Posso?

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  - Uma brincadeira? - pergunto, tentando me virar novamente. Dessa vez ela não me impede. Me sento com suas coxas entre minhas pernas, de frente para ela.

  - É. É legal, prometo. - ela olha nos meus olhos - você confia em mim?

  Faço que sim.

  - Você curte... obedecer?

  Entendo tudo.

  - Você quer que eu seja submissa, Manu? - pergunto.

  - Esquece, péssima ideia.

  - Não. Não é uma péssima ideia. - beijo seus lábios - É que nunca fiz isso antes.

  Ela abre um sorriso malicioso.
  - Pra tudo tem uma primeira vez, lembra? E se você não se sentir confortável, é só dizer.

  Manu me beija.
  - E aí?
 
  Abro um sorriso e digo sim. Ela me beija, dessa vez com mais firmeza. Posso sentir sua pegada mais forte, segurando minha nuca. Ela afasta, sai da banheira e veste a blusa quer ir estava vestida.

  - Espera aí só um pouquinho, ok?

  Uns cinco minutos se passaram e ela volta com uma toalha e um tecido preto que não consigo identificar.

  - Lena, sai da banheira. - ela estende a mão para evitar que eu caia. Então, me posiciona em frente ao espelho e para atrás de mim.

  - Está com frio? - pergunta, no meu ouvido. Faço que sim com a cabeça. - Fale.

  - Sim. - minha voz quase falha. Como ainda estou encharcada, meu corpo treme de leve. Estou adorando tudo isso.

  - Sim, senhora.

  - Sim, senhora. - repito, e ela abre um sorriso.

  - Boa menina. Prometo que daqui a pouco passa.

  Descubro que o pano é, na verdade, uma venda, que ela coloca sobre meus olhos. Então, sem falar nada, pega a toalha e começa a me secar.

  Ela para na minha frente e me beija, puxando meu cabelo de leve. Sua mão vai até entre minhas pernas, e ela solta uma risada.

  - Não é possível. Acabei de te secar, e você já está tão molhada assim? - seus dedos passam pelo local. De fato, estou pingando de tesão. - Abre a boca.

  Seus dedos agora invadem minha boca, e os chupo, sedenta, sentindo meu próprio gosto. Manu tira o dedo e me dá um beijo molhado, ambas as suas mãos no meu rosto.

  Ela me conduz até a cama, me mandando deitar. Puxa meus braços, e prende meus pulsos à cabeceira, me deixando extremamente vulnerável.

  Abre minhas pernas, arrancando suspiros. Dá beijos na parte interna das minhas coxas e logo começa a me chupar. Nao muito tempo depois, ela me penetra com algo, provavelmente um vibrador. Ouço um clique, e começa a vibrar dentro de mim, massageando meu ponto g. O brinquedo tem uma espécie de cabinho que permite a estimulação do clitóris também. Nem preciso dizer que iria gozar muito rápido.

  - Você só goza quando eu disse que pode, entendeu?

  - S-s-si... - mal consigo falar. Ela se aproxima do meu ouvido e puxa meus cabelos.

  - Eu perguntei se você entendeu.

  - S-sim senhora. - digo, entre gemidos.

//Manu

  Confesso que adorei ver a Lena assim. Sento no meio de suas pernas para evitar que se fechem. Quando elas tentam se fechar, dou um tapa forte em sua bunda. Ela se contorce, mas ainda não goza.
  Tiro sua venda, para que ela veja a cena. Ordeno que olhe em meus olhos.
 
  - Senhora, posso gozar? - ela pergunta, entre gemidos, com cara de choro. Nao respondo.

  Uns segundos passam.
  - Senhora, posso gozar? - novamente entre gemidos. Ela se contorce cada vez mais, suas costas começando a se encurvar.

  Mais alguns segundos.
  - POR FAVOR SENHORA, POSSO GOZAR? - seus gritos foram ouvidos pelo andar inteiro. Eu rio.

  - Pode sim.

  Vê-la chegando ao ápice foi uma visão maravilhosa. Tiro o vibrador de dentro dela, e a faço chupar para limpá-lo. Como ainda está mole depois do orgasmo, ela nem pensa duas vezes.

  Solto suas mãos e a envolvo no meu colo. Sua respiração está ofegante, e logo ela adormece em meus braços.

 

 
 

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⏰ Última atualização: Sep 22, 2019 ⏰

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The Journalist - Manuela GiuglianoOnde histórias criam vida. Descubra agora