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Bernardo Guerra, 19 anos

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Bernardo Guerra, 19 anos.

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Mais um pouco e eu tava morto essas hora, o pirra quase acerta no peito.

A médica injetou alguma coisa na minha veia e eu senti uma brisa gostosa, essa ai me fez até esquecer a dor.

Naila: - Desculpa por isso. - ouvi ela pedir, seu jeito manhoso me faz perdoar nem que tenha sido ela mesma que tenha atirado.

Bê: - Claro pô, tu não tem culpa do cara ser maluco. E nem devia ter ficado contigo, tu tava de casal com o cara. - ela me mostrou a mão e eu fiquei indeciso.

Naila: - Tá vendo aliança aqui? - perguntou apontando pra própria mão, neguei e ri do sorriso dela, é foda.

Ela toda é foda, seu jeitinho é foda, e ela sentando deve ser foda.

Nos encaramos e pela primeira vez senti ela me desejar, pelo seu olhar negro eu a decifrava todinha.

Bê: - Sei oque você quer, vem aqui. - chamei.

Ela se aproximou e eu alisei seu rosto com minha mão, seu sorriso surgiu e eu apoiei meu braço na cama pra conseguir beijar ela.

Nossos lábios se juntaram e eu senti uma corrente elétrica pelo meu corpo, logo estávamos nos amassos, mas eu não iria comer ela em um hospital nem ao menos depois de uma cirurgia, vai que meu amiguinho não colabora.

Naila: - Porque não fizemos isso antes? - sua voz rouca me perguntou.

Bê: - Na verdade você nunca me deixava fazer isso. - confessei.

Naila: - Você só falava merda pô, nunca nem pagou lanche pra mim e já quer me pegar. - ri e fomos atrapalhados pelo doutor.

: - As coisas são difícieis com você né? Te pedi pra ficar em repouso e já esta soltando gargalhadas. - sorri e Naila fechou a cara prendendo o riso, se eu olhar pra ela agora, putz.

Ele passou alguns remédios e checou minha pressão, eu mesmo tava de boa, pronto pra voltar pra rotina, na verdade pronto pra outra bala.

Bê:- Aceita quebrar minha cama comigo? - perguntei fazendo ela rir.

Naila: - Depende, mas fazendo oque mesmo? - ela perguntou mudando sua feição de santinha pra diaba.

Bê: - Fodendo. - ri.

Ficamos conversando mais um tempo e nem senti o tempo passar, sua risada me fazia esquecer o resto do mundo.

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Problemático.Onde histórias criam vida. Descubra agora