Capítulo cinco: Um dia. Apenas.

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    Me sentei na cadeira

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    Me sentei na cadeira. Encarei... Ele sorriu e eu sorri também.
— Por que está sorrindo? — Pergunto observando a preciso dele em cortar a panqueca para mim.
— Não posso mais?
— Pode... Isso é suspeito.
— Me acha suspeito por eu está sorrindo? — gargalhou roufenho. — Então sou suspeito número um na sua lista... Quando estou com você a alegria invade meu peito e me faz rir. — empurrou o prato para mim ajeitando o garfo.
     Eu estava sem palavras, putes, assim o coração não aguenta. Suspirei...
— Obrigado...
— Bem, acho que amanhã vou te deixar de folga. Até eu cansei...
— Nem terminamos a caixa... Foram só quinze orgs.
— Sim... Outro dia terminamos ela. O que acha?
— Achei interessante. — levei o copo de leite a boca.
— Interessante? Apenas?
— É... Não achei nada demais... — provoco.
— ... Mesmo? Quem era que estava gemendo feito um condenado?
— Você?
      Rimos... Porra, fui eu mesmo.
— Você, querido.  — riu.
— Okay, foi só um pouco. — ri. — Viu meu celular?
— Sim.
— Onde ele está?
— Não vou dizer.
— Por que não?
— Vai esquecer de mim assim que pegar nele.
— Não sou esse tipo de pessoa. Okay?
— Okay ~
      A companhia foi tocada...  Hunter se levantou e foi atender... Me concentro nas panquecas.
— Bun! Bun, você era aqui!?
     Quem diabos está me gritando? Hale? Me levanto, e caminho para a dispensa. Fecho a porta e olho pela fresta.
— Está louca?
— Eu sei que ele está aqui!
— Onde?
...
— Comendo com dois pratos maninho... — apontou para meu prato. Eita porra.
      Abri a porta e saiu...
— Que gritaria é essa? — me finjo sonolento.
— Bun, o que faz na dispensa?
— Dormi ali...  Rio que me perdi na festa, bebi muito e adormeci.
— Ah, foi isso... — suspirou Hale. — Por que não atendeu minhas ligações?
— Pra falar a verdade, nem sei onde meu celular está...
— Vamos procurar. — me abraça. — E, Hunter, pra quem era esse outro prato?
— Pra esse bocó ao seu lado.
— Ei! — pigarriei.
— Certo...  Vamos Bun, depois você pega seu celular.
— Vamos pra onde?
— Pra casa?
— Eu pra minha e você pra sua. Né?
— Não... Vou cuidar de você.
— Hale, eu agradeço, mas eu transei a noite inteira e não estou com saco pra muito barulho. — que você disse, anta!?
— Transou? — ela me empurra. — Com quem!?
— Acho que com... Jeon JungKook. — me faço de doido.
— Haha, você sonhou que transou com ele.
— Está pior que uma namorada... Desgruda que eu gosto é de p... Homem?
— Eu sei... Desde que esse homem não seja meu irmão.
     Hunter trincou os dentes.
— Foi comigo mesmo que ele transou a noite inteira até o sol raiar. Vai fazer o quê, Hale?
     Que diabos está acontecendo...
— Eu vou quebrar a sua cara! — gritou com Hunter.
— Você não ousaria... Se não eu te mando pra América em questão de segundos.
— Você não pode!
— Posso... E sabe mais o que eu posso? Transar com quem eu quiser, assim como o Bun.
— Parem! Eu-Eu estou indo embora... Não me sigam.
     Saiu da cozinha...
— Planeja roubar ele de mim!? Também!?
— Bun não é um objeto.

      Não ouço mais nada...  Não entendo nada. Estou tão confuso. Por que estão brigando por minha causa!? Eu não fiz nada... Ou fiz? Quer dizer, eu transei com Hunter mas isso não é errado. Hale não é minha namorada é só minha amiga, não pode me impedir de ter relações sexuais com irmão dela, affs. Só faltou ela pedir a chave do meu cu...!

                                          ***

       Então foi um dia. Apenas. Será que vai ficar por isso mesmo...? Plim!

Hale: Ainda está bravo?

Eu: Estou. Preciso de um tempo.

Hale: Quem está perdendo é você.

        Meu cu... Fala sério, o que diabos eu estaria perdendo. Se eu trepar com ela não sentiria nenhuma ponta de prazer, porque ela não teria nada pra enfiar em mim... Ainda bem que ninguém ler meus pensamentos, porque se soubessem me chamariam de gay pervertido... Não é mesmo? Pode até ser que eu seja... Só um pouco, pervertido, e essa é uma qualidade minha. Ser safado. Plim!

Hunter: Precisamos conversar.

Eu: Sobre o que?

Hunter: Sobre a caixa... Temos que termina-la.
   
         Agora falou meu idioma!

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