Eles

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É lindo o ato de tocar,
Molhar, deslizar
Pra dentro e pra fora
Tocando o fundo da rosa
Onde mora a fonte de prazer.
E dança, lambuza

Geme, sorri e morde,
S

e encontra. Endurece,
Enrijece, estremece.
Arrepios, calafrios,
E as línguas que se encontram
Se juntam no mesmo delírio,
Na busca do êxtase
Na realização do sonho
Que está na face escrito.

As mãos delineando as voltas
Pescoço, abdômen
Costas, bumbum
E vai envolvendo
A saliência que aponta
Pra frente, perdida
Na dança gostosa
Que faz os olhos tremerem
E os lábios se abrirem
Em gemido safado
Enquanto lá embaixo
Pulsa o sexo despejando
O néctar quente
Que poliniza os versos,
Botão de rosas de ouro.

São sedosos cheiros de flores
Dois sexos masculinos
Suados, arranhados
Melados com sabor de mel,
Envolvidos corpo a corpo,
No ato viril denso
De amor e calor.
Movimentos sutis,
Pensamentos vivos e libertinos
Almas que se completam
E se encaixam um no outro
Na perfeição dos sonhos
Dos gozos e dos risos
Que saciados se abraçam
E dormem perfeitamente felizes.

Dedico esse poema a todos os autores de livros LGBT masculinos.

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