Capitulo 15

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Eu estava inquieta, era como se todos os nervos do meu corpo estivessem pulando. Eu odiava sentir isso, odiava ser tão dependente dele!

Zathrian havia saído para fazer buscas ao redor de Demor com seus homens e eu estava sozinha, desesperada. Era como se eu fosse morrer apenas por estar longe dele. Isso é inadmissível!

Rolei na cama mais algumas vezes, abracei o travesseiro e respirei fundo encarando o teto do quarto. A cama era tão grande e eu estava tão sozinha. Odiava me sentir assim! Bufei jogando o travesseiro longe e encarei minha barriga, com um volume do tamanho de um abacate. Ela não estava grande mas já era visível. Acariciei a mesma e bufei me sentando na cama. Devia ser 5 da manhã pois o sol já estava nascendo. Me levantei da cama e abri as janelas, onde pude ver muitos guardas em volta da mansão, totalmente atentos. Como eu queria poder fugir, fugir e levar meu bebê para bem longe desse mundo horrível em que ele vai viver.

Coloquei um casaco de pelo e calcei as botas, deixando meus cabelos compridos soltos e bagunçados, sai do quarto encontrando alguns guardas nos corredores, apenas segui até o andar de baixo onde estava completamente vazio.

-Mas que droga!- resmungo e vou em direção ao refeitório que também estava vazio

Entrei na cozinha e peguei duas bolsas de sangue, abri as mesmas e bebi alguns goles, o que não tinha condições, estava horrível! E isso era mais um problema para a minha lista!

Além de não conseguir ficar longe de Zathrian, eu só conseguia beber o sangue dele. Era como se o meu proprio corpo rejeitasse qualquer coisa que não viesse exclusivamente dele. Joguei as bolsas no lixo voltando para o grande salao, onde assim que eu entrei no mesmo vi os homens de Zathrian conversando. Meu corpo se arrepiou e senti o mesmo calmo e ansioso, Zathrian já havia chegado.

Subi as escadas e assim que entrei no quarto o vi sem camisa sentado na cama. Meu corpo borbulhou de felicidade e revirei os olhos quando o mesmo sorriu de lado ao me ver entrar no quarto.

-Insônia mi amor? Não consegue dormir mais sem mim?- ele pergunta sorrindo e o encaro seria

-Apenas estava com fome, nenhuma abstinência de você.- afirmo tirando o casaco e ficando apenas de camisola

-E conseguiu beber?- ele perguntou me encarando nos olhos

-Não.- o encaro e em segundos estou presa contra a parede do quarto

-Sabe, mi amor, também estou morrendo de sede.- ele cochicha com os lábios contra o meu ouvido me fazendo arfar

Sem pensar duas vezes cravei meus dentes em seu pescoço sentindo o gosto metálico e viciante de seu sangue. Zathrian me mordeu também, o que me fez gemer. Meu marido passou às mãos em meu corpo prendendo minhas pernas em sua cintura, puxei seus cabelos ainda bebendo seu sangue e senti beijos sendo distribuídos pelo meu pescoço, agora sujo de sangue. Respirei aliviada tirando a boca de seu pescoço, saciada. Gemi quando Zathrian apertou um de meus seios e joguei a cabeça para trás.

Em fração de segundos estávamos na cama, ambos banhados de sangue e já nus.

Respirei ofegante ao sentir suas mãos apertarem meu corpo com força e possessividade. Zathrian abocanhou cada parte do meu corpo me levando a êxtase. O virei na cama beijando o pescoço do mesmo e sem demora sentei em seu colo sentindo toda sua extensão invadir o meu corpo. Rebolei em seu colo enquanto o mesmo apertava minhas nadegas, gemi alto sentindo imenso prazer. Zathrian se sentou na cama me puxando mais para si e apertou minha cintura me ajudando nos movimentos. O mesmo beijava minha boca, ombros, seios e pescoço enquanto com as suas mãos apertava cada parte do meu corpo. Eu cavalgava no mesmo feito uma verdadeira vampira, uma fonte insaciável de sexo. 

Beijei sua boca e o joguei contra a cama mais uma vez, me deitei por cima do mesmo que beijou meus seios, rebolei mais rapidamente até gritar e escutar um belo gemido rouco do meu marido. Eu podia odia-lo, mas com toda certeza amava cada noite que eu tinha com ele, éramos quentes, o nosso fogo nunca acabava.

Me joguei em seu lado da cama e respirei fundo  descansando meu rosto em seu peito, o mesmo cobriu nossos corpos com a coberta de pelos e descansou uma de suas mãos na minha barriga.

-O que fez a noite toda?- pergunto encarando seus olhos cor de mel esverdeados, sua expressão estava seria e serena

-Não tivemos muito progresso.- ele disse -Zoe achou uma trilha com pesadas, de animal. Mas não pareciam lobos, eram pegadas incrivelmente maiores. Temo que eles tenham realmente evoluído e estejam planejando nos atacar.- ele respirou fundo acariciando minha barriga

-Então temos que estar prontos, não?- pergunto e o mesmo beija minha testa

-Eu tenho que estar pronto, você não.- o encaro

-O bebê irá nascer, mas depois dele poderei lutar.- afirmo

-Você tem que proteger o bebê enquanto eu luto, não faz ideia o quanto nosso filho será um grande alvo.- meu coração doeu e por alguns segundos minha respiração falhou

-O que quer dizer..- o encaro

-Quero dizer que preciso de você cuidando do bebê, não lutando. Nosso filho ainda não terá forças para lutar.- ele diz

-Como tem tanta certeza que é menino?- pergunto bufando

-Eu sei que é!- ele diz

-Você é Deus agora?- revirei os olhos

-Sou!- ele pisca levantando da cama, bufei me virando para o outro lado e fechando os olhos.

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