais alegre, mesmo que era óbvia sua exaustão. Eu já havia notado que, a regeneração a deixava exausta dependendo do tamanho da ferida que seu corpo tivesse que curar.
- Que bom...Porque quando você melhorar - Me levantei, já tendo cuidado de todas as suas feridas. - Vou procurar um lugar só pra nós. - Afirmei alegre.
- Hm? Morar sozinhos? - Perguntou com sua fofa confusão.
- Sim, só nós. - Abri um sorrisão só de pensar.
- Tipo quem se casa!? - Perguntou alegre.
- É...Meio isso. - Respondi, já pensando em alguma possibilidades.
Lize parecia encantada com a ideia, o que me deixava extremamente relaxado sobre aquilo.
Alguns minutos depois, ela adormeceu, me deixando apenas observando, no entanto...Estava feliz.
- Nunca mais vou te perder...Prometo.
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Five Nights At Freddy's: I am alive. (Livro Descontinuado, Leia Por Sua Conta)
FanfictionSamuel, filho de Henry e irmão gêmeo de Charlie, vive sua vida, sofrendo pelos erros do passado, cometidos por seu tio William Afton, porém, após uma visita inesperada ao local onde se passa Sister Location, sua vida mudará para sempre. Edit: Esse l...