Capitulo 5

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Olá corações, não canso de agradecer o carinho que vocês estão dando a essa história. Espero que possam gostar mais a cada capitulo, esse na minha opinião é o mais engraçado até agora, morri de rir escrevendo. rsrs

"O que uma boa noite de sono não faz não é verdade? Me sinto revigorada, pronta para o que quer, que a vida possa me aprontar. E o que foi esse fim de semana?! Nem sei como descrevê-lo. Cheio de novas experiências e decepções. Com certeza. E as expectativas? O que dizer sobre elas? Bem, todos dizem: Não crie expectativas, ou você pode se decepcionar. Impossível. Acredito que criar expectativas em cima de algo ou alguém, simplesmente, está no DNA humano. Se fosse uma psicóloga, talvez conseguiria explicar a profundidade da coisa. Mas ainda sou apenas uma garota do Ensino Médio. Por falar nisso, tenho que ir. A vida de uma colegial me chama. Só precisava desabafa um pouco.

Beijinhos, meus corações."

Depois de acorda, um pouquinho mais cedo do que o costume para ir a escola, decidi escrever um pouquinho no blogger. Que na verdade, está mais para um diário eletrônico. Jamais escreveria minhas coisas em um diário comum. Onde alguém poderia pegar e ler, e saber a quem pertencia. O blogger me dar a segurança de falar livremente, sem julgamento.

Se bem que, todos podem ler no blogger também , mas ninguém sabe que sou eu quem escrevo. Então posso falar à vontade. Para todos os efeitos quem escreve é a Liz. De onde tirei isso? Você deve está se perguntando. Lembro que quando comecei com o blogger estava lendo Orgulho e Preconceito. Um ótimo livro por sinal. E Liz é o apelido da personagem principal, foi simples assim. E aliás só a Amanda sabe, mas eu já conto tudo para ela mesmo. Falando em contar tudo, hoje ela não escapa. E para não arriscar, não vou chegar atrasada mais uma vez.

*******

Entro na sala antes mesmo da Amanda chegar. E assim que passo pela porta vejo a Emanuela, e a Maria sentadas onde sempre sento com a Amanda.

Isso não vai prestar.

Assim que me aproximo, elas me olham com aquela cara de  Pink e o Cérebro versão Bervily Hills.

—Emanuela, você sabe que sempre me sento nessa carteira. – Digo a ela, tentando manter um tom calmo.

—Meu amor, desculpe. Mas não vi o seu nome aqui, você viu, Mary?  – Perguntou, a cabelo de capacete da Emanuela para a Maria, um apelido carinhoso que inventamos para ela.

Serio, como alguém quer ser tanto, e não percebe como é ridículo esse cabelo duro com tanto produto? Nem um furacão deve ser capaz de mexer isso ai.

—Desde que começou o período letivo, que sentamos nessas carteiras.  – Digo já perdendo a paciência.

O que deu nelas hoje? Porquê sempre tem que existir na sua sala aqueles seres que se acham melhores do que todo resto do mundo?

Nossa Senhora dos Vilões Literários, sem paciência para isso hoje.

—O que tá acontecendo aqui, Loly?  – Amanda chega perguntando.

Agora sim, essas aprendizes a feiticeiras vão saber onde é o lugar delas.

—Meu amor, estava dizendo pra sua coleguinha, que o nome de vocês não está escrito nas carteiras. – Fala a Emanuela, e de onde estou vejo o veneno escorrendo da boca dela.

Naja.

—Primeiro, não me chame de meu amor. Segundo, eu não perguntei se o meu nome estava escrito na carteira. Terceiro, saiam dos nossos lugares ou nem esse seu cabelo duro e essa sua sombra ai do lado, irão te proteger quando a sua cara for parar acidentalmente na minha mão. – Fala, Amanda, com uma calma invejável.

Corações Online - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora