Capítulo 31 ° Eu estive errado, eu estive deprimido °

91 10 9
                                    

Minha vida havia se tornando uma grande bagunça, eu não vi isso chegando, em um minuto eu estava feliz com minha sereia e no outro nós estávamos brigando e terminando, eu não me arrependo de ter quebrado a cara daquele jogador, eu faria tudo de no...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Minha vida havia se tornando uma grande bagunça, eu não vi isso chegando, em um minuto eu estava feliz com minha sereia e no outro nós estávamos brigando e terminando, eu não me arrependo de ter quebrado a cara daquele jogador, eu faria tudo de novo, mas eu me arrependo de como as coisas terminaram, meu medo de perde-la se agarrou em mim como uma erva daninha, criando raízes se infiltrando em meu peito, eu não estava feliz com ela trabalhando no bar e um monte de caras cobiçando o que é meu, mas isso foi apenas um tiro no pé porque o real problema era o fodido repórter, ele estava em cima dela em toda fodida oportunidade que ele tinha, eu estava inseguro e agindo feito um idiota colegial, eu só conseguia pensar que Cal ia cair na real e perceber que nós éramos muito diferentes, que ele era o padrão que ela procurava em um homem, eu fiquei tão paranóico que eu fiz buscas no Facebook, pesquisei o ex namorado um maldito atleta, o cara músculoso da faculdade jogador de futebol, Ashton reporter de merda jogador de baseball na faculdade virou reporte depois de uma lesão no ombro, todos eles eram esportistas mauricinhos, eu me senti uma merda, nunca fui um cara com problemas de confiança, eu tinha muita auto estima em mim, mas depois de Cal tudo mudou, eu já não tinha tanto medo de perde-la em um acidente ou alguma morte de qualquer jeito, meu maior medo era ela se tocar que nós não combinavamos e me deixar por outro cara, eu morreria se ela terminasse comigo e corresse para os braços de Ashton, na verdade eu já tinha feito isso eu deixei o espaço livre para o filho da puta, eu a fiz escolher, uma escolha estúpida entre eu e o trabalho e não cansado de fazer merda eu a fiz escolher de novo, eu sabia que o estágio da ESPN seria bom para carreira de Cal, nós havíamos conversado várias vezes sobre possíveis carreiras e uma sempre a deixou animada, ser reporter esportiva, eu sabia da ligação de Cal com baseball, eu estava sendo egoísta demais pensando só em mim, mas eu não podia me ajudar, o medo me corroía, o gosto do ciúmes me cegava, eu estava decidido a fazer qualquer coisa para não perde-la por isso eu tive a ideia idiota do emprego na recepção do estúdio, na hora pareceu uma grande idéia, mas assim que eu vi sua expressão eu me odiei por sugerir, eu sempre adorei o bar de Joanne eu passei muito tempo da minha vida por lá, eu conheci o amor com Cal no bar, mas não era o lugar que me deixou louco, eu sabia que Mark protegia as garotas de idiotas, eu fiquei louco pelo repórter estar perseguindo-a exatamente como eu fiz, eu me lembro de quando eu a vi a primeira vez na fantasia de sereia e depois disso eu não consegui parar de ir no bar, fui todos os dias, mesmo com sono ou com jantares de família acontecendo eu fui, só por causa dela e ver o fodido fazer isso me tirou do sério, ele não respeitava o limite mesmo não a tocando como seu amigo fez, não Ashton tinha o jeito sutil, ele queria conquista-la e meu ciúmes falou tão alto que eu acreditava que isso poderia acontecer, eu estava fodido por dentro, era difícil lidar com sentimentos confusos que eu nunca havia sentindo antes, minha vida antes de Cal era fácil mas vazia, eu nunca consegui lidar com o complicado, exatamente porque eu acabo complicando mais e mais até não saber o que fazer, era assim que eu estava me sentindo depois que sai do bar, depois que ela me contou do estágio, ele estava lá no bar, todo sorrisos para ela, parecia que eu estava segurando a respiração e só respirei novamente quando ele saiu, eu estava a um pulo do banimento, Mark já tinha me avisado e Red também deixando claro que Jo não me queria no bar se eu arrumasse mais uma briga, naquele dia eu estava na minha tentando não matar o filho da puta, mas confesso que eu estive bêbado e xingando qualquer idiota que falou com Cal nos outros dias, mas naquele dia eu fiquei na minha, assim que nós brigamos por causa do bar e da sua carreira eu não conseguia formar palavras o maldito ciúmes veio com tudo, eu fiquei imaginando ela trabalhando junto com ele, eles indo almoçar juntos, viagens de negócios, mesmo avião mesmo hotel, eu estava sendo irracional porque eu tinha que confiar na minha garota, ela é boa, não faria nada assim, mas não foi esse o pensamento que me veio, de repente eu não conseguia respirar, precisava sair dali o mais rápido possível, então como o covarde que eu sou eu fugi, eu saí do bar e fui direto para outro, eu afoguei minhas magoas, raiva e qualquer sentimento na bebida, fiquei bêbado todos os dias desde então, eu não queria ficar sóbrio, junto com a sobriedade vinha os sonhos e as lembranças, a maioria deles acabavam comigo afogando no mar enquanto eu a via saindo da água com o repórter segurando sua mão, nos dias bons eram apenas boas lembranças como o dia que fomos aos Hamptons e eu a tive no oceano, era o sonho que eu mais gostava, mas era o que fazia meu coração doer, eu não a teria de volta por não saber como a conseguir de volta, eu pedi desculpas, eu liguei eu a persegui no bar e não adiantou, então eu apenas bebi para esquecer, bebi para não doer, a garrafa de Jack Daniels era meu melhor amigo ultimamente, embora eu não fosse muito exigente tomaria qualquer coisa com teor alcoólico que estivesse disponível.

O Lugar Onde Eu Te ConheciOnde histórias criam vida. Descubra agora