Uma semana depois
Eu já estava bem melhor, o ferimento do meu abdômen estava secando, mas os pontos ainda estavam la, as dores não passaram, só diminuíram
Peter vinha aqui todos os dias, me trazia comida e me fazia companhia. Hanna veio dois dias atrás, querendo saber do meu sumiço da faculdade, inventei que estava com cólica de rins e quando me dava essa crises demorava para melhorar.
Comprei um celular novo, pois aqueles idiotas roubaram o meu.
Falei com meus pais, três dias depois do acontecido, a noticia de que Gabriel estava morto já tinha chegado lá, mas as informações não eram corretas, disseram que acharam ele morto em uma estrada de terra, a policia esta investigando o caso, mas eu duvido muito que algo se resolva. O corpo foi mandado para lá, depois de meu pai ter desembolsado uma boa grana, por consideração com a mãe dele, porque por ele, Gabriel era enterrado como indigente, foram suas palavras.
Sentei na cama e me espreguicei, olhei no meu relógio, em cima do criado mudo e marca dez e quarenta e seis. Levantei e caminhei até o banheiro. fiz minha higiene pessoal e amarrei meus cabelos em um coque despojado.
Troquei meu pijama, por uma camiseta dos beatles. Estava com uma calcinha de short, então decidi ficar assim mesmo. Desci as escadas me escorando no corrimão, meu machucado ainda doía.
Fui até a cozinha, coloquei uma capsula de cappuccino na cafeteira elétrica e a liguei, enquanto isso preparei um misto quente.
...
Estava jogada no sofá da sala assistindo Vis a Vis, fazendo uma maratona dessa série maravilhosa, era oito e quinze da noite, quando escuto bater na porta. Levando do sofá bruscamente, me causando um pouco de dor.
_ Hum, droga.- Murmuro colocando a mão na barriga. Caminhei até a porta. _ Quem é?- Perguntei antes de abrir.
_ Peter.- A sua voz rouco soou do outro lado.
Meu coração errou uma batida.
Destranquei a porta, abrindo-a_ Oi.- Falei timidamente. Ele trajava, um terno preto, sua barba estava por fazer e seus olhos azuis brilhavam intensamente.
_ Oi, trouxe comida.- Ergueu a sacola em sua mão
_ Olha, só para você ficar ciente, se você estiver tentando me ganhar pelo estomago, você esta indo pelo caminho certo.- Falei tirando um sorriso incrível de seus lábios._ Vem, entra.- Falei, ele passou por mim e eu tranquei a porta.
Caminhamos até a cozinha.
_ Como se sente?- Colocou as coisas no balcão.
_ Bem melhor, mas ainda doí um pouco, nada insuportável.- Falei indo até a geladeira pegar a garrafa de coca cola, quando me virei, ele olhava descaradamente para minhas coxas.
_ Limpa a baba querido.- Disse o deixando totalmente sem graça.
_ Melhor você vestir uma calça. - Desviou o olhar.
_ Não tem domínio sobre você Peter Clark. - Dei o meu melhor sorriso, ele me encarou e balançou a cabeça negando.
_ Não vai se achando morena, é que meus olhos não remerecem ver esses dois cabos de vassoura andantes.- Referiu-se as minhas pernas e deu uma piscadela.
Vai ser lindo lá longe viu._ Vou fingir que acredito.- Passei por ele saindo dali.
Essa aproximação não vai dar muito certo.
Vesti uma calça legging preta e desci. Peter já tinha arrumado nossa comida, ele havia trago crepe, puxei uma banqueta e sentei de frente a ele.
_ Achei que nem viria hoje, normalmente você passa pela manhã.- Disse colocando um copo de coca para mim.
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Meu Ponto de Equilíbrio
RomanceEu lutei contra você, contra o seu sorriso, seu carinho, seu amor, mas você me conquistou de tal forma que eu não consigo explicar e eu me odeio por ser tão fraca a ponto de me entregar por inteira, sem estabelecer limites entre nós e por isso que h...