Capítulo doze: inversão

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— Bun acorda. — Hunter sacudia o mesmo.
— Cinco minutos! — resmungou e virou de costas.
— Caramba... — deu um tapa na bunda do garoto que se assustou.
— ...!
— Por favor, não podemos perder aula estamos no final do semestre.
— Amor, você vai pro estados unidos nas suas férias? — se sentou.
— Sim. — abraçou Bun fazendo-o deitar novamente. — Quer ir comigo?
— Sério?
— Claro...
      Bun não fazia ideia das ideias que rodeavam a cabeça de Hunter.
— Então eu vou... — sorriu.
— Vai se vestir.
— Tá bom... — tentou de soltar de Hunter. — Hello? Me solta.
— Ah, cinco minutos.
— Não!
— Amor...?
— Que foi?
— Nada. — riu.
— Vai a merda.
 
      O mais novo casal acabava de passar pelos portões da universidade quando foram abordados por um grupo de garotas eufóricas.
— É, verdade?
— O quê? — perguntou Hunter.
— Vocês estão namorando?
— Quem disse isso? — foi a vez de Bun.
— Hale... Ela está mentindo?
— Não. — Hunter tomou a mão de Bun, que sentiu suas bochechas esquentarem.
— Sabia!
— Deixa a gente tirar uma foto de vocês?
— Por quê!? — Bun se assustou. Pareciam uma manada de garotas loucas.
— Porque vocês são perfeitos juntos.
      Hunter e Bun se entreolharam rindo. Juntaram-se em um abraço de lado, Bun colocou a mão sobre o peitoral de Hunter, e teve a mão firme domoutro em sua cintura.
— Bun...
— Quê? — olhou o mesmo.
— Xis.
— Eh? — o flash disparou de uma forma brilhante.
— Te peguei.
— Muito engraçado. — irônico.
— Obrigado... Bom, estamos indo meninas.
— Tchauzinho.
    
     Hunter passou a mão sobre o ombro de Bun, e sorriu.
— Você  é tão fofo Bun.
— Me acha fofo?
— Sim, você não?
— Costumam me chamar de sexy, safado, sem vergonha, cadela e... Emfim nunca fofo.
— Se alguém te chamar assim eu quebro a boca. — a raiva era evidente no tom de voz. — Você é fodidamente fofo e bitch... — sussurrou a última palavra.
     Bun não sabia o que dizer, nem se quer compreendia o como Hunter conseguia atingir seus pontos fracos... Apelidos carinhosos o deixavam envergonhado e apelidos safados o deixavam extremamente excitado.
      Depois das aulas, chegou a hora do almoço. Hunter disse que iria almoçar com uns amigos e Bun decidiu falar com Hale.
— Hale, podemos conversar? — sorriu.
— Sobre?
— Nossa amizade. Quer almoçar comigo?
— Eu adoraria mas seu namorado pode ficar com ciúmes. — revirou os olhos e sorriu sarcástica.
— Deixa disso. Está estragando nossa amizade por causa de ciúmes bobos.
— Bobo nada.
— É impossível dialogar com você. Estou indo.
— Espera. — alíviou a postura.
— Que foi?
— Prefere ele a mim?
— Com o namorado e parceiro sim. Você sempre foi minha amiga do coração, quase irmãos.
— Eu sei mas
— Estou indo.

