Capítulo Seis: um encontro

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      Tornei a olhar para Hunter novamente e sugar um pouco do sorvete, que estava em um copão enorme, porque sou é desses

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    Tornei a olhar para Hunter novamente e sugar um pouco do sorvete, que estava em um copão enorme, porque sou é desses.
— Do que viemos falar mesmo? —  puxei assunto.
— De uma coisa que precisamos terminar.
— Isso é o de menos, podemos terminar a caixa agora mesmo. — sorri safado. — Vamos nos divertir hoje!
— Não se divertir fazendo sexo?
— Essa é sem dúvida minha maior diversão. — rimos.
— O que gostaria de fazer?
— Não sei, tudo aqui no shopping é barulhento demais.
— Vamos no fliperama. — levantou.
— Devo alertar que sou muito bom em jogos. — brinco.
— Vamos descobrir. — pegou minha mão... Por que estou com um frio na barriga? Ele só pegou na minha mão, não é nada demais.
— V-vamos sim. — merda de nervosismo.
— Já saiu assim com outra pessoa?
— Assim como?
— Num encontro.
— Não foi bem um encontro... Geralmente só saiu com alguém pra transar. — sorri sem graça. — Deve me achar nojento, não é? — aperto o copo em minha mão.
— Não... Até porque enquanto estiver comigo não vai precisar de mais ninguém. — disse sério. Abaixei minha cabeça. Como alguém consegue me deixe tão sem graça.
— E você? Já saiu assim.
— Já... Não foi grande coisa, até porque eu não gostava da garota.
— Então sai com pessoas que não gosta também... — então ele pode não gostar de mim.
— Não é o seu caso. — apertou minha mão... Eu apertei de volta e sorri.
    Paramos em frente ao fliperama, nos olhamos e sorrimos. Entramos. Credo, está lotado.
— Vamos no de tiro! — puxei ele.
— Calminha aí, o jogo não vai fugir.
— Já prestou serviço?
— Já... E você?
— Não...
     Peguei uma arma e ele pegou a outra... Bem, estamos jogando contra um exército de zumbis.
— Socorro! Mata aquele pra mim!
— Prontinho, príncipe. — riu.
— Haha valeu... Uou, ali tem um. — atirei no zumbi que estava indo pra cima dele. — Cuidado, ele quase te matou. — falei sério... Espera.
— É só um jogo relaxa. — me tranquilizou? Eu fiquei nervoso porque um zumbi de um jogo quase matou ele... Como sou idiota. O que diabos está acontecendo comigo!?
— Vamos jogar outra coisa?
— Quica-Quica?
— Quica-Quica?
— Na minha casa tem.
     Quica-Quica...
— Seu sem vergonha! — dou tapinha no braço dele rindo.
— Que? — riu jogando a cabeça para trás. O cabelo dele parece tão macio... Ergo minha mão até a franja dele, alcançando, brinco com os fios, é muito sedoso. — Gostou foi? — paro o ato.
— Sim. — ri. — Vamos brincar de Quica-Quica só mais tarde. Agora nós vamos naquele de dançar. — apontei.
— Eu não sei dançar.
— Me veja dançar então. — fui na frente. Parei em frente ao aparelho e... Qual música? Uma do BTS talvez. Intro: boy nesta evil. Subo na pista de dança. — Pra você, Hunter. — sorri malicioso.

Está ficando escuro
A luz em meu futuro
Por causa do meu amor infantil,perdi minha maneira
De sonhar

Afiei minha faca de ambição venenosa
Mas, para as ganâncias insustentáveis, a faca ficou sem corte
Eu sei de tudo
Esse amor é um outro nome para o mal

Não segure minha mão
Mesmo que eu grite, traí minha consciência
Enquanto os dias passam, sentindo a realidade aguda
Derramei sangue vermelho

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