Capítulo quatro: Festa²

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- Você quer mesmo isso? - me aproximo do rosto dela. Aperto novamente. - Que eu saia?

- Não ~ - sapeca

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- Não ~ - sapeca. - Quer dizer... Claro que sim. sai! - me empurrou de leve, me fazendo rir.
- Tudo bem... - levantei minhas mãos em legítima defesa. - Quer dançar?
- Não.
- Beber um drinque?
- Não.
- Um abraço? - abri os braços.
- Vai se foder! - saiu batendo pernas. Wow, Hale zangada é coisa mais fofa. A parte chata da festa havia chegado uma música Lenta e romântica... Plim.

Hunter: Vamos ver o quão ousado são essas suas mão. O que será que Hale achou?

Olhei para trás... Puta merda, vou me foder mesmo, literalmente. Decidi ficar por ali bebendo mais alguns drinques. A vontade de olhar para trás e contemplar Hunter era muita, porém, é agradável sentir o olhar faminto dele sobre mim, como extra vinha acompanhado por um arrepio que se misturava com o calor do ambiente, fazendo meu corpo enternecer. De esguelha observei o horário no celular de uma pessoa ao meu lado, me pôs de pé... O intervalo entre o agora e a meia-noite era curto, entre meu desejo e a consumação dele estava se findando. Caminhava a passos largos, me aproximava do local de encontro, passando entre as várias pessoas mas meu olhar permaneciam fixo no único que me interessava naquela festa, com mais de cem pessoas de todos modelos que perante mim se tornavam indiferentes, o único que se destacava e se diferenciava era esse homem belo a minha frente de uma magnanimidade única. Esse era sem dúvida, Hunter.
Ele me olhou lascivo, provocando um sentimento arrebatador dentro do meu peito. Estendeu a mão na altura da minha mão, eu segurei com força, descarregando um pouco da minha ansiedade em um aperto caloroso que foi correspondido com outro aperto. Hunter colou a mão livre no bolso da calça de couro verde vasculhando a procura de algo, enquanto isso continuava a me guiar pelas escadas, para o terceiro andar. Sendo que a festa acontecia no segundo.
O andar estava vazio e silencioso ( Amém!), no corredor haviam luzes em formas de bolhas de cristais que faziam pequenos fragmentos de luzes iluminarem como vários fragmentos de vidros, no final do corredor havia uma porta grande... Paramos em frente a ela, com a mão livre girou uma chave em formato triangular na fechadura, ao segurar a maçaneta prateada e empurrar, não ouvisse nenhum som ruidoso e irritante. Ele me deu espaço para passar... O que me impressionou foi a grossura da porta, tinha uns dez centímetros e em baixo junto a porta uma veda-fresta. O quarto se baseava no cinza, uma grande cama de casal com lençóis bracos, um sofá preto de três lugares e uma mesa com duas cadeiras de uma madeira rústica e uma geladeira duplex. Além dos vários objetos decorativos em preto e branco, havia um enorme tapete felpudo blackwith - um dia transo com Hunter nele -... No canto havia uma porta. Caminhei até lá, era o banheiro... Tinha uma elevação para cima com um palco e um banco, que se encontravam em um box enorme de um vidro escuro. Wow - Quero transar aqui também -. Voltei para o quarto.

