Capítulo 2 - A dança: Contratos não podem ser quebrados.

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'Mundo da Dança' o sonho estava preste a se realizar. Tanto a coreografa, quanto o casal aguardavam ansiosamente para que chegasse o dia que isso acontecesse chegasse, e lá estavam os três, cheios de expectativas e também sem saber o que fazer.

- Regina, você está disposta a fazer isso? – Robin perguntou preocupado. – Posso abrir mão se quiser? – O loiro ainda se preocupava pela morena.

- Não, você não pode Robin. – Zelena interferiu. – Daqui exatamente será a primeira audição de classificação e vocês já estão inscritos como casal, não posso mais tirar. – A ruiva disse com certo pesar – Eu lamento, mas teremos que montar uma nova coreografia para o dia.

- Tudo bem. – Suspirou triste. – Vejo vocês quinta as nove da manhã no estúdio. – Findou a conversa e deixou o ex-marido e a coreografa para trás.

Mills mal conseguiu dormir naquela noite, fortes emoções atacaram seu coração. Ela não tinha mais se filho, muito menos seu marido e amigo. Agora ela e somente ela. Uma dor incompreensível rompeu no choro incessante dentro daquele quarto escuro e sozinha, saber que teria que dançar para uma das competições que tanto a fez sorrir ao lembrar da possibilidade de estar lá, agora não sabia de onde tirar forças para competir. Além de tudo era um sonho de Robin também. Pela última vez ela precisaria competir. Dança que a proporcionou tanta coisa, o amor acima de tudo, também havia tirado. Dessa fraqueza algo tinha que ser feito. Da perda, um novo começo, uma nova força e pelo menos pela última vez e pelo seu tão amado filho ela iria dançar, Regina Mills não estava pronta, mas ainda sim se prepararia para a competição de despedida da sua carreira.

Na manhã seguinte Henry Mills foi o encontro de sua filha no quarto e estranhou o fato dela não estar lá e não estar nenhuma outra parte da casa. Mills encontrou um pequeno recado da filha em cima da mesa junto com uma fartura de comidas, frutas, café e suco para o café da manhã.

"Papa, fui fazer algo que já devia ter feito a muito tempo;

Volto logo!

Te amo e tome seu café da manhã."

A dançarina estava receosa dentro do carro segurando aqueles girassóis como se dependesse deles para sobreviver, em 2 anos, esta era a primeira vez que fazia aquilo, precisava de perdão e permissão de quem mais amava para poder seguir a diante. Era cedo, por volta das seis da manhã, Regina respirou fundo ganhando forças e saiu do carro. Uma brisa fria tocou sua face naquele cemitério da grande cidade de Boston. A passos vagarosos Regina se encaminhava para o lugar onde seu pequeno girassol estava enterrado. Ao se aproximar as lagrimas começavam a visitar seu rosto e quando chegou diante do tumulo do filho se permitiu chorar tudo que já havia chorado e aquilo que ainda tinha para chorar.

- Ah meu pequeno Roland... – As palavras saíram com angustia de sua boca. – Meu lindo girassol, eu trouxe sua flor favorita. – Mills depositou o buquê de girassóis diante da lapide onde estava escrito:

"Roland Mills de Locksley

Amado filho.

16/07/2011

23/04/2017"

- Eu sinto tanto a sua falta meu amor, você nos deixou de uma forma tão triste e eu não pude fazer nada. Seu pudesse ter estado mais perto de você, se eu tivesse notado todos os sinais, mas você é uma criança, como eu iria imaginar? – O choro que travava em sua garganta por fim saiu. – Me desculpa meu girassol, te peço perdão por não estar sempre com você. Hoje foi a primeira vez que venho aqui depois que você partiu, mas eu preciso tanto de você por isso eu vim. – Ela se sentou no gramado em frente a lapide do filho. – Já te peço desculpas pelo que vou dizer, mas não estava mais dando certo. – Respirou fundo. – Eu e seu pai... nós não estamos mais juntos, desde que você se foi nada mais entre eu e ele estava dando certo. – Disse com a voz embargada. – Era tudo tão lindo quando você estava com a gente. A nossa dança era tão feliz, mas eu não consigo mais, sem você.

Com amor, dance...Where stories live. Discover now