Calliope Walker é uma boa garota, mora com seu pai em uma cidadezinha no estado do Alabama, onde a vida é pacata e tranquila, ninguém nunca vai embora de Opelika, Callie não quer ser igual aos outros, ela sonha com uma vida cheia de emoção e aventur...
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Eu abri meus olhos, pensei em ter ouvido a porta da frente bater, mas não tenho certeza, olhei em volta e me lembrei da cama quebrada por isso estavamos tão perto do chão, Killian estava me segurando fortemente em seu sono como se estivesse medo que eu fosse desaparecer, ainda estávamos nus, foi quando eu ouvi a voz do meu pai e o latido de Vegas, tive a certeza que não sonhei que a porta bateu, eu me levantei em um pulo, meu pai sabia que eu já havia feito sexo, mas ele não precisava ver com seus próprios olhos, corri para pegar minhas roupas descartadas, Killian se mexeu e abriu os olhos sonolentos.
_O que foi Sereia? porque você está com pressa?_ ele perguntou olhando em volta com os olhos sonolentos para saber qual era a emergência, enquanto isso meu pai chamou nossos nomes da sala, meu desespero aumentou.
_Meu pai chegou e se você não reparou está chamando por nós ele não vai se incomodar em bater na porta._ eu disse jogando suas roupas para ele, entendimento passou por ele e medo, pois sua expressão mudou de calmo para desesperado, ele colocou suas roupas em velocidade recorde e saímos correndo do quarto deixando para trás a cama em pedaços eu não sabia como ia explicar isso ao meu pai, no momento eu ainda estava com felicidade pós sexo em mim e não me importava muito com isso, mas a Calliope a filhinha do papai estava com medo de ter que contar os detalhes do porque ela precisava de uma cama nova, de um jeito ou de outro nós teríamos que lidar com isso. Eu e Killian nós apressamos para descer a escada, mas meu pai já estava na metade dela quando apontamos fora do quarto.
_Oi pai, como foi o trabalho?_ eu perguntei insegura, Vegas passou por ele correndo até onde eu e Killian estávamos e pulou em minhas pernas e depois na de Killian com a língua para fora, pronto para brincar e receber carinho mas Killian estava atento a nossa interação.
_Como qualquer outro dia de trabalho cansativo, Edie está cuidando da sua dor nas costas e ainda não arranjei ninguém para substituí-lo, trabalho dobrado._ Papai disse passando por nós e indo em direção ao seu quarto.
_Vou ir tomar um banho e depois nós três podemos decidir o jantar._ Eu amei que papai incluiu Killian no "nós", eu pensei que ele demoraria para aceitar a existência de Killian mas eu estava errada. Papai parou na frente da porta do meu quarto que havia ficado aberta, ele se virou para mim e Killian que se encolheu inteiro, papai nós encarou, eu estava pronta para qualquer coisa que ele fosse dizer.
_Dormir em camas separadas está fora de questão agora não é?_ Ele disse nos olhando e apontando para a porta aberta do meu quarto, eu dei um pequeno sorriso, porque o que mais eu poderia fazer? A situação toda era muito embaraçosa e ridícula, quem passava por isso na vida? Aparentemente eu.
_Nem quero saber como isso aconteceu, só espero que vocês tenham responsabilidade e se protejam, depois do jantar Killian pode me ajudar a trazer a cama do quarto de hóspedes até irmos na cidade amanhã comprar outra._ Papai disse e se virou entrando em seu quarto sem dizer mais nada ou esperar uma resposta nossa, Killian suspirou aliviado assim como eu, pensei que papai mataria nós dois, eu subestimei meu pai mais uma vez, porque? Eu não vazia ideia, ele sempre foi tão mais meu amigo do que realmente pai e eu sou grata por isso, sem crescer com uma mãe por perto e poucos amigos eu apreciava a ligação que eu e papai tínhamos mas do que tudo que valorizava na vida.
