23

2.7K 159 3
                                    

Bernardo. 🚀

Confesso que to meio doido com essa história, Luana é maluca, não quer assumir que perdeu meu pai e veio com história.

Tentei ligar pro imbecil mas só caia na caixa postal, tô puto irmão.

Os rato cai em cima de criança, eles matam mesmo, ainda mais filha do chefe.

Meu pai é mo procurado, é conhecido como o "rei do pó" chefe de tudo.

Luana é maluca, se envolveu com ele em um baile e ele colocou ela dentro de casa.

Ela se achava a dona do morro, queria mandar e desmandar em todo mundo, aí ficou brabo, meu pai pagou de louco expulsou ela do morro depois de ser preso.

Agora, a doida surge falando que tá grávida? Caô!

Malandro é bicho esperto pô, tenta a sorte.

Naila: - Sai da lua amor, manda alguém ir me deixar no salão. - falou passando a mão de leve no meu rosto me fazendo olhar pra ela.

Chamei um garoto daqui e ele levou ela, voltei pra minha sala e peguei uns papéis vendo o lance da grana do mês.

Anotei umas coisas e sai da sala indo pro porão, onde os mano embala tudo.

Menor: - Qual foi patrão? - perguntou.

Bernardo: - Vim ver essa porra Menor. -

Eles escutavam um funk alto e conversava pra caralho, era só pacote saindo e pacote entrando.

A firma é forte, tenta a sorte!!

Meu celular vibrou e eu peguei atendendo a chamada do meu pai.

O puto mandou avisar que tava chegando e queria baile pra hoje.

Essa porra some e volta querendo farra, tá maluco?

Passei o radinho e subi na minha xj6 indo pra casa, encontrei ninguém lá e fui pro salão vendo Naila com as parceira.

Helena: - Teu pai tá voltando mesmo? - perguntou me fazendo tirar a atenção da Naila que pintava a própria unha concentrada.

Bernardo: - Me ligou e passou o papo que vinha, e ainda quer baile pô. - passei a mão no rosto limpando meu suor.

Amanda: - Sumiu e voltou querendo farra? Esse é dos bons. - brincou me fazendo rir.

Bernardo: - Né isso nega, esse cara é foda. -

Ouvi uns fogos e uns gritos, a pronto.

Peguei minha pistola e carreguei deixando pronta, beijei Naila e ela correu mais pra dentro do salão com as meninas.

Sai me escondendo pelas casas e consegui chegar na boca, peguei meu fuzil e parti pro ataque.

Desceu dois rato, não me viram, atirei.

Foi só de rajada na cabeça, burro demais.

2D: - Tão querendo pegar a boca porra, tenta a sorte. - comemorou no radinho.

Beto: - É tudo nosso! -

Os gritos ecoaram e eu vi um rato na minha frente, consegui me esconder e meti bala, não acertou ele fugiu.

Entrei em uma casa e subi as escadas indo pra laje, não demorou muito pra passar um, ele olhou nos meus olhos mas perdeu tempo com a arma ruim, meti bala.

Aqui é sem pena, se não for ele é eu!

Pouco tempo os tiros cessaram, tudo foi acalmando.

Beto: - Valeu filho, tu é o brabo. - abracei ele que beijou minha testa.

-

Problemático.Onde histórias criam vida. Descubra agora