Capítulo 3 - Pra sempre?

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-No outro dia-

-Mãe tô saindo!_eu grito já no final da escada.

-Vai aonde posso saber?_ela perguntou aparecendo na sala.

-Vou na lanchonete mãe_eu disse.

-Ok,vai de carro?_assenti_Mantenha o celular ligado, cuidado nas ruas e não fale com estranhos

-Ok mãe, você me fala isso todo dia não vai acontecer nada e meu celular sempre ligado agora beijo_dei um beijo na sua bochecha_te amo, não demoro hoje.

-Ok filha,vai com deus_minha mãe disse.

Arrastei meu cilindro pra fora de casa, observei que agora tinha uma moto preta estacionada na casa dos Lima. Abri meu carro e joguei minha bolsa aonde tinha tudo que preciso pra sobreviver no banco da frente do passageiro e fechei a mesma entrando no meu carro e saindo da garagem,indo pra lanchonete Robin'S.

De longe já vejo a lanchonete com o nome destacado em um neon vermelho,estaciono na frente da lanchonete. E desço do carro com o cilindro e depois pego a bolsa, caminho em direção a porta do lugar depois de trancar o carro. Ao entrar a música baixa do ambiente toma meus ouvidos, poucos pessoas tinham ali na lanchonete apenas alguns adultos ou até mesmo jovens. Caminho até minha mesa reservada dando um sorriso gentil pra dona Márcia e me sento colocando o cilindro do meu lado e a mochila em cima da mesa.

-Não veio ontem_disse meu amigo Bruno.

Bruno Fair,tenho 19 anos e trabalha como garçom aqui no Robin'S.

-Estava com tempo de chuva sabe como minha mãe é paranóia com isso Bruno_eu disse.

-Sei sim,a tia Roseli com chuva meu Deus mas o que vai querer?o mesmo de sempre_Bruno perguntou.

Antes de eu responder o sino da porta tocou,olhei pra Porta aonde entrava uma garota com calça jeans preta e uma regata branca e ALL star preto,um óculos preto em seus rosto seu cabelos negros e lisos jogados de um lado só. Um mochila pendurado em um ombro,caminhou até uma mesa de cabeça baixa vendo algo no celular e se se sentou ficando ainda de cabeça baixa.

-Carol?_olhei pra ele_é o mesmo de sempre?

-Sim o mesmo de sempre Bruno_disse e ele saiu indo fazer meu pedido.

Encarei a garota mais uma vez que agora me encarava com os óculos no rosto, não sei quando tempo ficamos nos encaramos,mas nosso olhar foi quebrado quando Bruno falou algo com ela que olhou pra ele confusa. Ela olhou pra mim novamente e sorri baixando a cabeça, levantei a cabeça podendo ver ela falar algo com o Bruno. Abri minha bolsa e peguei meu livro de romance e abri na página que marquei e começo a ler.

Um pigarro de garganta me chama atenção olho pra cima vendo a moça parada na minha frente me olhando curiosamente,uma de suas mãos estava na minha mesa, encarei ela novamente e observei ela tirar o óculos.

-Oi Carol_ela disse.

Meus pelos se arrepiaram ao ouvir sua voz novamente, depois de exatos sete anos ouvir a sua voz fez meu coração bater rapidamente. Por incrível que pareça esses sete anos ela não mudou nada, aquela menina de doze anos agora já era uma mulher dezenove anos. E ela estava na minha frente.Eu não sabia o que falar, primeira vez eu não sabia o que falar....pra ela. meu coração bate rapidamente pode ter certeza que ele podia ser ouvido a quilômetros de distância de tão rápido que ele batia.

-Oi Dayane_eu falei baixo.

-Vo-você está muito linda,fi-ficou mais linda ainda_ela disse gaguejando e colocando uma das mãos no bolso da calça.

-Você também, ficou muito linda_eu disse e ela deu um sorriso de lado.

-Eu...eu posso me sentar?_apontou para o banco a minha frente e assenti_Sete anos sem te ver,e te olhar e ver que você se tornou uma mulher...porra_xingou baixo_faz meu coração quase sair pela boca

-Digo o mesmo_eu falo olhando em seus olhos.

-To sem o que dizer,parece que somos estranhas uma pra outra,sendo que crescemos juntas_ela disse.

-Sete anos Dayane_eu falei.

Antes de eu continuar o Bruno se aproxima com o meu pedido colocou na mesa e olhou confusa pra garota.

-Ela tá comigo_eu falei_traga o pedido dela aqui Bruno por favor

Ele assentiu e saiu nos deixando sozinha. Encarei ela que me olhava me fazendo corar e baixar a cabeça sorrindo. Ela ainda tem os mesmos efeito em mim de sete anos atrás.

-Acho fofo quando você ficar corada_Day falou_me faz volta na época em que éramos crianças

-É,você batia nos meninos no colégio,e sempre eu ia que tinha que cuidar de você por causa de um olho roxo ou da sua mão_eu falei.

-É aí minha mãe brigava comigo por ter provocado briga novamente na escola _ela falou_e você me defendia falando que foi sua culpa

-E que não era mentira_eu disse e ela sorriu_Veio pra ficar?

-Sim,eu vim pra ficar dessa vez e fazer tudo certo_ela disse.

-Pra sempre?_perguntei baixo.

-Pra sempre_ela disse no mesmo tom.

Até Logo,Carol [g!p]Onde histórias criam vida. Descubra agora