- Então... Como pretende me punir? - digo abrindo meu terno informal. Sorri com ternura ao vê-lo levantar com uma expressão luxuosa. - Eu praticamente destruí a sua casa... - me aproximei dele. - Me destrua também.
Foi tão rápido e abrupto, quando Hunter violou todos os meus botões rasgando minha camisa com brutalidade em seguida lançando em qualquer lugar. Ele segurou meu maxilar com firmeza unindo nossos lábios com uma urgência avassaladora... Mal tive tempo de abrir a boca, ele já havia invadido com uma manha sobrenatural... Deslizei minhas mãos até a camisa dele devolvendo na mesma moeda - quase, não na mesma porque ele é bilionário e eu não - rasguei com selvageria. Separei nossos lábios pra respirar... As mãos habilidosas de Hunter já trabalhavam na abertura da minha calça enquanto eu tirava meus sapatos de modo atrapalhado, segurei nos ombros dele...
- Faço questão de te dar o melhor suplício da sua vida. - disse contra meu pescoço. Eu sorri libidinoso com a ideia... - Vou substituir esse seu sorriso, por súplicas.
Cacete, para de ficar me excitando... Isso não é justo.
- Você fala demais, quero vê fazer tudo que está dizendo. - Provoco mesmo. Que eu sou é desses.
- Não se preocupe... Farei você engolir suas palavras com meu gozo nessa sua bendita boca. - ele se sentou na cama pondo pra fora... Calar-me-ei.
Me ajoelhei entre as pernas dele, engolindo seco, encarei ele com uma safadeza explícita e certo espasmo. Ele se encontrava risonho de um modo sedutor.
- Não vai dar pra trás, vai? - segurou meu queixo e deslizou o polegar pelos meus lábios, Que já estavam sem gloss por conta do beijo predador que ele dera. - Essa sua boquinha está tão sedenta... Sacie.
- Com prazer... - Morde meus lábios, deslizei minhas mãos pela coxa dele até alcança-lo... Massageei os testículos com maestria, deslizando a língua e chupando-os de modo que fez Hunter suspirar pesadamente. Comecei pela glande, com a boca bastante úmida englobei-a, envolvendo-a por inteiro. Deixe a língua flácida, bem mole e iniciei uma sequência de movimentos circulares com a glande em minha boca, através de caricias provocantes feitas, sentia que ele ficava cada vez mais enrijecido... Deslizou uma das mãos até meu cabelo loiro impulsionando para baixo fazendo-me engasgar por conta da proporção... Meu paladar pode apreciar o gosto da satisfação que Hunter sentiu. Depois de tragar o gozo, lambeei toda a extensão e deixei um beijo molhado na glande.
Me pôs de pé e ele também. Deslizou as mãos pelas minhas costas descendo até minhas nádegas deixando um aperto forte despertando em mim comoções agradáveis. Desceu até minha coxa, erguendo-me e me jogando na cama, fazendo um baque alto. Arfei. Ele veio sobre mim...
À medida que me beijava aumentava o calor de meu corpo, ele exalava um aroma de hortelã. Ele estendeu a mão e me mostrou uma caixa pequena de caminhas...
- Tem vinte e quatro unidades... Caso não dê, tenho reservas.
- Quantas reservas tem? - mordi o lábio inferior porque eu sei que ele perde o controle... Ele abriu a caixa asperamente e tirou o primeiro pacote - de muitos - rasgando-o ferozmente com os dentes.

Hunter
Observei o rosto vermelho dele mas não era de timidez, qualquer coisa mesmos isso. Inclinei ele para o lado, debruçando-o. Puxei ele pelo quadril fazendo sua abertura ficar mais exposta... Sem aviso e com cuidador, infrigi a entrada... Ele se contraiu em torno de mim, deslizei minha mão até o pulso dele, a mão dele estava agarrada aos lençóis com força. Ele prendia os gemidos com determinação... Morde com uma alta intensidade as proximidades dos ombros, afundando fundo naquela pele alva e macia. Aumentando os movimentos com veemência... Impetuoso dei-lhe um tapa nas nádegas, grunhiu e soltou um arfar elevado...
- Mais devagar? - deslizei minha mão direita até o queixo dele puxando para o lado, ele me olhou soslaiu... Soltei o rosto dele. Iniciei uma nova gama de movimentos, droga, ele tá me apertando... Onde fica o seu...
- Ah ~ - gemeu.
- Assim vão acabar nos ouvindo... - rir. Achei. Me voltei apenas aquele ponto, fundo e brutalmente, naquele único ponto.
- H-Hunter... Devem estar nos ouvindo...
- Quem liga?
Ele respondeu com vibrações novas em cada polegada de sua pele, e em cada uma encontrei um calor diferente, um sabor próprio, um gemido novo, e ele por inteiro resoou por dentro e por fora... E me encontrava no mesmo estado.

