Capítulo 011 |Dia corrido|

69 6 2
                                    

 Hoje o dia ia ser corrido, tinha inúmeras reuniões na Peripécia de manhã e logo após o almoço ia acontecer às entrevistas no apartamento. Eu já tinha avisado a Cris que talvez eu chegasse um pouco atrasado, mas que ela poderia ir iniciando as entrevistas.

- Hoje o dia vai ser corrido irmão. - O Henrique acaba de entrar na minha sala avisando que a primeira reunião iria começar.

- Sim. Muito corrido.

 Foi uma reunião atrás da outra e tinha as entrevistas que iriam começar daqui a cinco minutos. Estava indo pegar o carro e o mesmo tempo ligando para Cris. Ela atendeu no primeiro toque

- Deixa adivinhar está na Peripécia ainda? – ela já estava acostumada com a minha correria e com a pontualidade que eu não tinha.

- Desculpa Cris estou saindo agora. Mas segue como tínhamos combinado que já estou chegando.

- Não me peça desculpa eu sei como que é seu dia-a-dia. Deixa eu te fazer uma pergunta você comentou alguma coisa com a Jéssica que iria fazer as entrevistas hoje? – não estava entendo a pergunta dela.

- Não. Por quê? – Quer ver que a Cris vai falar que ela está lá no apartamento.

- Então porque a sua querida noiva está agora na minha frente.

Essas duas no mesmo local não vão prestar.

- Cris eu já estou chegando, eu não sei como que ela descobriu que ia ter entrevistas hoje. – a Jéssica estava me tirando do sério.


Não demorei muito pra chegar tinha pegado alguns caminhos com menos trânsito. Quando cheguei a Cris estava realizando uma entrevista e não quis atrapalhar, à próxima eu participaria dei uma olhada na Jéssica que como sempre estava dando palpite nas coisas. Fui para a cozinha. Não precisava nem pensar que ela iria vim atrás de mim.

- Nossa amor passa pela sala nem me cumprimenta. - Ela veio em minha direção e me deu um beijo.

- Desculpa. Mas eu posso saber o que você está fazendo aqui?

- Eu vim ajudar sua irmã nas entrevistas. Criança não entende muito essas coisas vai que ela contrata alguma pessoa que não é competente ao cargo. – Criança? É isso que eu ouvi?

- Eu não entendi. Quem é a criança aqui? Porque que eu saiba a Cris é bem adulta e melhor que algumas pessoas por ai. E toma cuidado de como que você fala da minha irmã. - raiva já estava crescendo em mim. - E como que você ficou sabendo das entrevistas eu nem falei pra você.

- Você não acha que você está muito nervoso não? – você não tem ideia. - Minha mãe conversou com a sua mãe, simples, somos uma família e preciso saber quem trabalha aqui afinal de contas vamos nos casar logo. – Lá vem ela com essa história de casamento.

- Tudo bem Jéssica. Eu vou acompanhar algumas entrevistas a partir de agora se você quiser embora tudo bem.

- Não. Eu não tenho muita coisa a fazer hoje eu vou acompanhar vocês. – claro, fica o dia inteiro andando em shopping ou falando de viagens. Nem sabe o que é trabalhar.

- Eu vou voltar pra Peripécia daqui a pouco, o dia está sendo corrido você não vai gostar nada disso. – Deus deve que estava colocando eu a prova de alguma coisa, era noivo dela mais a muito tempo as coisas mudaram. Eu teria que ter muita paciência com ela hoje. Voltei pra sala e acompanhei todas as entrevistas e por incrível que pareça não conseguimos achar ninguém ao nível que queríamos, todas que entrevistamos não reclamaram do salário, benefícios e nem da quantidade de dias que precisava vim, algumas deixava de fazer algumas coisas e outras não fazia quase nada. - Cris falta mais alguém?

- A amiga da Carol eu deixei ela um horário especial pra conversa conosco.

- Por que isso? – Jéssica se intrometeu na nossa conversa.

- Porque sim Jéssica! – a Cris vai perde a cabeça daqui a pouco. Quando meu celular tocou era o Henrique falando para voltar que a última reunião ia ser agora final da tarde.

- Cris vou precisar voltar a Peripécia. Conversa com essa conhecida da Carol e depois você me fala como que ficou decidido. Eu confio em você e nas suas escolhas.

Sai igual um jato de casa e a Jéssica colada em mim.



Que horas que eu cheguei em casa? Não tenho a mínima ideia. Só sei que foi tarde. Depois de um dia totalmente cheio, que deixei a Cris sozinha para a última entrevista fui para a Peripécia e fiquei lá até o começo da noite, eu só queria estar em casa e na minha cama e dormir. Eu estava somente o pó. Mas a Jéssica estava comigo o tempo inteiro ela não desgrudou nenhum momento até quando a mãe dela ligou. Chamando para fazer compra.

Que mulher recusa compras, Senhor? Porque só isso que importa pra elas. Tá legal. Não são todas. Desculpa.

 Conclusão a Jéssica não saiu com a mãe dela e ficou andando lá pela Peripécia. E ainda no final da noite como um noivo compreensivo tive que ceder e levar ela para jantar. Porém eu estava no modo automático, acho que só passava vento no meu cérebro, porque se me dessem um travesseiro eu seria capaz de dormir em cima da mesa, com tantas coisas sem noções que a Jéssica estava dizendo. Mas aguentei firme e forte.

 Depois de deixar a Jéssica em casa voltei dirigindo com mais calma e como estava de madrugada às ruas estavam vazias deixei o rádio ligado bem no baixinho, já sentia meus músculos relaxando. Chegando em casa estava tudo apagado, o que era bem claro que a Cris não ia me esperar até agora. Fui em direção ao seu quarto pra ver como que ela estava, e estava dormindo feito um anjo, dei um beijo de boa noite e fui para o meu quarto, tomei um banho que era o que eu mais desejava desde que tinha saído da empresa. Na volta para o quarto reparei que tinha deixado à porta do guarda a roupa aberta e quando fui para fecha-la, e vi caixa preta que eu tinha guardado a botinha da Shirlei. Abaixei para pega-la.

- Quando que vou te ver de novo? Nunca mais sonhei contigo.

Estou com saudades do seu olhar. Guardei novamente no lugar dela e fui dormir.





Bom final de domingo pessoas.  :D Mas um capítulo fresquinho para vocês. Votem, comentem e compartilhe a fanfic. beeijos.

The Power of Love - FANFIC SHIRLIPEOnde histórias criam vida. Descubra agora