Prólogo

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Prólogo

Há uma frase que sempre caberá em toda situação pela qual passar um ser humano: a vida é uma caixinha de surpresas. Muitas vezes me encontrei tão bem a ponto de buscar por todo o corpo algum ponto dolorido, em outras estava tão machucada que cavei buracos para tentar encontrar, nem que no mais fundo do poço, algum mísero espaço onde a dor não tivesse sido capaz de chegar. A vida é feita de momentos, os momentos são frutos das escolhas e as escolhas nem sempre são fáceis; queria poder entender o coração de um ser humano, saber por que é tão mais difícil assumir um sentimento para si próprio, do que para o restante do mundo; queria poder interpretar o que está escondido por trás de sorrisos, queria ler olhares e pensamentos, queria ser quem não sou, e queria também saber o motivo desse meu querer maluco. A maioria impõe, o restante das pessoas segue e tudo está perfeitamente bem, mesmo que todos estejam destroçados por dentro. Um coração não é capaz de bater em dois peitos, mas em um único peito são capazes de bater inúmeros corações. E essa, para mim, é a vida, como uma roda gigante na qual cada assento tem a sua cor, com os sentimentos girando e girando sempre numa mesma direção, parando num mesmo lugar. Uma coisa com os sentidos meio quebrados, os temas meio misturados, algumas palavras embaçadas junto ao vidro do carro e alguns rabiscos na pele ou no papel. Prazer, sou Manuella.

O tal do para sempre - É isso que dá brincar de pega-pega com o destinoOnde histórias criam vida. Descubra agora