Sequestrado? [Jung Hoseok Or Kim Taehyung - BTS]

Aproveitar

Depois de terem explicado tudo aquilo eles me deixaram tranquila, sozinha com meus pensamentos em um dos quartos da casa. 

Mesmo odiando Namjoon ele era o que eu mais conhecia ali além do Jungkook. Como se fosse uma grande convivência apenas um mês.

— Onde você tá Hobi? 

— Falando sozinha? — eu me levantei sentando na cama. Era só o Jungkook. 

— Achei que era o Hobi... 

— Ele vai voltar. Mas e aí? Aquela história do pulso do Monster e da escola é verdade? — ele sentou na ponta da cama. 

Eu ri. 

— Pode ter certeza que sim. 

— Você deve ser boa na luta pra ter consigui do quebrar o pulso do Namjoon. Sabe lutar? — eu neguei. — como conseguiu então?

— Não sei.....reflexo? — dei de ombros. 

— Talvez. Lá no terraço tem uns sacos. Sabe daqueles de socar... Se quiser pode ir lá aliviar o estresse do mundo. — ele sorriu. — só vim ver se estava bem. Vi que já está. — ele sorriu e já estava saindo do quando quando eu o chamei. 

— Jungkook! 

Ele se virou e ficou me encarando. Eu sei que ele meio que me sequestrou, mas se não fosse por ele eu poderia estar morta então não custa agradecer.

— Obrigada por cuidar de mim esses dias. — Sorri. 

— De nada. — ele sorriu de volta e saiu do quarto. 

Voltei a me jogar na cama mais senti alguma coisa de baixo de mim. 

— Pode me fazer de travesseiro. Só não me machuca de novo. 

Eu me levantei e vi o Taehyung deitado na "minha" cama. 

— O quê você tá fazendo? Por que tá aqui? 

Ele riu e balançou a cabeça de um lado pro outro tirando o cabelo de frente do rosto. 

— Taehyung? 

— Pra você, Tae. — ele sorriu. 

Seokjin me disse pra ficar afastada dele. 

— Se você dizer logo o que quer irei agradecer. 

— Eu vim fazer o mesmo que o Jungkook. Vim conferir se você tá precisando de alguma coisa. Tá com fome? 

— Um pouco. 

Ele levantou da cama. 

— Vou te levar pra um lugar legal. — ele sorriu. 

— Se não se lembra, eu morri. 

— E você tá com medo de acharem que você é um espírito? Nada que uma peruca e uma máscara não resolva. 

— Eu não vo.... 

Ele saiu do quarto. 

Voltou com uma peruca que daria quase na minha cintura, a peruca é toda azul. Ele começou a mexer no meu cabelo e o prendeu, depois colocou a peruca. 

— Isso parece cabelo de verdade. 

— É porquê é. Faz parte da coleção de perucas do Jin e do Yoongi. 

— Coleção? 

— Sabe com é né? Ter que se esconder e tals... As vezes precisamos nos disfarçar, principalmente o Yoongi que fica bonitinho de mulher. — ele riu. — Se ele me ouvir falando isso me mata. Mas agora ele deve estar em Bucheon avisando aos seus pais que você tá viva. 

Eu sorri. 

— Eu posso ir vê-los? 

— Não, mas não se preocupe, Yoongi vai dizer tudo com calma. Não tudo, ele vai inventar algo. Ele é bom nisso. 

Quando ele terminou de arrumar meu cabelo me entregou a máscara preta e saímos da casa logo depois de um interrogatório. Se era da polícia? Se a polícia vende armas e se chama Seokjin, então sim, era a polícia. 

Taehyung e eu entramos no carro dele. 

Se eu estava preocupada por estar num carro com um desconhecido? Não, eu morei por um mês com um completo estranho, que pode muito bem ser um assassino além de um hacker. Acho que não tenho medo nem da morte já que eu estou morta. Isso é muito incrível. Sabe... Eu tô morta, mas tô aqui agora. Não é bem louco? 

— Incrível. 

— O quê é incrível? — Taehyung olhou pra mim. 

— Sabe... Eu tô morta, mas estou aqui. 

Ele riu. 

— Queria ter essa sensação mais nunca tive a oportunidade pra me fingir de morto. Ver meu funeral... 

— Será que eu posso ir ver o... 

Ele me interrompeu. 

— Sem chance disso acontecer. Pode tirar da lista de coisas que você deve fazer antes de realmente morrer. 

Paramos em frente a um lugar que eu nunca tinha visto na minha vida, parecia um restaurante, um restaurante antigo, muito antigo.

Taehyung pegou uma chave no bolso da frente do sobre tudo preto e abriu a porta. Entramos no lugar e ele logo fechou a porta.

O lugar era incrivelmente lindo, a coisa mais bonita e sofisticada que eu já vi na minha vida. O interior não era como o de um restaurante normal, era muito mais chique e com menos mesas.

Aquelas cadeiras e mesas deveriam custar vários corações vendidos no preço mais alto do mercado negro. 

O cheiro de comida invadia o lugar. 

Taehyung me pediu para eu o seguir até uma mesa que tinha mais no canto do lugar, estávamos de frente pra uma grande janela de vidro. Dela dava pra ver o jardim bem cuidado que tinha do lado de fora.

Inúmeros tipos de flores, rosas, tulipas, lírios, orquídeas, margaridas, girassol's.

Apareceu uma senhora que parecia ter uns 50 anos e comprimentou Taehyung e a mim, ela trouxe a comida e logo nós começamos a comer. Eu estava morrendo de fome, um dos típicos momento em que eu "comeria" um boi dos maiores.

A comida era deliciosa. 

— Você sempre é legal assim? 

Ele sorriu. 

— Costumam dizer que sim. Mas não é sempre, vou fazer uma  exceção pra você. Mindinho? — ele estendeu o mindinho na minha direção sorrindo. 

Eu segurei o dedinho dele com o meu. 

— Não sei se vai comprir isso. 

— Qual é, ninguém nunca, nunca descumpre uma promessa de mindinho. Sua mãe não te ensinou isso? Porquê se não ensinou o Jin vai, pode ter certeza. — ele riu. — Mas você tem que aproveitar esse momento. 

— Aproveitar? 

— Aproveitar a comida, o lugar, não é sempre que você vai poder sair assim e nem muito menos comigo. Espero que não nos acostumemos com isso. 

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Dois num dia.
Se eu não dormir mais.
Mas eu prometi de mindinho que ia escrever mais três capítulos. Fazer o quê? Kkkkkk promessa de mindinho nunca se podem descumprir assim como disse nosso anjo Taehyung ❤️
Love yourself💜