Meu Tutor

Dezoito

Minha vida ao lado de Carlos está a cada dia melhor,

Ele tem me levado a empresa, onde estou aprendendo algumas coisas, apesar de não estar na área em que desejo atuar futuramente.

- Oi, meu Anjo! - sou recebida em sua sala com um beijo na testa e um selinho demorado.

- Vim te ver um pouco, estou indo a uma palestra. - digo sorridente.

- Palestra? - não havia dito a ele que eu já havia escolhido a minha futura profissão.

- Sim, é sobre arte moderna.

- Seu assunto favorito, correto?

- Corretíssimo.

- Senhor Carlos, o senhor tem uma reunião dentro de dez minutos. - diz Matias, o novo secretário de Carlos.

Como eu disse, eu contratei um homem pra trabalhar com ele.

- Tenho que ir meu amor. - me abraça - Você bem que poderia ficar até o início de reuniao. - beija meu pescoço e, suga de uma forma que sei que deixará marca.

- Posso ficar mais alguns minutos. - dou um sorriso e o beijo profundamente.

Carlos me coloca em seu colo e acaricia meus cabelos.

- Como está indo a sua habilitação?

- Tenho que fazer mais uma prova e, finalmente serei uma mulher habilitada.

- Que bom, meu Anjo! - beija meus cabelos.

Ficamos nessa bolha de paz, até a porta ser aberta de maneira brusca e, por ela passar uma ruiva alta, magra e muito linda, e um Matias vermelho de vergonha dizendo que ela não poderia entra.

- É claro que eu posso entrar, nunca precisei que avisassem minha presença.

- Desculpe senhor LaFonte. - Carlos o despensa com um aceno de mão.

- O que faz aqui, Mirelli? - pergunta de forma fria.

- Como assim, o que eu faço aqui? Eu vim te ver? - diz como se fosse obvio.

- Mirelli, temos uma reunião dentro de poucos minutos, você me veria na sala de reuniões.

- Mas, querido eu sempre vinha te ver antes das reuniões. - sorri de forma maliciosa.

- Não me chame assim. Não somos mais nada. - sinto Carlos ficar nervoso, coloco minha mão eu seu coração e o sinto disparado.

- Então me diga, quem está esquentando sua cama? Quem é? Posso fazer bem melhor.

- Não lhe devo satisfações sobre isso. Mas você nunca seria melhor que ela.

- O que...

- Ana, João está lhe esperando na recepção. - Matias diz logo após bater na porto.

- Claro, estou atrasada. - digo me levantando do colo de Carlos e só então a ruiva parece me notar.

- De onde saiu essa criança? - sua voz exala descrença e nojo.

A olho de cima abaixo com uma sobrancelha arqueada e, permaneço calada.

- Tenho que ir. - dou um sorriso para Carlos.

- Te espero em casa. - ele olha no fundo dos meus olhos - Hoje vamos experimentar algo diferente. - pisca de forma sedutora e me beija.

- Então está dormindo com uma criança? - a ruiva diz e começa a rir, reviro meus olhos.