Uma Princesa diferente

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 Eu sou uma princesa diferente.

Meus pais são reis e não de um reino em si como o mundo conhece, mas sim de uma sociedade secreta. A OMMP.

Ela tem braços por todo o mundo, membros em todos os cantos, tem suas próprias leis e condutas, contudo todos, todos sem exceção obedecem ao seu rei, meu pai, sua majestade, Tin Phiravich e seus quatro consortes reais.

Mas não sou diferente só porque sou uma princesa de uma ordem secreta.

Também nasci de um homem. Meu pai me deu à luz, meu pai Can, através de magia.

Sim, existe magia no mundo, e eu sou parte dela.

Não é nada excepcional, contudo. Não saem raios pelos meus dedos nem nada assim, apenas tenho uma ligação forte com minhas irmãs, posso sentir o que elas sentem e muito raramente influenciar no humor delas, se for muito necessário. Ainda assim nasci de um homem que não tem útero e vim ao mundo pelas mãos de uma criatura mágica.

Meu padrinho, Xiao.

Existe magia, e eu posso provar, mas não quero.

Na verdade, o que eu quero ultimamente é paz e sossego, sem ter a Vê rosnando pelos cantos do castelo.

Tudo começou quando minha irmã Mei, A Vê para a família e minha irmã Yim se desentenderam no aniversário da Yim de vinte anos. Ela é mais velha que eu e minhas seis irmãs, nascidas juntas, na mesma ninhada como o padrinho dizia. Sou uma de sete, a raspinha da panela, a caçula das sete por seis minutos.

Yim na verdade é nossa irmã de criação, adotada pelos meus pais depois da morte dos pais dela em um acidente de carro quando éramos todas bem pequenas. Sobrinha de sangue do pai Ae e agora filha, depois de todos esses anos sendo criada junta de nós. Assim como o Phu, nosso irmão mais velho e Saint, o mais velho de verdade. Ambos adotados também ainda crianças pelos meus pais. Phu era sobrinho do pai Tin também, parecido como o caso da Yim, mas as semelhanças dos dois acabavam aí.

Yim tem um certo gênio, embora seja uma irmã maravilhosa.

Só que Mei, que todos chamamos de Vê, de Vespa por ser tão geniosa quanto a Madá - a primogênita da ninhada – não fica muito atrás e por isso elas brigaram feio na semana passada e isso bagunçou meio que a harmonia da nossa família gigante.

Veja bem, minha família é mesmo imensa e complexa e bem, difícil de explicar de uma forma simples, então a gente meio que não explica. Mas pai Pete escreve e eu recentemente me interessei por isso.

Pai Pete gosta de anotar muitas coisas sobre nós em seus diários e isso parece que faz ele bem feliz, então eu pensei que escrever pudesse me relaxar também. Quem sabe?

Voltando a minha família gigante, vou tentar explicar de uma maneira mais simplificada:

Meu nome é Marco. Sou a caçula de sétuplos e tenho mesmo esse nome, embora eu seja uma garota. Aqui em casa nós temos o nome de batismo e os nomes que escolhermos depois, eu sou uma das que mudei meu nome, gosto de como soa.

Tenho dez irmãs. Dezessete irmãos. Dois pais que podem engravidar e três que não podem. Um dos meus pais, Pai Seok tem mais quatro esposas e uma filha com uma das esposas que consideramos como meia irmã. A Haeun, nascida da tia Tuany.

Começando pelo pai Can, como eu já disse ele pode engravidar, mas é um processo de milagre, uma vez por ano ele pode ser fecundado. Isso é tão legal né?

Ele por enquanto só engravidou uma única vez ainda... Mas sei que meus pais querem mudar isso, mas eu não sei dos detalhes... Eu e seis irmãs nascemos da barriga dele.

Irmãs PhiravichOnde histórias criam vida. Descubra agora