Delfim (ABO)

Capítulo 8

Bem o capítulo de hoje demorou muito mais que o esperado, 

eu já o tinha tudo pronto durante as férias mais aconteceram uns imprevistos pessoas que adiaram ainda mais o prazo de entrega...

Mas em compensação eu aumentei mais o capítulo, então eu espero que vocês gostem.

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Minhyuk andava desesperado pelo quarto, a situação do Chae não melhorou nada desde que chegou, e o que parece ser, estava piorando a cada segundo. Não sabendo exatamente o que fazer, o platinado ansioso andava de um lado para o outro a fim de aplacar seus nervos, divergindo-se entre o levar ao médico, ou dar-lhe algum remédio a fim de reverter o estado febril. Já pensou até em chamar Hoseok para lhe amparar, mas se lembrou, que no momento, ele tinha outras coisas a se fazer, sendo assim não poderia lhe ajudar.- Droga! Porque você teve que cuidar de sua irmã justo hoje.- Falou indignado com sua má sorte.- Eu nunca cuidei de alguém antes! E agora, o que eu irei fazer?

Quando já estava quase chorando, lembrou-se, que quando pequeno sua mãe o banhava com um pano molhado de água fria toda vez que a febre emergia.- Okay, melhor que nada.- Divagou, correndo imediatamente dispensa, pegando uma bacia enchendo de água, levando-a para o quarto, onde o paciente estava.

Hyungwon parecia um pequeno animal frágil, emaranhado nas camadas grossas e fofas do lençol branco. O que depois de um tempo soaria um pouco estranho, afinal, de pequeno, o loiro não tinha nada, sendo até maior que o próprio dono aposento. O que o levou a crer, que o Chae apresentava pequenos sinais de desnutrição. Afinal para alguém alto como ele, o certo seria estar pesando mais do que o maior realmente aparentava, dando-lhe uma suspeita do motivo de seu desmaio, mas não explicando a razão de sua febre.- Vamos lá.- Falou ao iniciar a tarefa, começando a passar o pano molhado sobre o rosto do maior, vendo sua expressão se contorcer em desagrado. Seus olhos seguiam por onde o pano passava, envolvendo o olhar do platinado no rosto do maior. 

Seus olhos frios estavam fechados. Seus cílios, surpreendentemente longos, suas sobrancelhas, seu nariz e principalmente sua boca carnuda, tingida em um rosado natural, nunca Minhyuk tinha o olhado com cuidado, constatando de perto a beleza genuína do Chae. Seu olhar agora o levou ao pescoço alvo do paciente e em sua pele branca como a neve e em seu pequeno pomo-de-adão. E finalmente ao abrir os primeiros botões da blusa é surpreendido por vergões alastrados pela pele branca, o que depois descobriu estar em todo o resto do torso, assustando o ômega o deixando mais uma vez , sem saber o que fazer.

O tronco de Hyungwon era magro, em um quase doentio, com as clavículas e as costelas em alto relevo. Sua pele estava muito mal tratada, encontrando-se tons de roxos por todo lado, uns aparentando mais antigos que os outros. Mas o que realmente o estava mais o preocupando, era uma contusão bem abaixo da costela, o que parecia ser a mais recente. Uma grande mancha preta, talvez o resultado de várias punhaladas sobre o mesmo lugar.

Minhyuk começa a vagar com os dedos sobre os machucados do maior, contornando cada roxo e ferida, tentando assimilar e decorar sobre cada parte do seu corpo, em um nível de preocupação anormal. Acordando o garoto em pulo, fazendo-o olhar assustado para si, tentando cobrir a maior parte de seu corpo.- Quem fez isso ?.- perguntou o platinado em inquietação.

Hyungwon sem pensar direito o que dizer, ainda confuso sobre ter acordado sob a cama do ômega, responde em uma desculpa clássica.- Ninguém, eu caí.- Seu corpo se encolhia cada vez mais em reação a mentira, e sequer conseguia olhar nos olhos do Lee, fazendo-o se irritar ainda mais pela mentira dada.