Capítulo III

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P.O.V. Bella

Depois que a Júlia me mostrou o camp eu fui para o chalé 11 conhecer as pessoas que lá habitam já que eu ficaria lá até ser reclamada por meu verdadeiro pai olimpiano. Eu e os irmãos Stoll planejamos muitas pegadinhas e Luke me ensinou a voar com os tênis alados até que o sinal do jantar tocou e eu fui correndo já que estava morrendo de fome (novidade). Eu já ia botar pra dentro a comida quando um filho da mãe me interrompeu naquele momento sagrado...

-Você tem que queimar um pouco da comida para seu parente olimpiano.

- Eu faria isso... Se eu soubesse quem é o meu parente olimpiano! - eu disse.

Mesmo assim me levantei e queimei um pouco da minha comida preciosa para Hermes já que não sabia quem era meu pai. Quando voltei para a mesa de Hermes, olhei para a de Apolo e vi a Júlia flertando alguém da minha mesa, e fiquei tipo manooo!

Eu lembro que quando eu estava estudando mitologia grega na escola, o meu deus preferido era Hades, mas até aquele momento não tinha conhecido nenhum filho dele.

Depois do jantar, quando estava voltando para o chalé, um garoto esbarrou em mim, me derrubando. Eu provavelmente teria matado o infeliz, se não fosse por dois motivos: a) Ele pediu desculpa e me ajudou a levantar; b) Ele era muito gato. Tipo, eu devo ter ficado encarando ele por MUITO tempo, então desviei o olhar. [n/Izabella: que... meloso... ah, fodasse!] [N/Júlia: é o amoooooorrr, e é muito meloso mesmo] Dormi pensando em três coisas: a) Eu precisava descobrir o nome daquele garoto; b) Eu precisava descobrir quem era o pai/mãe olimpiano(a) dele; c) Eu precisava descobrir quem era o meu pai olimpiano.

Geralmente, eu tenho sonhos muito escrotos... Dessa vez não foi diferente.

Eu estava no meu país natal, Brasil. Mas não estava sozinha: a Júlia, o garoto gato, e mais três campistas que eu não conheço estavam lá também. Dentre os que eu não conheço estavam uma garota com cara intimidadora e durona, um menino que parecia um elfo, e um que tinha cara de um filho de Hades, com olheiras e uma cara de fuck you, mundo. Nós estávamos em um hotel e ninguém parecia querer sair de lá, mesmo que eu sentisse que precisávamos. Eu me sentia meio estranha, mas não um estranho ruim, tipo, um estranho estranhamente bom. E ouvia uma voz interior falando "você precisa acordar" e coisas do tipo. Estávamos nos divertindo, aí tipo, do nada, um dos funcionários olhou para a minha direção e eu senti o olhar dele penetrando em minha pele, e isso me arrepiou, não só no sonho como também na vida real, o que me fez acordar.

Quando acordei, senti alguém me cutucando... Era a filha da puta da Júlia. Acordei e quase matei aquela puta, ela berrou comigo, disse que só tava me acordado para tomar café da manhã, porque os filhos de Hermes não fizeram isso. Fui para o pavilhão, onde havia só umas cinco pessoas. Uma delas foi conversar comigo, provavelmente porque não tinha mais ninguém na mesa dele para conversar.

- Oi - ele cumprimentou.

- Oi, desconhecido. - respondi

- Você está na mesa errada.

- Não, não estou.

- Está, sim. A mesa de Afrodite é ali. - ele disse apontando para onde as filhas de Afrodite sentam com um sorriso que poderia ser considerado por ele (apenas por ele) atraente.

- Cara, não acredito que ouvi isso! - disse - Bem, eu sou nova aqui e a única pessoa que eu conheço suficientemente para que seja considerada minha "amiga" é a minha prima irritante que não quer saber de mim, então... Quer fazer alguma coisa?

- O.K., bora pra arena?

- Partiu arena.

The Zuera Never EndsOnde histórias criam vida. Descubra agora