Acordamos cedo no dia seguinte para colocarmos o plano em prática. Estávamos contando com a insanidade deles resolverem operar a Nairóbi com um médico profissional. Ela tinha levado um tiro e a única esperança que tínhamos de entrar era como médicos.
Umas cinco quadras antes do banco, o carro com os médicos que operariam a Nairóbi passava antes de o abordarmos para entrarmos no lugar deles.
- Desçam do carro e ninguém será machucado. - disse Berlin em frente ao carro apontando a arma para eles.
Eram dois homens, eles saíram do carro com as mãos na cabeça e nós entramos no quarto. Foi um percurso normal até que cerca de duas quadras antes do banco avistamos duas viaturas.
- O que fazemos agora? - perguntei o olhando em completo desespero.
- Troca de lugar comigo e fica calma. - disse ele e nós trocamos de lugar, ele que antes estava no banco de motorista, passou para o banco ao lado e eu assumi o volante.
- para aí. - ele mandou enquanto colocava uma máscara cirúrgica para não ser reconhecido.
Eu parei o carro e um policial que estava em uma das viaturas desceu do carro e veio até nós.
- Ah, vocês são médicos, certo?
- Sim. - respondi tentando parecer calma,mas estava em um surto interno.
Ele fez um sinal para seguimos o caminho. Eu pisei no acelerador e soltei o ar que estava prendendo não sei desde que horas.
- Achei que fosse assaltante há anos. - Berlin falou debochando.
- É, mas era eu que ia assaltar com armas na mão e tudo mais. Acho que eu não tenho força cardíaca o suficiente para isso. - eu falei e ele riu.
Paramos o carro próximo a tenda e descemos indo direto para lá.
- Lembrem-se, não fale nada a não ser que lhe perguntem diretamente, eles podem te reconhecer. - falei andando ao lado dele.
- Eu acho que lembro como funciona meu próprio plano. - ele respondeu de um jeito sarcástico.
- Desculpe, estou nervosa.
Entramos na tenda e todos os olhares se voltaram para nós, parecíamos dois atores de Hollywood chegando para a estreia de um filme.
- Ah, aí estão vocês. Finalmente! Aqueles ladrões infelizes não paravam de encher o saco. - falou o coronel Tamayo evidentemente irritado.
- Os senhores Lopez e Gonzalez irão os acompanhar até a porta, mas de lá em diante vocês terão que seguir sozinhos a pedido dos assaltantes. - a inspetora Sierra disse vindo até nos cumprimentar.
- Alicia Sierra. - ela falou apertando minha mão.
- Evans. Lily Evans. - falei forçando um sorriso. - esse é meu marido, Thiago.
- Muito prazer. - ela disse apertando a mão de Berlin.
- O prazer é meu. - ele falou meio baixo.
- Acompanhem eles. - nós saímos da tenda acompanhados pelos militares.
- Não planejamos os nomes. Quem são eles? - ele perguntou perto do meu ouvido.
- Não sabe quem são? São os pais do Harry Potter seu sem cultura.
Paramos em frente a porta e ela foi se abrindo aos poucos, revelando os assaltantes e reféns que apontava aramas para nós. Não sabíamos quem era quem por causa do macacão e das máscaras. Entramos com as mãos para cima e o portão se fechou atrás de nós.
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Amsterdã- La casa de papel
Fanfic"A vida é uma experiência única, por isso vivam cada momento como se fosse o último, porque realmente pode ser." Meu nome é Amsterdã, e sejam bem-vindos ao meu caos! (Essa fanfic se passa depois da parte 3 de la casa de papel)