CAPÍTULO 4

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Leandro Soteli

O silêncio na enorme casa reinava e ninguém estava à vista, curioso caminho pelos corredores procurando por seus moradores. Na cozinha encontro apenas Claudia preparando o almoço, lentamente entro na cozinha sem fazer um mínimo barulho me aproximo dela e grito em seu ouvido apertando sua cintura e dando um enorme susto nela.

— Menino atentado, como você faz isso com uma pobre velha? — Ela reclama colocando sua mão em seu peito como se isso pudesse acalmar seu coração acelerado.

— O Claudinha minha linda me desculpe! — Tento não rir mas é impossível com a cara de raiva que Claudia faz. — Eu não resisti.

— Deixe Claudia em paz meu filho. — Mamãe entra na cozinha sorrindo com Marcelo ao seu lado segurando várias sacolas de compras.

— A senhora deveria ter tido meninas. — Claudia diz indo na direção de Marcelo pegar as sacolas. — Um dia eu ainda vou perder todos os meus cabelos brancos por causa desses meninos.

— Não Claudia, estou feliz com meus três filhos lindos e maravilhosos que Deus me deu. — Mamãe fala olhando de mim para Marcelo que lhe dá um beijo no topo da cabeça.

— Onde está Thiago?

— Está em sua empresa disse que queria que você fosse falar com ele assim que chegasse. — Marcelo diz e me dá um olhar insistente. — Podemos conversar?

— Claro! Me desculpe por preocupá-la mãe. — passando por dona Mara dou um beijo em sua testa.

— Tudo bem querido! — Acho que mamãe tinha medo que eu fosse embora novamente.

— Agora sim vamos meu lindo irmão.

— Bom, lindo eu sou mesmo. — Ele sorri e passa as mãos pelos cabelos. Acho que é mania de família eu e Thiago fazemos a mesma coisa. — Agora já não posso dizer o mesmo de você.

— Nossa! Magoou.

— Não disse senhora, queda de cabelos na certa! Esses meninos. — Ela faz som de estalo com a língua.

.......

Depois da conversa com Marcelo fui direto para T. Soteli Security estava ansioso para as novidades que Thiago tinha sobre o caso do delegado fujão. Passo pela recepção e a mulher sentada atrás do balcão praticamente me come com os olhos dou-lhe um sorriso e ela me retribui com uma piscadela. Continuo andando até o elevador. Chego no andar onde fica a sala de Thiago e paro perto da mesa de sua secretária.

— Olá Isabel, quanto tempo.

— Leandro! Como você está? — Isabel era uma mulher muito bonita negra dos cabelos lisos ela parecia uma índia.

— Estou bem. Como está o idiota do seu marido? — Pietro era o mestre dos computadores da empresa de Thiago e um ótimo amigo da família, e tinha tirado a sorte grande ao conquistar a linda mulher sentada à minha frente.

— O único idiota aqui é você Soteli. — Falando dele ele aparece. — Já estava me perguntando quando você apareceria por aqui. — Recebo um aperto de mão e um abraço. — O que faz aqui?

— Vim falar com Thiago.

— Boa sorte, seu irmão está com uma visita e está puto por causa dela.

— Deixa eu adivinhar. Laura Miller. — Sorrio para ele.

— Bingo. — Ele ri. — Aquela mulher vai enlouquecê-lo.

— Eu vou avisá-lo que você chegou. — Isabel pega o telefone de sua mesa e liga para sala de Thiago. — Você pode entrar.

— Até mais.

LEANDRO (Irmãos Soteli) UMOnde histórias criam vida. Descubra agora