capítulo 22

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POV BARBARA

Não podia acreditar que ela estava na minha frente, inteira, íntegra, e com aquele sorriso de tirar o fôlego.
Estava com raiva, mas também estava preocupada e com saudades, deixei por um momento a raiva de lado e corri para seus braços, me aconcheguei na curva do seu pescoço e inalei seu cheiro doce e chorei mais uma vez, desta vez de alegria por tê-la em meus braços.
De repente tudo fazia sentido, tudo parecia estar em seu devido lugar sem nem ao menos ter saído. Tudo se encaixava e num momento eu já não estava só, éramos duas, éramos nós duas.

Me afastei da curvatura de seu pescoço apenas para olhar em seus olhos, seus olhos azuis que me hipnotiza, me paralisa, seus olhos que me dizem tudo só pela forma de me olhar, os olhos que me faz sentir desejada, amada, esses olhos azuis que faz eu me sentir mulher.

Como eu amo essa mulher. Ela passou quatro dias longe, quatro dias que mais pareceram trinta.

- Sua mãe disse que você ia passar a ma... - a interrompo selando meus lábios aos dela - Uau! O que foi... - Macarena tenta dizer ainda com os olhos fechados e completamente surpresa com minha atitude

- Cala a boca. - digo puxando sua blusa para colar mais o seu corpo no meu - Tá falando demais. - dessa vez selo meus lábios aos dela de forma agressiva, feroz , como se seu beijo fosse meu antídoto, a minha cura. Minha língua invade a boca dela pedindo mais do seu gosto, ouço um gemido sair de sua boca quando mordo seu lábio inferior, puxando sua boca em direção ao quarto.
Minha Noiva deixou sua saudade falar por si, desceu suas mãos até minha bunda, a apertou e me suspendeu no ar, eu prontamente envolvi minhas pernas na sua cintura. Dessa vez o gemido saiu da minha boca que não deixava de estar em contato com a sua boca. Tirei o óculos de sua cabeça e joguei no sofá.

Quando faltou o oxigênio eu a olhei e seus olhos pediam mais de mim e soube que toquei no seu ponto fraco, então sem pensar duas vezes eu tirei minha blusa, revelando o sutiã de renda preto, sorri, sabendo de seu tesão em me ver de lingerie preta.
Elevei minha cabeça e ela entendeu o que eu queria, Maca atacou meu pescoço, beijando, chupando, lambendo, mordendo e eu não me importava com as marcas que essas investidas pudessem me causar.
Ela me levou para o quarto beijando minha boca. Ao chegar me colocou no chão e trancou a porta. Me virei para ir até a cama, mas fui impedida, ela me puxou pelo braço, me jogou de frente para a porta e pressionou seu corpo atrás de mim contra a porta, gemi sentindo seu sexo roçar em minha bunda enquanto suas mãos se entrelaçavam as minhas contra a porta.

- Onde você pensa que vai? - sua voz saiu como um sussurro no meu ouvido. Maca estava ofegante e não parava de se esfregar em mim.

- Eu só ia pra... - ela me interrompe

- Shhh - ela pede para que eu me cale - Agora você vai fazer o que eu quiser. Entendeu!? - eu não respondi, não consigo raciocinar quando ela fala no meu ouvido - Não ouvi Bárbara. Você me entendeu? - ela perguntou de novo.

- Aham - balancei minha cabeça em sinal de afirmativa, enquanto ela me enlouquecia com o movimento que fazia - E o que você quer?

Maca sorriu maliciosamente, mordendo o lóbulo da minha orelha, me fazendo arrepiar. Eu já não tinha mais controle do meu corpo sendo ativado pela sua voz. Maca soltou minhas mãos e tentei ficar de frente para ela, sendo impedida com sucesso por seu corpo que me pressionou ainda mais na contra a porta, soltei um leve grunhido.

Ela havia tirado a blusa, estremeci quando seu seio entrou em contato com minha pele, senti a lubrificação entre minhas pernas no momento do contato. Maca soltou meu sutiã delicadamente e os deixou cair no chão, em seguida, levou suas mãos aos meus seios e os apertou, gemi enquanto ela beijava meu pescoço e eu vibro diante desse contato, como sentia falta disso. Macarena desceu com suas mãos por meu abdômen e acariciava, beijando minha boca, um beijo carregado de amor, tesão e saudade.

Minha MetadeOnde histórias criam vida. Descubra agora