-Alguns meses depois-
~Ponto de vista Carol
Acordo no meio da noite sentindo uma dor leve no meu peito, ainda meio sonolento olho pro relógio ao lado da minha cama,se tratava de 4:23. Me sento na cama,e só aí percebo que estou suada,meu corpo inteiro suava. Sinto outra dor no peito um pouco mais forte,levo a mão do local da dor e faço uma careta pela dor,minha respiração se tornou ofegante. Logo uma dor mais forte ainda,como se estivesse colocando e tirando uma faca várias vezes no mesmo local.
aaaah!_grito pela dor angustiante.
Encarro meu quarto escuro e minha respiração ofegante,que era o que se podia ouvir. Novamente veio a dor me fazendo gritar alto. Tento me levantar da cama,sentindo meu ar faltando. Assim que ponho os pés do chão,minhas pernas enfraquecem e caio no chão.
-CAROL!_meu pai gritou vindo na minha direção.
Sinto ele me pegar no colo,a dor em meu peito e minha falta de ar aumentava mais e mais. O vento da madrugada bateu no meu rosto,deduzindo que estamos do lado de fora. Sinto ser colocada no banco de trás,lágrimas já caim no meu rosto. Por um momento a Dayane veio na minha cabeça.
-Dayane.._disse baixo com a voz trêmula.
-Já estamos indo pro hospital_Minha mãe disse seu tom voz era frouxo,sua mão que estava em meu cabelo estava tremendo.
-D-day aah a-visa_eu tentei falar.
-Vamos avisar ela meu amor_meu pai disse.
-Aaaah!_gritei pela dor novamente_papai faz essa dor parar
-Vai parar querida_meu pai disse_já estamos chegando no hospital_ele continuou.
[...]
Sinto meu pai me pegar novamente no colo e sair apressado para dentro do hospital,meu corpo estava fraco,minha mãe conversava comigo,mas meus olhos insistiam em fechar,eu estava muito fraca.
~Ponto de vista Dayane
Abro meus olhos ao escutar o telefone de casa tocando,logo escuto minha mãe atendendo o mesmo.
-Alô...olá senhora Biazin...agora a noite?
Naquela hora meu mundo parou,fechei os olhos com força sentindo minhas lágrimas descendo ao ouvir as próximas palavras da minha mãe "estou indo pro hospital agora". Um aperto no meu coração me fazendo soluçar,afundei meu rosto chorando audivelmente. Sinto uma mão em minha costa,fazendo carinho virei o meu rosto encontrando o meu irmão ao lado da minha cama com um olhar triste. Me sentei na cama e abracei ele fortemente,minhas lágrimas molhavam sua camiseta. Ele entendia que eu queria silêncio,e somente me abraçou. A porta do meu quarto se abriu e minha mãe entrou nos olhando. Mamãe me falou o que a Roseli contou,Carol estava entre a vida e a morte. Depois um certo momento,me recompus e olhei pra eles.
-Quero ir no hospital_eu disse me levantando.
-Filha.._minha mãe tentou falar.
-Mãe,eu quero ir no hospital_eu disse me virando pra ela_eu quero ver a Carol,quero estar junto com ela,prometemos isso uma para outra.
-OK...vamos pro hospital_ela disse.
Entramos no carro da minha mãe,meu irmão foi dirigindo e minha mãe na frente. Enquanto eu fui atrás,eu só queria ligar pro seu número e ela atender falando que era uma brincadeira,peguei meu celular no bolso da calça moletom e disquei seu número.
Ele chamou.
Chamou.
Chamou. E caiu na caixa postal,ouvi do outro lado da linha sua voz.
-Oii pra você ligou pra Carol,após o bipe deixe seu recado quando puder retorno_ouvi o bipe e afastei o celular desligando a ligação.
Encarei a lua e lágrimas voltaram a retornar no meu rosto,o carro parou em frente ao hospital e saí rapidamente do carro. Entrei no hospital fui até a recepcionista.
-Olá quero saber da paciente Caroline Dos reis...
-Dayane!_uma voz soou olhei pro lado vendo dona Roseli.
Fui até ela,e a mesma me abraçou forte suas lágrimas molhavam minha camiseta.
-Eu sinto muito querida_ela disse e eu não disse nada,meus olhos embaçaram e uma lágrima solitária caiu. Depois dela,abracei o Isaías que se mantia forte pela esposa que chorava,abracei os irmão dela e me sentei nas cadeiras de espera,minha mãe conversava com os dois,meu irmão falava ao telefone e o Renan estava de cabeça baixa.
-Como isso aconteceu?_eu perguntei pro Rafael.
-Eu não sei muito bem...eu acordei com os gritos de dor da Carol,ela sentia dor no peito e falta de ar_ele disse_ela já tinha reclamado de dor comigo eu pedi pra ela contar pra mamãe,só que ela falou que era passageiro e então deixei pra lá e nunca mais falamos disso,mas...de vez enquanto eu via ela fazendo careta pela dor se eu.._sua voz ficou trêmula_se eu tivesse falado pra mamãe sobre isso,não estaríamos aqui vendo ela quase morrer
-A culpa não é sua sabemos como a nossa ruiva é a cabeça dura_eu disse e ele deu um pequena risada assentindo.
-Sim sabemos muito bem_ele disse.
-Parentes de Caroline dos Reis Biazin?_o médico perguntou e me levantei na mesma hora.
-Como ela está doutor?_perguntou Roseli.
-Olha o estado da senhorita Biazin não a nada que possamos fazer,o câncer de algum jeito se espalhou pelo corpo inteiro piorando os pulmões dela,por isso a tosse falta de ar ou até mesma a dor_ele disse_a Biazin foi medicada e está dormindo,eu sinto muito mas ela não passa de uma semana
-Mas não tem outro jeito?_eu disse desesperada.
-Você é quem?
-Namorada dela
-Olha,o câncer tomou o corpo inteiro dela então não temos nada pra fazer,somente deixa-lá partir_ele disse_se me deem licença_ele disse e saiu.
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Posto os dois últimos ainda hoje
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Até Logo,Carol [g!p]
Fanfiction[Concluída📌] Carol Biazin foi diagnosticada com câncer que começou na tireoide e se espalhou pelos pulmões. Ela sobrevive graças a um tratamento experimental e à ajuda de um cilindro de oxigênio, seu companheiro inseparável, conectado às suas nari...