Sabonete com cheiro doce
Delicado em meu rosto,
Ensaiando desce ao pescoço
Espalha espuma e desce
Um pouco mais até o busto.
Dá voltas entre os seios
Deslizando em bamboleios...
Nos bicos um galanteio
Massageando primeiro
Depois aperta sem receios.
Se aquece e desce
A banhar o umbigo
Esse tão atrevido e distraído
Ensaboa e escorrega
Um pouco mais abaixo, vadio.
Virilha, a ardente virilha
Sobe e desce e atinge
O lugar escorregadio
Que devora em tremidos
E gestos escondidos.
Se envolve e se mistura
Com o mel e com a lisura
Da pele morena e nua
Que suspira na doçura
De um sabonete tão macio.
Mexe, remexe, espreme e geme
Suspiro longo em tremidos
O pulsar da vulva expelindo
O gozo no meio da espuma
Entre os dedos atrevidos.
Abraça e aquece o corpo
Se agacha e levanta de novo,
Pisca os olhos afogados
Do sonho e prazer gostoso,
Delira, se enxágua e pensa no outro.
Amor, um denso amor
Que deita no peito
E queima com efeito
Fervendo o sangue
Em todas as veias.
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Plumas & Versos - Suave e Ardente
Poesia☡Plágio é crime☡ Todos os direitos reservados. Às vezes a vida é um poema e esse poema dá sentido ao que você sente. E falando em sentir, um pouco de inspiração sensual é um belo e instigante início! Cada verso tem um gosto peculiar de desejo, sonho...
