Capítulo 19 (Fim)

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John Narrando.

Quando anoiteceu e todos já estavam nos seus quartos eu, o Nash e a Kylie decidimos que estava na hora de irmos embora. não tínhamos a mínima ideia por onde começar a procurar mas não iríamos desistir mesmo antes de começar.

Pegámos nas nossas vassouras e seguimos para a torre mais alta do castelo, assim poderíamos sair sem que as pessoas nos andares de baixo dessem por isso. O meu instinto mandava me para Londres, eu iria segui-lo, dizem que quando dois corações estão ligados conseguem sempre se encontrar, por mais distantes que estejam um do outro. Tudo o que eu tinha era o meu instinto e o meu coração, eu iria segui-los até ao momento em que tivesse o Froy nos meus braços. 

Londres era enorme e se ele lá estivesse seria muito difícil encontrá-lo mas eu faria de tudo para descobrir onde ele estava, ele devia morar em Londres, não devia ser difícil descobrir onde ele morava. 

Chegámos à estação, atravessámos a parede e logo em seguida os nossos pés já tocavam o solo Londrino. Havia um homem pequeno e franzino no balcão onde se vendiam os bilhetes, talvez ele tivesse visto algo.

- Desculpe senhor... por acaso não passou por aqui um garoto mais ou menos desta altura, magro, cabelos loiros escuros, olhos azuis e com várias malas por aqui.

- Sim, mais cedo passou um garoto com essa descrição por aqui, não sei se era quem estão à procura, ele parecia um pouco estranho e estava a chorar.

- É ele de certeza... sabe para onde é que ele foi?

- Não, ele seguiu naquela direção mas não faço ideia para onde tenha ido. 

- Ok, obrigado na mesma.

- De nada, tenham uma boa noite.

- Igualmente.

Seguimos na direção que o senhor nos indicou mas ele podia ter seguido um milhão de caminhos diferentes.

- Alguém sabe onde ele mora? - perguntei.

- Não, mas não faz qualquer sentido ele ir para casa, se alguém estivesse atrás dele para lhe fazer mal esse seria o primeiro lugar onde o iriam procurar.

- Talvez seja por isso que ele foi para lá. - disse a Kylie.

- Como assim?

- Pensem comigo, se nós pensamos assim talvez os comensais da morte pensem a mesma coisa, consequentemente... esse seria o último lugar onde o iriam procurar.

- Tens razão, vamos.

Seguimos pelas ruas esperando encontrar algo que nos desse uma pista mas nada surgia, já estávamos perdendo a esperança quando a Kylie se lembrou.

- Como é que não me lembrei antes.

- O quê?

- A polícia, eles podem nos dar alguma informação.

- Será?

- O que custa tentar?

- Tens razão, vamos.

Seguimos até à delegacia mais próxima e felizmente estava pouco movimentada uma vez que já passava da meia noite. dirigimo-nos ao balcão principal onde estava um policia com cara de poucos amigos.

- Boa noite, pode nos dar uma informação. - disse aproximando-me.

- Depende? Qual é a informação?

- Hoje mais cedo o meu namorado fugiu da escola e não sabemos onde ele está, pensamos que ele tenha voltado para casa mas não sabemos onde ele mora.

Potter (descendentes)Onde histórias criam vida. Descubra agora