Lost Boys || Now United

Capítulo 1

- ANY GABRIELLY VEM AQUI AGORA!!!!!

Foi assim que Any foi acordada naquele dia. Se você já foi acordado por uma pessoa gritando, sabe como pode ser estressante. Any desceu as escadas de sua casa já imaginando a bronca que levaria dessa vez:

- Oi mãe! Bom dia para você também...

- Não me venha com ironias menina. O que é aquilo ali?

- Não sei mãe. Um copo?

- É Any! Um copo que deveria ter sido lavado ontem de noite e ainda está em cima da pia.

- Aquele copo não estava ali na hora que eu estava lavando louça.

- Pois foi colocado na pia por mim ontem de noite, portanto deveria ter sido lavado.

- Você queria que eu adivinhasse lá do meu quarto dormindo que você pois um copo em cima da pia e que eu deveria levantar da cama para lavar? É brincadeira né?!

- Fale direito comigo Any! Não sou seus colegas de classe não. Você está de castigo pelo resto da semana.

- O QUE? Pelo que que eu estou de castigo?

- Pelo jeito que está falando comigo e pelo copo que deveria ter sido lavado.

- Eu não tinha como adivinhar que tinha um copo na pia

- Abaixa esse tom Any Gabrielly!- Falou a mãe da menina mais como um grito do que como uma fala. Cansada daquela briga, Any subiu para o quarto, trocou de roupa e saiu de casa para tomar um ar. Ouviu uns gritos de sua mãe a mandando ficar em casa, mas fingiu que nem ouviu.

Seguiu seu caminho até o centro de Jersey City, cidade onde morava desde os seis anos, quando se mudou com seus pais do Brasil para os Estados Unidos.

Perto da rua principal, a menina sentiu que estava sendo seguida por uma sombra que ela não se atreveu a se virar para saber o que era. Ela andou mais uns dez minutos para uma parte bem mais afastada do centro. Ainda com aquela sensação, a menina fez a coisa mais burra que se pode fazer quando acha que está sendo seguida, entrou em um beco escuro à procura de um lugar para se esconder.

Naquele beco escuro tinham umas latas de lixo grandes, o lugar perfeito para a menina se esconder.

Ficou ali abaixada por uns cinco minutos até que começou a ouvir barulhos numa vala que tinha no beco. Não aguentando sua imensa curiosidade, a menina levantou e foi ver o que era. Péssima escolha. Quando chegou mais perto da vala ficou escondida atrás da parede olhando o que parecia ser um grupo de adolescentes sair da única porta que tinha no local. Ela era preta, quase se camuflando com a escuridão do local, assim como uma vã que também era preta, onde o grupo de adolescentes começou a guardar coisas dentro. Quando Any percebeu o que eram as coisas ela paralisou. Eram armas. A menina começou a observar melhor os adolescentes vestidos em macacões pretos e com máscaras na cabeça. Logo reconheceu alguns de notícias que viu nos jornais. Eles eram uma das gangues mais perigosas de todo estado de New Jersey . Assim que Any percebeu isso, ela queria sair correndo. Queria denunciar que achou a localização deles. Queria fazer qualquer coisa que envolvesse sair dali naquele exato momento, mas suas pernas não se moviam. O pânico tomou conta totalmente da menina e ela travou ali.

Siam daquela porta muitos adolescentes, todos armados. Nenhum havia notado a presença dela, até que uma menina baixinha dos cabelos ondulados e loira que estava observando algo em sua bolsa notou que eles não estavam sozinhos:

- Sina, Josh

- Que foi Sofy? - A menina não falou nada, apenas apontou na direção de Any que na mesma hora entrou em pânico total e completo:

- Você só pode estar de brincadeira! - Falou Sina com uma cara de quem queria matar deus e o mundo naquele momento. Todos observaram enquanto Sina ia com pressa até a menina que finalmente conseguiu sair correndo de lá. Sina, que já não tinha a mínima paciência, começou a correr atrás da menina. Não foi muito difícil da loira alcançar Any, que caiu no chão antes de conseguir sair do beco que estava.

Quando chegou perto da Any, Sina sacou a arma que estava presa na sua cintura e, apontando ela para a menina de cabelos cacheados a sua frente, a fez levantar e as duas seguiram de volta para perto do grupo de adolescentes que observavam tudo com atenção

Any p.v

Eu não sei o que deu em mim. Eu queria sair dali, mas eu não conseguia. Meu cérebro gritava para eu correr mas minhas pernas não se mexiam. Do nada, uma menina que parecia totalmente distraída, percebeu a minha presença e chamou outra que eu julguei ser a líder da gangue ou algo assim. Quando ela começou a vir na minha direção, meu corpo achou achou energia sei lá de onde e eu comecei a correr.

Se eu ainda tinha alguma esperança de conseguir sair dali, ela foi totalmente detonada quando eu tropecei no meu próprio pé e cai com tudo no chão. A menina que estava indo atrás de mim chegou do meu lado e apontou uma arma para a minha cabeça. Pensei que ali seria o fim da minha vida mas ela só me mandou levantar e seguir ela de volta para onde estavam o resto dos adolescentes:

- Só porque eu estava com fome! Agora como a gente vai assaltar aquele mercado com essa coisa aqui?

- Coisa não Lamar! Tenha mais respeito pela menina.

- Desculpa aí Joalin!

- Vamos fazer assim: Lamar, Kris, Shiv, Hina, Bailey, Noah e Josh vão até o mercado e fazem as "compras" enquanto eu, a Sabi, a Sofy, a Joalin, a Heyoon e a Diarra damos um jeito nisso aqui em casa.- Falou a menina ainda com a arma na minha cabeça.

E assim, os que iam entraram na vã e as que ficaram entraram comigo na porta que tinha no beco.

Tenho que admitir que eu poderia imaginar qualquer coisa atrás daquela porta menos o que eu encontrei lá dentro. Era uma casa. Uma como qualquer outra. Tinha uma sala de estar muito bem decorada, com um grande sofá de couro, uma bela mesa de centro e um raque com uma tv que devia ser umas seis vezes maior que a que eu tinha em casa. Uma sala de jantar com uma mesa enorme que parecia uma versão maior da mesa de centro com um monte de cadeiras em volta e uma cozinha com equipamentos muito modernos. Do lado da geladeira, em uma das paredes da cozinha, tinha uma porta, que eu sinceramente não sei se queria saber o que tinha atrás. Toda a casa era decorada em tons de preto, branco e cinza.

Ao entrar em casa a menina tirou a arma da minha cabeça e me jogou em cima do sofá. Ela parecia tentar se acalmar um pouco quando virou, olhou no fundo dos meus olhos e falou:

- Ta! Quem é você, como achou a gente e o que está fazendo aqui? 

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Volteiiiiii

O capítulo tá pequenininho, eu sei! Mas esse é só o primeiro capítulo. Ainda vem muita coisa por aí

Lembrem de curtir nessa estrelinha ali em baixo pq ajuda e muito

Beijossssss