Capitulo 1

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Bulgária, 1568

Ao olhar de todos, era apenas mais um baile feito pelos nobres da região. Um baile no qual apenas os mais ricos, os mais belos e os mais importantes se encontravam. Para Kova, era mais uma matança.

-Seu rosto é tão belo e detalhado, não sei o porque insistes em manter esta cara fechada.- Miykal diz graciosamente enquanto sorria para os nobres no salão

-Sabes muito bem que eu não sou a favor disso!- Kova encara a irmã com os olhos em chamas

-Esconda isso!- Miykal diz calmamente e os olhos castanhos voltam a sua Iris natural, fazendo Miykal sorrir graciosamente. Kova nunca entenderia a calma da irmã, parecia que ela não se abalava.

-Eu só quero ir embora!- Kova diz revirando-nos olhos

-Ir embora? Mas a melhor parte nem começou, irmã!- Ríonach sorri aparecendo no lado das irmãs com seu vestido negro e esbanjando beleza e poder, Kova a encara por alguns segundos antes de encarar Miykal

-Eu preciso ir embora!- Kova diz a irmã em súplica

-Ele está olhando, não da!- Kova encarou as escadas do grande salão e respirou fundo

Seus olhos se encontraram e ele a encarava, a analisava. Era óbvio que ele não tiraria os olhos dela nem por um segundo, ele queria vê-la! Queria ver o estrago que ela faria quando a primeira gota de sangue caísse. Kova apertou os punhos.

-Eu vou sair daqui, eu preciso!- seu coração batia forte

-Boa sorte!- Ríonach ri debochada

A música parou e todos se cumprimentaram em uma reverência forcada. O homem na escada sorriu para todos amigavelmente e falsamente, começando seu discurso.

-Gostaria, primeiramente, de agradecer a todos por virem! Também devo ressaltar a presença de nosso prefeito, todos somos gratos a você e aos seus feitos!- essa era a hora. Seus olhos ficaram vermelhos pela adrenalina e Miykal a encarou assustada. Os olhos dele estava no público e na sua diversão que ia acontecer, Kova viu sua chance ali, tinha apenas segundos!

Em um piscar de olhos, ela já estava saindo pela janela, teria 2 ou 3 segundos até que ele notasse sua presença, mas ela era rápida, tinha que ser. Escutou os gritos. Obviamente ele havia anunciado o jantar, que como sempre se baseava em matança. Vampiros idiotas matando humanos inocentes, bom, quase inocentes. Correu o mais rápido que pode e quando viu o penhasco escutou seu nome ser gritado. Sua voz era forte possessiva, era seu fim!

Fechou os olhos e prendeu a respiração, o que mesmo não fazendo muito sentido, a ajudou. Ela pulou, sumiu.

O penhasco tinha mais de 5000 metros de altura e a queda, até mesmo para uma vampira era fatal. Mas não para uma Csilla, e ele sabia muito bem disso.

Continua...

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