- Próxima...
- Hum... Espera. - sentou no calcanhar.
Tirei a caminha enrolando-a e jogando no cesto de lixo. Peguei outro pacote...
- Eu assumo agora...
- Quem sabe na décima quinta...
Beijei ele novamente... Com o cinco prendi os pulsos dele, elevei uma perna dele até meu ombro e a outra estava ao meu lado, entrei novamente.
Não importa quantas vezes já tivéssemos feito isso, meu fetiche por Bun não diminuía, só crescia com cada novo orgasmo... Por mais que meus músculos estivessem fraquejando, eu não conseguia parar. Porque eu o desejei desde do primeiro momento que pôs meus olhos nesse ser... E nem eu passasse minha vida ao lado dele seria suficiente para satisfazer todas as minhas vontades... Nada e nem ninguém vai tirá-lo de meus braços, nem Hale, nem meus pais, nem tão pouco os deuses.
[•••]
Massageava os cabelos dele, peguei a mangueira chuveiro e fiz com que a água tirasse o shampoo, Bun fechou os olhos com contornos escuros... Deslizei a mão pelo corpo dele tirando os resquícios do sabão... Ele levantou do banco de cabeça baixa e perdeu um pouco do equilíbrio, eu o segurei pelos braços trazendo-o contra meu peito. O
Ajudei a sair do box, eu já havia trocado os lençóis. Peguei o ele colo, Bun apertou meu roupão. Estava tremendo... Deitei-o na cama e liguei o aquecedor...
Me deitei ao seu lado cobrindo-o com o cobertor... Ele se deslocou até mim e agarrou corpo. Suspirei e beijei o topo da cabeça dele. Espero que ele nunca descubra que não posso mais deixá-lo ir.
- Hunter?
- O que foi?
- Foi a punição mais gostosa que jamais tive. - lambeu meu peito.
- Ainda quer mais?
- Oh, não. - beijou-me.
- Você é realmente muito bom com a língua e com as mãos. - admito.
- Você acha?
- Sem achismo... Tenho certeza. - o beijei, minha boca estava fervendo e meu corpo se aquecendo novamente, vou precisar de outro banho frio.
- O que será que as pessoas acharam da nossa orquestra de gemidos e gritos...?
- Nada. - me olhou curiosos. - Esse quarto é a prova de som, tanto pra quem está fora, como pra quem está dentro.
Ele riu e me deu tapa de leve no peito.
- Poxa, eu estava assustado.
- Isso tornava tudo mais excitante. Não acha?
- Acho... - ele tentou montar em mim mas com aquela expressão árdua, tive certeza de que fui bruto de mais.
- Não precisa demonstrar... Apenas descanse.
- Tá bom... Temos até meia-noite de hoje.
- E amanhã também... Caso não lembre do furo que me deu.
- Desculpa... Você ficou tão zangado, eu não entendi.
- Não precisa entender.
- Desculpa ter perguntado...
- Não tentei ser grosseiro... Não me sinto avontade para falar sobre isso ainda.
- Certo. Quando estiver pronto apenas me diga.
- Você será o primeiro a saber.
- Acho bom mesmo... - riu.

Esse sentimento de posse... Não é bom. Tenho que eliminá-lo o mais rápido possível. Bun não é um objeto... Ele é uma pessoa com sentimentos, tenho que digerir tudo isso, e aprender a... amar por mais difícil que seja.
Abraçados naquele cômodo silencioso, apenas com nossas respiração...
Nesse curto espaço de tempo pude descobrir que gosto de um certo som, os gemidos altissonoros de Bun.

***

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