Capítulo V

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P.O.V. BELLA

Depois que os pombinhos [N/Júlia: aí já pegou pesado, vey] Júlia e Leo foram juntinhos para o campo de morango, eu fui para a aula de arco e flecha (eu estava meio atrasada, mas quando isso não acontece, ne?).

Quando cheguei lá, levei uma bronca do Michael, que era o professor de arco e flecha (ele deu uma palestra!). Eu estava pouco me fudendo, até que eu me lembrei de que ele é o líder do chalé.

– Foi mal, aí! Eu estava com a Júlia Samos... Você deve conhecer.

– Conheço, e daí?

– Ah, vamos ser honestos: você pode ser o líder do chalé de Apolo, mas todos nós sabemos que ela tem muito mais poder e influência nessa bagaça que você.

– Tá, tá, tá. – ele disse me fuzilando com o olhar.

– E lembre-se: ela é minha prima.

– Se você estava com ela, você deve saber onde ela está agora.

– Sei, sim. Ela está com o Leo, aquele filho de Hefesto lá.

– Hmm, bom saber.

Eu estava meio que morrendo tentando acertar a flecha no alvo e morri duplamente quando uma das flechas passou exageradamente perto da orelha do Michael. Um tempo depois, uma dríade apareceu praguejando porque “alguém” acertou uma flecha em sua árvore. Não se sabe quem foi, pensei com um sorriso travesso.

Só então, reparei no povo que tava lá. Tinha um menino que me parecia familiar. Ele era tipo, tão ruim no arco e flecha quanto eu. Então fui conversar com ele, tipo, assim como todo mundo faz quando acha alguém tão ruim em algo quanto você. Por que, na boa, eu sou tão ruim que achava que ninguém conseguiria me superar ou ao menos chegar aos pés em nível de "horrivelzidade".

– Oi, ser vivo – cumprimentei.

– Oi – ele disse desanimado.

– Ainda tentando? Quer dizer, eu já desisti já faz tempo! – digo me referindo a acertar a flecha no alvo.

– É por isso que eu vou ter aula particular depois do almoço.

– Sério? Com quem? Acho que eu também vou procurar essa pessoa.

– Júlia Samos, chalé de Apolo.

– Então é melhor procurar outra pessoa!

– Por quê? Vocês não se dão bem?

– Tipo isso. – digo – É que ela é minha prima, sabe?

– Ah, tá.

Aí a aula acabou. O garoto estava saindo quando me lembrei de que eu não sabia seu nome.

– Ei, não nos apresentamos.

– Nico, chalé de Hades.

– Hades? Sério? Sempre quis conhecer um filho de Hades. Sou uma grande fã do seu pai.

– Provavelmente é a única – ele disse – e você? Nome e pai olimpiano.

– Izabella e, sabe, eu também queria saber.

– Eu tenho que ir... Nos vemos no almoço?

– Nos vemos no almoço.

Quando sai, o Grover veio conversar comigo.

– Você tem que mandar uma carta explicando a situação para sua mãe, ela deve estar preocupada.

– Ah, é. Minha mãe. [N/Autoras: a menina só lembra da mãe dela no capítulo cinco e.e]

Escrevi uma carta e fui para a aula de Mitologia Grega.

The Zuera Never EndsOnde histórias criam vida. Descubra agora