Os Vampiros Contra Os Demônios

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Rachel entrou.

Encarou todos os lados possíveis, Estava repleto de vampiros, porém nenhum deles se moviam para atacá-la, alguns a observavam, outros conversavam e fingiam que ela nem existia. Estavam sendo controlados por uma única mente. O mais interessante, era que quando rachel passou pela experiência de ter tranformado um ser humano, como exemplo, Rowan, não sentiu que ele estava sendo controlado. Óbvio que ele fazia o que ela pedisse, mas tendo a consciência de que não era por que ele queria e sim por que ela quis. Esta era uma das piores maldições do vampiro. Remover o livre arbítrio do ser humano. Porém o pai de Rachel, ele era um gênio da covardia e da força vampírica. Como era possível? Transformar uma cidade inteira e ainda controlá-los como se fosse a coisa mais natural do mundo? Isso era o que o Drácula conseguia fazer em tão pouco tempo.

Imagine o estrago que faria se ficasse por mais tempo?

Rachel procurou pelo pai com calma e astúcia, estaria ele, no escritório do diretor? Ou no vestiário? Talvez no laboratório, ou biblioteca. Porém os pés da vampira guiaram-na a outro local.

O quarto onde ela e Rebecca dividiram pelo período escolar.

Rachel abriu a porta.

Ao entrar o quarto estava vazio. Nada, nenhuma das coisas de antigamente estava lá, somente a cama, guarda roupa, mini-geladeira e o banheiro. Nada mais.... Exceto...

Rachel agachou ao chão para pegar uma foto, a foto de seu castelo. Vlad sabia que ela estaria lá. Pois ele também estava lá.

— Como sabia que esse era meu quarto? — Perguntou já suspeitando que Vlad estaria logo arás dela.

Rachel se virou e sua desconfiança nunca esteve tão certa.

— Alison Stewart. — Respndeu o conde.

— A transformou também? — Perguntou e ele sorriu.

— Diga-me. Quanto vale a vida de um ser humano? — Perguntou.

— Isso é algo que não se tem preço. — Respondeu.

— É mesmo? Diga isso as prostitutas que vendem o próprio corpo, ou então aos universitários que vendem sua inteligência. Aos policiais que vendem sua função para ajudar os bandidos. Rachel, você sabe que a vida do ser humano tem valor quando eles próprios se vendem a troco de dinheiro. Então torno-lhe a perguntar. Quanto vale a vida de um deles?

Rachel se calou.

Jogou a foto na direção do conde que a ignorou.

— Vale mais que você. Pois dizem que quanto mais caro é o produto, melhor é ele. E você não vale um centavo.

Vlad sorriu. E de um sorriso virou -se então uma gargalhada maligna de um vampiro revoltado. Sua risada era diabólica o suficiente a fazer a rainha do inferno arrepiar-se por completo.

— Você mudou de uma forma inexplicável minha filha. Lembro-me claramente de seus devaneios e do quão sensível e frágil era. Tinha tanto sentimento. Agora se tornou árdua, fria e calculista. Fora o poder assombroso que carrega em suas costas. Mas irei lhe dizer uma coisa Rachel. — Falou o conde usurfruindo de um casaco parecido ao de Rachel. — Eu serei o novo Deus dos vivos! — Declarou tirando de seu casaco a adaga de Laura feita por Miguel. Nele continha a magia gerada pela última gota do Santo graal, o sangue divino que o continha.

Porém, uma cápsula vermelha surgiu das mãos de Vlad que não pensou duas vezes em deixar a adaga no chão e engolir a cápsula. Ele usou magia pra remover o sangue da adaga. Quem era a bruxa? Isso era um mistério.

Alucard: O Retorno - Vol 3 - Uma História Renegados Do Inferno Onde histórias criam vida. Descubra agora