Capítulo 2 - Provocações habitam.

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Quando eu acordei o palmito gigante já não estava na cama e em nenhum outro canto do dormitório. Hoje era sábado  exatamente seis horas da manhã, onde ele iria a essas horas?.

— Não é da minha conta. — falei para eu mesmo enquanto me levantava, fui pro banheiro e abri o armário para pegar minha escova, depois de tomar banho e colocar uma roupa, sai do quarto para resolver as coisas da universidade. Tinha que conversar com os professores, conhecer minha aulas, me matricular em um clube, que seria o de futebol. Planejei minha vida universitária inteira por anos, mas não planejei e nem imaginei que eu teria um colega de quarto que faz brincadeiras com calouros e fuma encostado em uma pedra gigante.

— Aqui os seus horários de aulas. — agradeço o professor pelas instruções. — Agora só falta se matricular em um clube, não é obrigatório, mas ajuda a universidade quando tem festivais e competições.

— Onde fica o de futebol?. — pergunto eufórico e o vejo me dar um olhar desanimada.

— O clube de futebol não está indo muito bem, a universidade esta querendo cortar a despesas dele, os membros estão abandonando ou indo para outros clubes, porque o capitão teve um problema no joelho e foi proibido de jogar. — ele coça a barba escura. — Não sei como está a situação por inteiro mas tente ir até lá, o campo fica atrás do refeitório ao ar livre.

É realmente chata essa situação mas o clube de futebol não pode cair, sinto muito pelo capitão do time, deve ser muito duro toda essa situação para ele, se eu fosse proibido de jogar, provavelmente ficaria louco, os membros também não podem desistir e abandoná-lo assim, é realmente uma situação chata.

Sigo as instruções do professor e vou para trás do refeitório, o campo estava realmente logo atrás, era enorme, são bem mais grande do que os da minha cidade natal, a grama inteiramente verdinha e as arquibancada completamente brancas com algumas listras vermelhas, o vestiário ficava bem ao lado dos bebedouros,  mas não tinha ninguém lá e nem no campo.

— Hum, cadê todo mundo?. — Suspiro e me preparo para ir embora.

Vê um campo vazio é totalmente estranho, obviamente não sou e nem estou acostumada com isso.

— O capitão saiu, consequentemente todos os membros foram juntos. — alguém fala atrás de mim.

Quando olho de onde a voz veio, me deparo com dois homens. Um deles era um loiro um pouco mais alto do que eu, seu  cabelos eram longos e amarrados em um rabo de cavalo, e o outro era alto com os  olhos escuros e puxados.

— Só sobrou o Misaki Mikoto. — o loirinho a ponta para o homem ao seu lado. — E eu Hermes Leynes.

— Oi, eu gostaria de entrar no clube. —  o loiro da um sorriso radiante como se eu tivesse falado que ele ganhou na Tele Cena.

— Claro, claro. — Hermes diz. — Você já tá dentro do clube, não precisa nem mostrar suas habilidades, se você sabe pegar numa bola está perfeito, já está dentro. — ele faz um jóia com a mão.

Por que eu sinto que ele está desesperado?.

— Tá Hermes, chega. — o outro homem revira os olhos . — Eu sou Misaki, prazer em  conhecê-lo.

— Vamos pular esse papo e vamos logo jogar futebol.

— Achei que o clube estava quase fechando. — digo confuso. Será que o professor estava enganado?.

— Você está assustando o novato cara. — o Misaki lança um olhar frio para o loirinho. — O clube de futebol não fechou, bom não ainda.

— Precisamos de que pelo menos dez dos antigos membros voltem para o clube não fechar  e para que eles voltem, tipo, precisamos trazer o capitão de volta. — Hermes fala com os olhos brilhando.

O Camisa Nove dos Gaviões Vermelhos Onde histórias criam vida. Descubra agora