jean sendo jeanial

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Orocheetos.

PASSEI QUASE O DIA TODO FORA. Não sei como eu consegui passar tanto tempo fora de casa, já que na minha opinião eu tinha passado no máximo uns cinco minutos.

Quando voltei já estava ficando tarde, e por motivos que só Deus sabe não encontrei com Lucas ou com a doida lá pelos corredores, então apenas fui direto para meu quarto.

Deito-me na cama e olho para o teto do quarto onde eu estava hospedado, reparando no incrível acabamento que fizeram ao sentar cimento ali.

Fico um pouco perdido nos meus pensamentos tendo lembranças desde quando cheguei aqui e noto que eu ainda não havia se quer trocado uma palavra com o Lucas 2 e que, desde a noite passada, eu não o vi pelos corredores e nem se quer ouvir o barulho de sua porta batendo ao fechar. Era possível que desde ontem ele ainsa não tenha saído daquele quarto?

-- É muito punheteiro mesmo. -- falo pra mim mesmo em um pensamento alto, até ouvir passos do lado de fora e a voz do Lucas se fazendo presente junto da Cacau no corredor.--

Tipo assim, eu meio que não sou uma pessoa que gosta de ouvir conversas por trás das portas, mas eu tenho certeza (pelo menos um pouquinho de certeza) de que eu havia escutado meu nome saindo pela voz do Luba. E como uma pessoa que zela por seu nome, resolvi ir até a porta para ouvir o que poderia estar acontecendo.

Aquela merda de porta era tão ruim que não dava pra ouvir direito o que eles conversavam, mas parecia ser algo importante que eu (acho) que deveria saber. Mas logo um silêncio se tornou presente no local e o baque de porta indicou que ele provavelmente teria entrado no quarto.

O que caralhos a Carol tava falando com ele? Tipo, eu sei que ela é minha amiga e tal. Mas eu tenho medo dessa garota.

Solto um suspiro irritado e me sento na cadeira próxima a porta (onde ficava um pequeno criado-mudo com meu pc) e fixo mexendo mas minhas redes sociais, conversando com alguns colegas e fazendo shigposting de adolescentes no Twitter até ouvir uma batida na porta.

Não sei se era porque (talves) eu esteja esperando por alguém, mas eu dei um pulo da mesa e peguei rapidamente meu cartão até abrir a porta e dar conta de quem era.

-- Precisamos conversar. Uma conversa séria.

 Uma conversa séria

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kku.

O Luba é um cara difícil, hein.

Faz algum tempo que eu tô no restaurante desse hotel (não que eu estivesse com fome, mas o prazer de comer supera o tamanho do meu estômago), na minha frente está Jean, que falava alguma coisa sobre forca. Algo que eu deveria prestar atenção? Deveria. Tô prestando atenção? Não.

Nas terças nós jogamos indiretas para o Orochi; |concluída|Onde histórias criam vida. Descubra agora