Por Henry;
Uma cama, um armário e uma cômoda ao meu lado. Era tudo o que tinha no quarto disponibilizado para o novo segurança real. — a sombra no pé de vossa Majestade. — É um local arejado, a cor um pouco pálida e uma janela vitoriana era a composição do meu novo ambiente. Nada a reclamar, já estive em lugares piores em missões e ter um colchão aquecido em comparação a uma composição de rochas graníticas no sul da África, aqui estou bem melhor.
Olho no relógio e são poucos minutos para meia-noite, fecho o livro qual estava lendo sobre a segunda Guerra mundial, qual ganhei de presente do Christian ano passado no amigo secreto do décimo quinto batalhão. Até que aquela criatura acertou no presente.
Gosto das histórias sobre guerras, elas me fascinam de um certo modo e a segunda Guerra, definitivamente atiça a minha curiosidade literária. Como pôde um homem por si só levar uma nação em uma crença determinista de que eram uma raça suprema e disso criar uma das piores tragédias da humanidade?
Coloco o livro sobre a criado mudo e desliguei o abajur.
Pelas instruções que Michelle falou, a rotina no palácio começa às cinco e meia, para os funcionários da cozinha e adjuntos. O café da manhã para os funcionários é servido às seis e meia pontualmente. Tudo cronometrado e supervisionado.
Programei meu celular para despertar às seis. Fiz minha higiene matinal e vesti o terno que estava no armário, calças pretas de linho, um blazer ser preto e uma camisa social branca de poliéster. Detesto essas roupas sociais.
Fecho a porta do quarto e sigo a cozinha, sinceramente não recordo às direções que a Michelle ditou. Esse lugar parece um labirinto com tantos corredores e portas, não tem jeito, decido usar o modo primitivo e guiar-me pelo olfato. Depois de alguns minutos, enfim encontro a cozinha e percebo que está a todo vapor. Cozinheiras correm por todos os cantos, alguns funcionários estão sentados a enorme mesa de madeira na vertical. Me assento em uma cadeira qualquer e parece que um homem notou minha presença ali.
— Você...? — ele pergunta, logo bocejou. Antes de responder Michelle aparece.
— Miller Henry, esse é o novo segurança de vossa majestade, Charles. Senhor Miller, esse é o senhor Nara, chefe de segurança do palácio. Sem delongas, Yasmin providencie logo a mesa, milady acordou e creio que logo descerá para o desjejum. Elisa, por que o café da manhã aqui ainda não foi servido?
Uma jovem de coques um pouco infantil para idade dela aparece com equilibrando alguns pratos. – Calma. Hoje será servido sopa de creme de peixe. — tento esconder minha insatisfação. — Então você é o novo segurança. — ela me olha como se fosse uma inspetora — Eu sou a auxiliar de cozinha por aqui.
— Vou preparar a mesa real. — a loira de cabelos espetados falam, creio que é a Yasmin. A sopa de peixe é servida, pego o talher à minha direita, misturo um pouco aquela refeição.
— Então, de onde você é, senhor Miller? — a Elisa, senta-se a minha frente.
— Próximo a Cambridge. — foco no prato de sopa qual está quente, parece que o tal do Charles está apreciando tal refeição, jugo que está terminando o prato.
— É ao redor de Cambridge? — anui. — Tem várias fazendas por lá. Você mora em alguma? — confirmei novamente. — Algumas plantações por lá. Quando eu vou visitar meus parentes em Liverpool, passo por lá. Por algum milagre não presenciado ali no momento, ela silenciou.
— Preciso de framboesas, framboesas. — Uma nova empregada chega na cozinha. – Milady quer frambuesas.
— Temos framboesas? — Elisa indaga.
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Vossa Majestade (Concluída)
RomansaO que fazer quando você já nasce com um destino traçado e sua vida toda planejada? A princesa abriu mão de seu conto de fadas e se tornou rainha, mas escrava de sua própria soberania. É assim que Alexandra Stewart Mountbatt, regente da Grã-Bretanh...