quando uma desconhecida vira psicóloga

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Lubiscovisk.

EU TAVA SÓ O BAGAÇO. Era isso que eu podia dizer após uma noite mal dormida por um conflito interno que batia em meu peito. Isso era uma verdadeira bosta.

Véy, eu só queria saber o que estava acontecendo comigo. Assim, parecia que minha animação tinha se esvaido ao poucos desde quando eu comecei a gostar filho da putorochi. Parecia que nem era mais eu.

Jean já havia me dito isso outra vez quando estávamos conversando sobre alguma coisa que não envolvia o Orochi. Só pra deixar bem claro.

Me levanto, olho no relógio e noto que eram 8:15h. A probabilidade de os garotos não estarem acordados era mais alta do que a minha vontade de não sair da cama. Ou seja, era muito alta.

Mas fui contra todos os meus instintos e me levantei preguiçosamente dela, seguindo em direção ao banheiro e me preparando para um banho nem tão breve.

Entro no banheiro e tiro toda a roupa deixando-a separada em um canto. Ligo o chuveiro e deixo com que a água gelada passasse e logo entro embaixo dele sentindo a água gélida tocar na minha pele. Talvez esse método infalível de "esquentar" a água não funcionasse aqui em Londres.

Passo as mãos pelos cabelos, deixando com que a água entrasse livremente em contato com o couro, causando assim aquela ótima sensação refrescante. Fiz o que deveria fazer, logo após poucos minutos sai do banheiro e procurei uma roupa para vestir.

Ontem de madrugada, quando estava tentando lutar para meu sono enfim vir, fiquei sabendo que hoje faria bastante frio, então estava me vestindo justamente para essa ocasião.

Peguei um moletom preto e uma calça jeans rasgada no joelho, assim como um vans branco e me preparei para descer para tomar café no restaurante do hotel. Quando saía vi uma porta próxima bater. Olhei para trás e vi que a porta onde o quarto de Orochi estava abrir, mas quem saiu de lá não foi exatamente ele.

Aquela garota de quando ele veio saiu e estava sorrindo. Era um sorriso bonito, devo admitir. Assim que me viu conseguiu abrir ainda mais o sorriso e vir saltitando em minha direção.

-- Luba! -- ela disse em um tom alegre, mas não se aproximou mais de mim. Era parecia um fangirl me encontrando na rua.--

-- O-Oi? Tudo bom? -- pergunto um pouco desconfiado, mas logo vejo a garota balançar a cabeça de forma positiva.-- Tá fazendo o que aqui?

-- Menino, -- ela coloca as mãos na cintura, me olhando com uma cara de quem iria falar algo bom.-- nem te conto. -- ela soltou um suspiro.-- O Orochi...

-- O que que tem ele? -- perguntei quase de forma automática, me julgando internamente por aquilo. --

-- Você tem tempo? -- ela perguntou.--

Não.

-- Tenho.

-- Posso conversar com você no restaurante?

Não.

-- Pode.

-- Ótimo! -- ela segurou o meu braço de forma firme e me levou/arrastou para baixo.

Nas terças nós jogamos indiretas para o Orochi; |concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora