POR QUE justo naquele momento eu tinha que me sentir responsável? Como se devesse cuidar de todos? Como se fosse mãe deles? Meus olhos negros olham com curiosidade o céu cinza, todo mundo dizia que não há só trevas...pessoas tolas que ainda estavam na mesma cidade levanto a mesma vida sem saber como o resto é cruel, frio e ganancioso. Uma garota de cabelo ruivo está sorrindo para Branddon. Porque todas as garotas inventaram de se apaixonar por ele?! Branddon olha para mim, seus olhos castanhos , a pele bronzeada, os músculos, o cabelo loiro meio bagunçado arqueio uma sobrancelha.
-Porque está tão calada?-ele pergunta batendo o joelho no meu, uma rápida eletricidade me toma, fico sem fala e me sinto uma rertada.
-Já se sentiu responsável por alguém?- não acredito que disse isso. -Tenho um irmão lembra?-ele faz uma pausa e arqueia as sobrancelhas-se sente assim?
-O tempo todo-solto um suspiro-é meio difícil de explicar...
-Me conta
-Porque agora está interessando em mim?-acabo soando grossa e ciumenta.
-Você está com ciúme-ele se inclina, eu coro rapidamente droga, droga, droga...
-Não estou não-olho envolta só estamos eu, ele e a garota ruiva que agora dorme na cadeira.
-Está-ele pega meu queixo e faz encara-lo a um sorriso em seu rosto com as sobrancelhas levantadas-confesse.
-Confesse que ainda não ama a tal da militar-tiro sua mão do meu queixo e o sorriso some de seu rosto.
Ele fica sério.
Branddon começa a gargalhar que até bate as na poltrona de couro que está sentado ele me puxa para o seu colo e com uma mão e me sento lá como uma criança diante o pai.
-Além de ciumenta está ficando possessiva-Branddon para de rir e me coloca uma mão envolta de mim ficando encostada nele-eu e Tânia não temos mais nada.
-Não foi o que pareceu.
-Ela me trocou por uma garota em Massachuttss, foi para exército a gargalhar largou ela e agora Tânia pede desculpas...mas não sinto o que sentia antes.
-Por isso perguntou se eu era lésbica?-começo a me sentir uma idiota completa.
-É-Branddon sorri-mas eu gosto de você.
-Disse isso a mais alguém? -pergunto olhando em seus olhos castanhos.
-Não.
-Então eu te perdoou por me deixar sozinha.
-Nunca foi minha intenção-Branddon parece arrependido.
-E qual é a sua intenção?-me arrependo mesmo antes de formar às palavras na minha mente, seus olhos ficam tão triste que parece pior do que um cachorrinho abandonado.
-Te deixar feliz-sua voz é rouca num sussurro e sinto a mágoa na sua voz, lágrimas surgem em meus olhos mas mão posso deixa-las cair. Encosto minha testa na dele e dou um beijo em seus lábios Branddon acaricia minhas costas.
-Me desculpe.
-Eu sei como se sente-ele me beija novamente só que um bem rápido-você quer proteger todos.
-É.
Ficamos alguns segundos em silêncio mas meu celular toca e vejo que é um número desconhecido.
-Alô?-a voz de Aryane surgi num tom sarcástico.
-Aryane-digo friamente Branddon tira o celular da minha mão e coloca no viva-voz derepente um monte de gente vem ouvir o que ela tem a dizer.
-Nossa, que tom cruel-Aryane ri e sei que ela está andando-aposto que Branddon está do seu lado...ou você encima dele.
-O que você quer?-pergunto irritada e um pouco corada por ela acertar.
-Sempre direta-ela respira fundo-então vamos lá com algumas exigências. Primeiro renda-se. Segundo entrego o diretor e seu grupinho irritante.
-E o que você quer entroca além de mim?
-Sua coroa.
-Que coroa?-Branddon pega o celular da minha mão me deixando irritada.
-Aryane, você sabe que isso não vai rolar.
-Branddon-Aryane ri-quero o coração da ruivinha. A coroa. O reino...os poderes...você.
Minha boca quase se abre. Quase. Eu me levanto num pulo irritada como ela ousa. Pego o celular da mão de Branddon enquanto eu ando até a varanda já que estamos no topo do Instituto.
-Aryane lá vai algumas exigências-eu copio seu tom sarcástico com raiva-primeiro você morta. Segundo você não precisará da coroa quando eu arrancar sua cabeça de seus ombros e terceiro é melhor você dominar o fogo bem porque você morrerá queimada.
-Há é?!-Aryane zomba provavelmente revirando os olhos-vamos nos encontrar...
-Em breve-completo desligando o telefone viro-me e entrego a Branddon enquanto saio em meio às pessoas que me mandam olhares de pena. Enfie essa pena no cú.
Penso zangada, um sorriso maligno surge nos meus lábios vou fazer Aryane pagar por tudo...e enfiar a pena deles no olho do rabo.
-Você não será rainha matando todos que se opõem-diz a garota ruiva se aproximando seus olhos azuis brilham.
-Você viverá se, se manter calada-retruco ríspida.
-Sou sabedoria...-começa a garota.
-Não você é uma garota que sabe umas coisas.
-Você é nova...
-E você é velha.
-Vejo que temos um impasse.
-Vejo que tenho duas decisões a minha frente.
-Jura?-ela sorri sarcástica.
-Oh sim, eu posso esquecer essa conversa e retornar a como manter a paz. Ou eu posso arrancar seu coração ficar-o para mim, matar Aryane e pegar a coroa, parece fácil e prático.
O sorriso some de seu rosto. Ela fica séria.
-Se um mal cair sobre mim, desgraças surgiram na sua vida.
-Eu vou numa psicóloga.
-Acho que você precisa encontrar seu lugar.
-E você do seu. Uma garota de coração puro que pensa que sabe de algo mas na verdade é um peso morto. Se eu tiver algo a ganhar a sua morte não hesitarei.
-Eu espero que não.
-Então vá-eu rosno ela se vai mas com um olhar de pena e decepção. Que enfie seus olhares no cú.
Agora eu teria que ter meu trono mais do que antes...um na qual não sei governar e lutar. Mais reinarei a cima de tudo. Ou morrerei...
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Tempestades no inverno
RomanceLetícia um garota de 17 anos acaba de se mudar para a casa de seu pai, conhecendo seu vizinho de olhos castanhos Branddon. Acaba se apaixonando perdidamente, depois de descobrir que tem poderes do fogo Letícia vai para o Instituto Tempestades no inv...