                                          •••
     Bun terminava de ler a carta antes de pular, saltar e gritar feito louco.
— MEU SENHOR DAS CUECAS!
— Bun, desce da mesa. — disse Hunter.
— Amor eu passei! Eu passei!
— Passou onde?
— No teste pra academia de dança.
— Sério? — sorriu, estava feliz.
— SIM! Me segura amor, não deixa eu cair.
     Da mesa passou para o colo de Hunter. Enlaçou a cintura de Hunter com as pernas, e segurou seu rosto. Seus olhos se mantiam nos lábios do mesmo.
— Uma foto dura mais. — brincou.
— Dura, mas não tem o mesmo efeito, certo Hunter?
— Sim. — tomou os lábios de Bun.
     Suas mãos deslizavam até a bunda de seu amado e apertavam, Bun adorava aquelas mãos grandes que lhe enchia de toques elétricos de provocações. Hunter deu passos até a balcão, com o antebraço empurrou as coisas que estavam sobre e sentou Bun.
      Desceu para o pescoço do mesmo.
— Hunter, me come logo. — suplicou.
— Amor, na cozinha?
— Melhor do que na escada.
— Nunca tentamos lá.
— Você é tão insano. — disse Bun e começou a subir a camisa do outro.
— Somos iguais nesse ponto. — riu ladino.
     As habilidades que Hunter tinha com as mãos era admirável a agilidade em abrir a calça do outro e arranca-lá era impressionante. Desceu a língua úmida até a cueca de Bun e lambeu sobre o tecido.
— H-Hunter...
— Vem aqui. — puxou Bun pelas coxas e desceu da bancada. Girou e colocou de costas pra si. Bun colocou as duas mãos sobre a mesa, e ficou ali aproveitando a língua do outro em sua entrada.
     Não demorou muito para Hunter estar tentado,  ansiava pela sensação de estar dentro de Bun, de ouvir os gemidos baixos e arrastados, da disputa entre eles.
      Sem aviso penetrou, e sentiu aquela vibração percorrer sua pele. Desejava, começou com uma gama de investidas leves já que não queria machucar, ele realmente enfiou com tudo, uma lágrima de prazer deslizava pela face de Bun, doía, mas era de jeito muito gostoso.
— Vai mais fundo... — pediu manhoso.
— Assim bitch? — foi até o fundo, até atingir o lugar que Bun mais gostava de ser tocado.
— AAAH... Isso.
     Os braços de Bun cederam assim que gozou pela segunda vez. Se debruçou sobre a mesa. Hunter pressionava o rosto do outro contra a mesa de granito, enquanto doava tapas generosos e metidas certeiras.
     O rangido da mesa, as respirações desgovernadas, o som dos corpos batendo, os gemidos... Isso sim é música para os dois. Uma perfeita melodia... Tão agradável. Odiavam sons irritantes, qualquer som que não fosse como aquela orquestra. Se amavam.
     Então, Hunter gozou pela terceira vez dentro de Bun.
— Eu estou cheio. — Bun riu.
— Me empolguei.
— E agora... Ah~ — gemeu quando Hunter saiu de dentro dele.
— Vamos pra piscina. — pegou Bun no colo.
      Estavam cansados até demais... Mas era tão gostoso. Quem pararia?
      Pulou na piscina com o outro no colo. Estavam pegando fogo literalmente, precisavam esfriar.
      Bun abraçava o pescoço de Hunter , enquanto sua língua trabalhava para liderar um beijo morno.
      Hunter enfiou um dedo no outro...
— Tira. — pediu.
— Vou tirar essa porra de você.
— Ah~ eu faço isso!
— Eu posso ajudar... — começou a sugar a pele de Bun, ficaria uma mancha com certeza. Manchas, em todos os lugares até nas nádegas. Hunter continuava com os movimentos de penetração.
— Você não está me ajudando, está me excitando de novo.
— Sou bondoso com você bitch.
— Eu prefiro que seja pau. — riu e gemeu.
— Puta por pau.
— Pelo seu.

      Já era tarde noite, Bun e Hunter estavam na sala cansados depois de terem limpado toda a bagunça. Trocavam carícias...
— Onde é sua academia de dança?
—  Em Busan?
— Caramba. Vamos ter que nos mudar.
— Você pode ficar aqui.
— Não, não. Vamos morar juntos.
— Isso pareceu uma afirmação. — ergueu as sobrancelhas.
— Foi...
— Nossa, faltou só o pedido de casamento. — zombou.
— Não seja por isso.
— Calma garoto.
— Quero ficar com você... Pra. Sempre.
— É muito tempo. — sorriu contra o peito de Hunter. — Mas eu quero.
— Fecho então?
— Fechou.
— Ah, estou louco por você bitch.
— E eu por você daddy. — mordeu o peito do mesmo.
— ...!
— Hora de uma inversão. — riu malicioso.

Continua...

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