◇ Capítulo 33

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Melanie narrando:

Estava indo para a empresa do pai do Arthur. A secretária havia me ligado e pedido para levar alguns trabalhos meus que eu tinha da faculdade e levei meu notebook que continha alguns projetos.

Eu não sei onde isso iria dar, mas obedeci. Não acho que seria contratada, mas não ia perder essa oportunidade. Se contasse para os meus pais que não compareci a uma empresa, por ter me achado incapaz, eles ficariam decepcionados com a minha falta de segurança, e ainda mais agora que estou desempregada.

Ainda não contei a eles nada do que estava acontecendo comigo ultimamente, e ontem conversei com eles por telefone, mas não tomei atitude de dizer que estou namorando e sobre o meu ex emprego na escola infantil.

E eu estava com uma certa animação para poder ver o meu namorado na empresa, e era estranho pensar nessas coisas, é estranho ter esses sentimentos.

Desci do ônibus e segui em direção à empresa
Cheguei na entrada do local e o segurança perguntou meu nome e me autorizou, pois meu nome estava na lista de autorização.

Entrei no elevador por instrução do segurança que falou que o meu andar de destino seria o último. A porta do elevador ia se fechando, quando um homem jovem entrou no elevador com um semblante todo sério.

Fiquei encolhida em meu canto no espaço não muito grande, e não vendo a hora do estranho ir para o seu local.

– Você trabalha aqui? – ele perguntou, me olhando enquanto eu encarava a porta fechada a nossa frente.

– Não. – respondi simples.

– Interessante. – abriu um sorriso estranho. – Sou o filho do dono da empresa, sou o Christian Collins. – estendeu sua mão para mim e fiquei sem reação por alguns segundos.

Então ele era irmão do Arthur, certo?

Estendi minha mão para a dele que estava estendida por educação.

– Não vai se apresentar? – sorriu mais uma vez, me deixando nervosa.

Ele não parecia em nada com a pessoa que era o seu irmão. Super opostos.

– Melanie Spencer. – soltei sua mão da minha após sentir um desconforto.

– Belo nome. – falou e graças a Deus a porta do elevador se abriu me tirando do desconforto.

Não sei, mas algo me dizia que esse Christian Collins não é boa pessoa, diferente de seu irmão.

Ele saiu junto comigo e fiquei sem saber para onde iria e ele percebeu.

– Veio para alguma entrevista de emprego? – não sabia o que responder e disse:

– É quase isso.

Ele assentiu e foi em direção a única sala que havia naquele andar e entrou  formalmente com a sua maleta preta na mão direita, junto com o seu traje no mesmo estilo formal.

Avistei uma mulher de cabelos curtos e que sorriu para mim, me chamando com a mão.

Acho que ela era a Mary Eaton, a secretária.

Me aproximei da mesa onde ela estava, eu tímida como sempre.

– Boa tarde, senhorita Melanie, certo?
– ela sorriu ainda mais quando me aproximei.

Ela era tão simpática, e o jeito dela me lembrava um pouco a minha mãe.

– Boa tarde, sim. – respondi.

Ela pediu para me sentar na cadeira em frente à sua mesa e mostrar os trabalhos que havia trazido.

Fiquei nervosa querendo saber o que ela estava achando. Será que eram muito simples?

As Insegurancas do Amor Onde histórias criam vida. Descubra agora