◇ Capítulo 49

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Arthur narrando:

Cinco anos depois:

– Estou com tantas saudades da tia Mel. – o apego da minha irmã continuava o mesmo pela Melanie.

– Eu também estou, princesa. – a trouxe para passar o fim de semana comigo, como de costume, mas já a nossa mãe iria buscá-la.

Muitas coisas mudaram, mas o amor pela Melanie, não.

Diana minha mãe, casou com um novo homem, muito melhor do que o meu pai. O padrasto da Perrie é mais pai, do que o próprio pai biológico. Ela amava muito Dean, seu novo pai.

Judith voltou a morar no Brasil, mas pelo menos duas vezes ao ano ela vinha nos visitar, mas para nós não era o suficiente.

Liv agora é uma psicóloga, mãe de Tom e de duas meninas gêmeas de apenas um ano. Está muito feliz ao lado de Carter, o doutor Grant.

Alissa e Jason se casaram há exatos um ano e meio. Mas, demoraram um pouco, para assumirem o amor que nutriam um pelo outro.

Muita coisa mudou, mas o meu amor pela Melanie continua o mesmo, desde o dia em que a pedi em casamento naquele hospital, na verdade muito antes daquele dia.

A campainha tocou, me fazendo levantar para atender, enquanto deixei Perrie resolvendo a sua conta de matemática.

Meu coração se alegrou imensamente, quando avistei a mulher mais linda que já havia visto em toda a minha vida.

Lá estava ela sorrindo e com os seus olhos azuis de oceano brilhando.

– Amor, que saudades. – beijei a minha mulher, após um mês sem nos vermos.

– Eu também estava com tantas saudades. Não aguentava mais ficar longe de você. – retribuiu o meu abraço forte.

Era tão bom tê-la em meus braços, sentir o seu cheiro, sentir os seus lábios doces e macios após trinta dias, que para mim foram séculos.

Esse meu exagero por ficar longe dela nunca mudava. A cada dia estávamos mais apegados e dependentes um do outro.

Peguei a sua mala e a deixei ao lado da porta.

– Tia Mel! – Perrie correu para abraçar a Melanie, que estava sorridente como sempre. – Eu senti tanto a sua falta.

– Eu também senti muito a sua falta, princesa. – o carinho de ambas continuava o mesmo.

– Como que foi lá em Madrid? – perguntei, ela se sentou em meu colo e me abraçou parecendo exausta.

– Foi maravilhoso, mas muito cansativo. O dono da construção era muito exigente, mas no final saiu um belo de um trabalho em equipe. – beijei seu rosto, orgulhoso da arquiteta maravilhosa que era.

A minha esposa de vinte e cinco anos estava a cada dia mais linda e madura.

A nossa empresa recebeu uma bela oferta para operar em Madrid. Sim, eu e a Melanie temos uma empresa no nosso ramo e que está crescendo a cada dia. 
Ela precisou ir sozinha com uma equipe da empresa, já que eu não poderia deixá-la para viajar. Pelo menos não agora, que está crescendo e tudo se acertando em seu devido lugar.

Faz três anos que temos o nosso próprio negócio, mas somente nesses últimos seis meses foi que ela começou a ser reconhecida para fora do país. E com isso muitas coisas e mais funcionários a serem administrados.

Foi quase um mês sem a Melanie ao meu lado, como companheira, amiga, profissional e esposa.
Mas, tenho certeza que valeu a pena, por mais que tenha sido desconfortável dormir sem ela e acordar sem ela ao meu lado na cama.

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