Um dia, ela acorda.
Frio, sono, perpetuam no corpo dela.
Quer um pouco de luz na sua vida e sabe que para isso, deve abandonar parte dela. Abandonos podem ser difíceis, mas quando seu amor está tóxico, só o que basta é se livrar da metade apodrecida.
Não sabe por que isso sempre acontece com ela.
Não sabe por que ela sempre tem que abandonar as pessoas que fazem parte da vida dela. Pensa que pode ser coisa do acaso, do destino, da má sorte...
Ou talvez culpa de se afastar tanto das rosas belas, da floricultura bela ou da família singela.
Do nada, acha a Gardênia amarela, feia e não tão bela como já foi. Acha a Gardênia ser mais um ex-namorado possessor e opressor que ela teve que cortar da vida dela. Suspira. Mesmo que queira gritar...
Gritar tão alto que todos ficariam surdos ao seu redor... Gritar e gritar até nunca parar. Porém, se reprime, olha para a frente e se inclina. Uma pétala cai do vaso, uma pequena pétala amarela...
Parte de um Girassol belo?
Não sabe o por quê... Nunca soube o por que de tudo que aconteceu com ela, mas do nada, ela sabe o que fazer.
Adeus, Gardênia megera.
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Como um Girassol
PoesiaNa floricultura há uma garota rodeada de flores... Na vida dela tudo parece estar certo, mas quando o homem do Girassol aparece e a bagunça por inteiro, talvez seja um pouco difícil ir tudo nos conformes...